Perda da Guarda dos Filhos: O que leva os pais a perderem seus direitos?

Por que os pais perdem a guarda dos filhos? Em quais casos um pai ou uma mãe pode perder a guarda do próprio filho? Veja quais os principais aspectos deste tema e tire todas as suas dúvidas!

perda da guarda dos filhos

Saiba o que leva os pais a perderem a guarda dos filhos!

Se você está enfrentando preocupações sobre a possibilidade de perder a guarda dos seus filhos, saiba que não está sozinho.

A perda da guarda é uma situação delicada e que pode gerar muita ansiedade e incerteza. Mas o que exatamente significa perder a guarda dos filhos? Como isso pode acontecer e o que você pode fazer a respeito?

Se essas são dúvidas que você tem, continue lendo. Vamos debater juntos esse tema e entender quais são os seus direitos e opções disponíveis.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato:

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O que significa perder a guarda dos filhos?

Os pais perdem a guarda dos filhos através de decisão judicial que retira dos pais a responsabilidade legal de cuidar e tomar decisões em nome dos seus filhos menores.

Isso não significa necessariamente uma ruptura total do vínculo entre pais e filhos, mas, sim, uma redistribuição das responsabilidades parentais.

Assim, se um pai ou mãe é considerado incapaz de prover um ambiente seguro e estável para as crianças, o juiz pode decidir pela perda da guarda em benefício do outro progenitor ou de um terceiro responsável, como um avô ou uma avó.

Essa decisão é sempre baseada no melhor interesse das crianças, priorizando sua segurança e bem-estar.

Quais os tipos de guarda?

É importante compreendermos quais os tipos de guarda existem no nosso país, para que compreendamos melhor sobre a possibilidade de perdê-la.

No Brasil, existem quatro tipos de guarda para os filhos: guarda compartilhada, guarda unilateral, guarda alternada e guarda nidal.

1. Guarda Compartilhada

Na guarda compartilhada, ambos os pais participam ativamente das decisões sobre a vida dos filhos. A Lei nº 13.058/2014 determina que essa seja a opção preferencial, mesmo que os pais não concordem entre si.

2. Guarda Unilateral

Na guarda unilateral, apenas um dos pais toma as decisões sobre a vida dos filhos. O outro pai tem direito de visitas e deve supervisionar o bem-estar da criança. O Código Civil, no Art. 1.583, regula essa modalidade.

3. Guarda Alternada

Na guarda alternada, os filhos passam períodos alternados com cada um dos pais. Embora não seja a opção mais recomendada, alguns pais escolhem esse modelo para dividir o tempo de convivência.

4. Guarda Nidal

Na guarda nidal, os filhos ficam na mesma casa, enquanto os pais se revezam para cuidar deles. Esse modelo busca oferecer estabilidade para a criança, mas pode ser complicado para os pais.

A guarda dos filhos é regulamentada pelo Código Civil (Lei nº 10.406/2002) e pela Lei nº 13.058/2014.

Em que casos os pais podem perder a guarda do filho?

Em que casos os pais podem perder a guarda do filho?

Em que casos os pais podem perder a guarda do filho?

Muitas podem ser as razões para uma mãe ou pai perder a guarda de um filho. No entanto, as mais comuns são:

Casos de negligência ou abuso físico, emocional ou sexual são considerados graves e podem resultar na perda da guarda.

Isso ocorre quando os pais não conseguem prover condições básicas de segurança, saúde e bem-estar para os filhos, bem como alimentação adequada, moradia segura e acesso à educação e saúde.

O abuso de substâncias como álcool ou drogas pode afetar significativamente a capacidade dos pais de cuidar adequadamente dos filhos.

Em casos de divórcio ou separação, a guarda dos filhos pode ser decidida pelo tribunal com base no melhor interesse da criança.

Perda da Guarda: O que diz a Lei?

Algumas leis são importantes para se atentar no que se refere os pais perdem a guarda dos filhos.

Nesse contexto, podemos mencionar, por exemplo, a Lei nº 13.058/2014, também conhecida como Lei de Guarda Compartilhada. Ela estabelece que, mesmo em casos de separação ou divórcio, ambos os pais devem continuar participando ativamente na vida dos filhos. Salvo se isso não for possível ou prejudicial ao bem-estar da criança.

Vale ressaltar que, em 2023, foi sancionada a lei nº 14.713 que impede a concessão da guarda compartilhada em caso de violência doméstica.

Outra legislação brasileira importante no caso de guarda dos filhos é o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Por isso, o ECA estabelece os direitos fundamentais das crianças e adolescentes, incluindo o direito a um ambiente familiar saudável e seguro.

Em casos de negligência ou abuso, por exemplo, o ECA prevê medidas de proteção à criança, que podem incluir a perda da guarda.

Além disso, o Código Civil regula questões relacionadas à guarda dos filhos, incluindo os direitos e deveres dos pais e os critérios para a sua perda.

Quero reaver a guarda do meu filho. O que fazer?

