Pagamento de pensão alimentícia: quando e como?

Descubra quando é obrigatório pagar pensão alimentícia, quem tem direito a recebê-la e como funciona o cálculo e a forma de pagamento!

Pagamento de pensão alimentícia: quando e como?

Pagamento de pensão alimentícia: quando e como?

O pagamento de pensão alimentícia é um dos temas mais comuns e importantes no direito de família, pois envolve diretamente o sustento e a dignidade de quem não pode se manter sozinho.

Seja para filhos menores, ex-cônjuges ou parentes próximos, a pensão é uma obrigação legal que busca equilibrar as responsabilidades entre as partes, garantindo as necessidades básicas de quem depende dela.

No entanto, muitas dúvidas surgem sobre quando é obrigatória, quem pode solicitar, como é calculada e quais são as formas de pagamento.

Neste artigo, abordaremos esses aspectos para esclarecer as principais questões sobre o tema.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: https://forms.gle/GmG5qjiVa2tpoejf7

Qual a data correta para pagamento de pensão alimentícia?

A data correta para o pagamento da pensão alimentícia geralmente é definida na decisão judicial ou no acordo homologado entre as partes.

Na maioria dos casos, os tribunais estabelecem que o pagamento deve ser feito até o dia 10 de cada mês, salvo disposição diferente.

Essa data é amplamente utilizada porque coincide com o período em que a maioria das pessoas recebe seus salários, facilitando o cumprimento da obrigação.

Se não houver uma data especificada na decisão judicial, recomenda-se que o pagamento seja feito no início do mês, garantindo que os beneficiários tenham os recursos necessários para atender suas despesas.

É importante cumprir rigorosamente o prazo estabelecido, pois o atraso no pagamento pode gerar consequências graves, como o acréscimo de juros e multas, além da possibilidade de execução judicial e até mesmo prisão civil, conforme prevê o Código de Processo Civil. Por isso, é fundamental que o devedor mantenha-se atento às suas obrigações para evitar complicações legais.

Qual a regra para pagamento de pensão alimentícia?

O pagamento da pensão alimentícia deve seguir as diretrizes estabelecidas por decisão judicial ou acordo homologado, sendo calculado com base no binômio necessidade de quem recebe e capacidade financeira de quem paga.

O valor é definido de forma a garantir o sustento de quem não pode se manter sozinho, como filhos, ex-cônjuges ou parentes, e pode ser pago diretamente em dinheiro ou por meio do custeio de despesas específicas, como educação e saúde.

Geralmente, o pagamento é realizado mensalmente, com um prazo fixado, normalmente até o dia 10 de cada mês, salvo determinação diversa no processo. Além disso, o valor da pensão é sujeito a atualizações periódicas, de acordo com índices de inflação, para preservar o poder de compra do beneficiário.

A obrigação permanece enquanto houver necessidade comprovada, como no caso de filhos que ainda dependem economicamente, mesmo após os 18 anos.

O descumprimento dessas regras pode acarretar sérias consequências legais, incluindo cobrança judicial, execução da dívida e até prisão civil, reforçando a importância de cumprir essa obrigação de maneira correta e dentro dos prazos estabelecidos.

Qual a nova lei da pensão alimentícia de 2024 e 2025?

Criança recebendo pensão alimentícia em 2025.

Qual a nova lei da pensão alimentícia de 2024 e 2025?

Em 2024, foram implementadas alterações significativas na legislação referente à pensão alimentícia no Brasil.

Uma das principais mudanças foi a introdução de um mecanismo que permite a revisão judicial do valor da pensão a cada dois anos, considerando possíveis mudanças financeiras de ambas as partes, como aumento ou redução de renda, e novas despesas no orçamento familiar.

Além disso, o reajuste do salário mínimo impacta diretamente os valores das pensões alimentícias que são calculadas com base nesse parâmetro.

Em 2025, o salário mínimo foi reajustado para R$1.518,00, representando um aumento de 7,42% em relação a 2024. 