Contrate um advogado! O primeiro passo para reaver uma decisão em que os pais perdem a guarda dos filhos é procurar assistência jurídica.

O profissional especialista poderá te orientar quanto ao passo a passo ideal para ter seu filho de volta. Ele será responsável por fazer a análise de seu caso e chegar a estratégias que aumentem suas chances de sucesso.

No entanto, atenção! Você precisa comprovar que venceu as condições que te fizeram perder a guarda do filho. Portanto, converse com seu advogado e reúna as evidências necessárias.

Se você precisa de ajuda jurídica, nosso escritório de advocacia está à disposição! O VLV Advogados conta com profissionais experientes e capacitados que podem te ajudar. Não hesite em nos contatar.

Entre em contato conosco via WhatsApp e tire suas dúvidas! Garantimos um atendimento atencioso e humanizado.

Consequências da perda da guarda de filhos

A perda da guarda dos filhos pode ter diversas consequências emocionais, sociais e legais, tanto para os pais quanto para as crianças envolvidas. Por exemplo:

Quem fica com a guarda da criança quando os pais morrem?

Quando ambos os pais de uma criança falecem, o sistema jurídico precisa intervir para garantir que a criança receba um cuidado adequado e seguro. Aqui estão os detalhes do processo e das opções disponíveis:

  • Decisão Judicial com Foco no Melhor Interesse da Criança: A guarda da criança é definida em juízo, com base em avaliações detalhadas para determinar quem pode prover segurança, afeto, educação e estabilidade emocional. O juiz avalia não só a estrutura financeira, mas também o vínculo afetivo e as condições emocionais de quem irá assumir a guarda.
  • Preferência por Familiares Próximos: Geralmente, familiares próximos têm prioridade na guarda. Avós, tios e irmãos maiores de idade são considerados potenciais responsáveis, desde que estejam aptos a cuidar da criança. A avaliação inclui entrevistas e, em alguns casos, visitas de assistentes sociais para averiguar o ambiente doméstico.
  • Indicação dos Pais em Vida: Se os pais indicaram, em testamento ou outro documento formal, quem desejariam que cuidasse da criança em caso de falecimento, o juiz pode dar preferência a essa indicação, considerando as condições e o perfil do indicado. No entanto, a decisão final depende sempre do melhor interesse da criança, independentemente da escolha dos pais.
  • Tutela Provisória e Medidas de Proteção: Caso não haja familiares ou se o ambiente oferecido pelos parentes não seja considerado adequado, o juiz pode nomear um tutor temporário para a criança, que assume a guarda até que uma solução mais permanente seja determinada.
  • Família Substituta e Adoção: Quando não existem familiares ou conhecidos adequados e dispostos, a criança pode ser encaminhada para uma família substituta ou processo de adoção. Antes de uma decisão definitiva, a criança pode ser acolhida em instituições próprias, mas a lei brasileira prioriza a adoção para assegurar que a criança cresça em um ambiente familiar.
  • Acompanhamento Judicial e Social: Durante e após a decisão, o responsável pela guarda da criança é frequentemente acompanhado por assistentes sociais e pode passar por visitas de supervisão para assegurar que o ambiente familiar continua adequado e em benefício do bem-estar do menor.

Outras dúvidas frequentes sobre o tema:

  1. Quais são os casos em que a mãe perde a guarda de um filho?

Como mencionado, casos que envolvam negligências, abusos, vícios e afins, podem fazer com que uma mãe perca a guarda de sua criança. Além deles, é possível citar:

A falta de responsabilidade parental. Neste caso, a mãe não assume as responsabilidades parentais. Por exemplo, não garante educação, saúde e segurança do filho.

O ambiente familiar inadequado. Em algumas situações, o ambiente familiar é considerado prejudicial para a criança. Ou seja, isso pode incluir conflitos, agressões, violências doméstica e sexuais.

Condenação criminal. Quando uma mãe é condenada por crimes graves relacionados ao bem-estar da criança, contudo, ela pode perder a guarda do filho.

  1. Em que casos a guarda pode ficar com o pai?

A guarda pode ser atribuída ao pai em diversas circunstâncias, tais como:

  1. O que pode fazer um pai perder o direito de ver o filho?

Um pai pode perder o direito de visitação do filho em casos de:

  1. Risco à segurança da criança: Se houver evidências de que a presença do pai representa um risco à segurança física ou emocional da criança.
  2. Descumprimento de determinações judiciais: Se o pai não cumprir as determinações judiciais relacionadas ao direito de visita, como não comparecer às visitas agendadas.
  3. Comportamento inadequado ou abusivo: Se o pai apresentar comportamento inadequado, violento ou abusivo durante as visitas, colocando a criança em perigo.

Um recado importante para você!

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Sabemos que o tema perda da guarda dos filhos pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista. O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia 

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • LUIZ FOTO

    •Advogado familiarista, cogestor do VLV Advogados Membro Associado do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) Capacitação pela AASP em questões de direito civil, especialmente direito das famílias/sucessões e pela PUC/RJ em alienação parental e perícias psicológicas

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