Consequentemente, as pensões atreladas ao salário mínimo também foram ajustadas automaticamente.

Por exemplo, uma pensão fixada em 30% do salário mínimo passou a ser de R$455,40.

Essas mudanças visam assegurar que os valores das pensões alimentícias reflitam de forma mais precisa as condições financeiras dos envolvidos e as necessidades dos beneficiários, promovendo maior justiça e equilíbrio nas relações familiares.

O que acontece se eu não fizer o pagamento da pensão alimentícia?

Pessoa fazendo pagamento atrasado de pensão alimentícia.

O que acontece se eu não fizer o pagamento da pensão alimentícia?

O não pagamento da pensão alimentícia pode gerar sérias consequências legais para o devedor, que variam de medidas administrativas a sanções mais severas.

A seguir estão os principais efeitos do descumprimento dessa obrigação:

O descumprimento reiterado pode gerar consequências ainda mais graves, como a perda de guarda ou de direitos parentais em casos extremos.

Por isso, é essencial priorizar o pagamento da pensão alimentícia e, em caso de dificuldades financeiras, buscar uma revisão judicial do valor para adequá-lo à nova realidade.

Dessa forma, evita-se o acúmulo de dívidas e sanções legais.

Preciso contratar um advogado para garantir o pagamento da pensão alimentícia?

Sim, contratar um advogado pode ser fundamental para garantir o pagamento da pensão alimentícia, especialmente se o devedor não está cumprindo a obrigação ou se você enfrenta dificuldades para receber os valores devidos.

O advogado é o profissional capacitado para orientar e representar seus interesses no processo, garantindo que seus direitos ou os de seus dependentes sejam assegurados.

Um advogado pode ajudar de várias formas, como:

Embora em algumas situações seja possível entrar com ações sem advogado, especialmente em casos de menor complexidade, o acompanhamento profissional é altamente recomendado. 

Ele assegura que o processo seja conduzido de maneira eficiente, evitando erros que possam atrasar ou comprometer o recebimento da pensão alimentícia.

O que fazer se eu não puder pagar a pensão alimentícia?

Se você não puder pagar a pensão alimentícia devido a dificuldades financeiras, é essencial agir rapidamente e de forma legal para evitar consequências graves.

Veja os passos que você pode tomar:

i. Não ignore a obrigação, deixar de pagar a pensão sem comunicar a situação ao Judiciário pode levar a ações como cobrança judicial, bloqueio de bens ou até prisão civil.

ii. Busque uma revisão do valor, o caminho correto é solicitar uma ação de revisão de alimentos.

Essa ação permite ajustar o valor da pensão à sua nova realidade financeira. Para isso, você precisará comprovar ao juiz a mudança em sua condição, como perda de emprego, redução salarial ou aumento de despesas essenciais.

iii. Mantenha pagamentos parciais, se possível, tente pagar parte do valor enquanto aguarda a decisão judicial. Isso demonstra boa-fé e compromisso com a obrigação.

iv. Contratar um advogado especializado em direito de família é fundamental para orientá-lo no processo de revisão.

Ele ajudará a reunir documentos, elaborar a petição e defender seu caso no tribunal.

v. Por último, apresente ao juiz provas da sua situação financeira, como contracheques, comprovantes de desemprego, despesas fixas e outros que justifiquem a impossibilidade de pagar o valor integral.

Lembre-se de que a pensão alimentícia é uma prioridade legal, pois garante o sustento de quem depende dela.

Agir prontamente e buscar uma solução judicial é a melhor forma de evitar problemas maiores, como o acúmulo de dívidas e sanções legais.

Um recado final para você!

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica.

Sabemos que o tema “Pagamento de pensão alimentícia: quando e como?” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • luiz azul

    •Advogado familiarista, cogestor do VLV Advogados Membro Associado do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM) Capacitação pela AASP em questões de direito civil, especialmente direito das famílias/sucessões e pela PUC/RJ em alienação parental e perícias psicológicas

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