Como funciona o Sistema Eleitoral Brasileiro? Saiba tudo!

Você sabia que o sistema eleitoral brasileiro é um dos mais avançados e auditáveis do mundo? Entenda como ele funciona e por que é fundamental para garantir a democracia!

sistema eleitoral brasileiro

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O Sistema Eleitoral Brasileiro é o mecanismo pelo qual os brasileiros escolhem seus representantes políticos.

Dividido em diferentes tipos de eleições, como para presidente, governadores, senadores, deputados e vereadores, o sistema mistura modelos de votação proporcional e majoritário.

Entender como cada voto é contabilizado e como os representantes são eleitos é essencial para exercer plenamente a cidadania.

Sabemos que muitos brasileiros têm dúvidas e questionam o funcionamento e eficiência do nosso sistema, especialmente em ano de eleições.

Por esse motivo, neste artigo, vamos explicar de forma clara como funciona o Sistema Eleitoral Brasileiro, suas regras e particularidades! Desse modo, esperamos contribuir com o entendimento desse tema tão importante para o Brasil.

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Qual é o modelo de eleições usado atualmente no Brasil?

O sistema eleitoral brasileiro define a escolha dos representantes governamentais nos poderes Legislativo e Executivo através do voto popular.

Esse voto é a principal forma de participação direta da população no processo político do país. Estabelecido pela Constituição Federal de 1988, o sistema é regulamentado e fiscalizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

As eleições no Brasil acontecem a cada dois anos, alternando entre eleições municipais e gerais.

O modelo eleitoral no Brasil é composto por três tipos principais: eleições majoritárias em um único turno, eleições majoritárias em dois turnos e eleições proporcionais. 

Nas eleições majoritárias, o candidato mais votado vence, e podem ocorrer em um ou dois turnos, dependendo do cargo.

Já nas eleições proporcionais, usadas para eleger deputados e vereadores, as vagas são distribuídas proporcionalmente ao número de votos que cada partido ou coligação recebe.

A Constituição de 1988 também determina quem pode votar:

Todos os cidadãos brasileiros acima de 16 anos têm o direito ao voto, sendo obrigatório para aqueles entre 18 e 70 anos, enquanto jovens de 16 e 17 anos, idosos acima de 70 anos e analfabetos têm o voto facultativo.

A votação no Brasil é realizada de forma eletrônica e é projetada para ser eficiente e segura. No dia da eleição, os eleitores vão ao local de votação designado, onde devem apresentar um documento de identidade com foto e o título de eleitor, se solicitado.

Após a identificação, o eleitor recebe uma senha para acessar a urna eletrônica. Em seguida, ele se dirige à cabine de votação e usa a urna para escolher seus candidatos.

A urna eletrônica permite que o voto seja registrado digitalmente. O processo é rápido e garante o sigilo do voto.

Após o término da votação, as urnas são fechadas e os votos são transmitidos para a central de apuração.

Todo o sistema é monitorado por órgãos e entidades responsáveis, garantindo que as eleições sejam transparentes e reflitam a vontade dos eleitores.

Outro ponto relevante do nosso sistema eleitoral é a existência da Justiça Eleitoral, uma Justiça Especializada em garantir a legalidade e transparência das eleições.

Por sua vez, trata de todos os aspectos do processo eleitoral, desde o registro de candidatos até a apuração dos votos.

A Justiça Eleitoral é composta por três órgãos principais:

  1. Tribunal Superior Eleitoral (TSE): Responsável por supervisionar todo o processo eleitoral, definir normas e procedimentos e resolver questões que envolvem eleições em nível nacional.
  2. Tribunais Regionais Eleitorais (TREs): Cuidam das eleições estaduais e municipais, organizando e supervisionando o processo eleitoral em suas respectivas jurisdições.
  3. Juntas Eleitorais: Responsáveis por organizar as eleições em nível municipal. Elas cuidam do cadastramento dos eleitores, da instalação das urnas e da contagem dos votos nas seções eleitorais.

Além dessas estruturas, a Justiça Eleitoral realiza diversos procedimentos para garantir a integridade do processo, como a auditoria das urnas eletrônicas e a verificação da lisura das eleições.

O objetivo é assegurar que as eleições sejam justas, transparentes e que a vontade dos eleitores seja respeitada.

Como é o funcionamento da democracia no Brasil?

A democracia no Brasil é baseada em princípios de soberania popular, participação cidadã e respeito às leis.

O país adota um sistema democrático representativo, no qual os cidadãos elegem seus representantes para o Executivo e o Legislativo. As eleições são realizadas a cada dois anos, alternando entre municipais e gerais.

O voto é obrigatório para os cidadãos entre 18 e 70 anos e facultativo para jovens de 16 e 17 anos, maiores de 70 anos e analfabetos.

Essa participação eleitoral garante que os cidadãos tenham voz na escolha dos governantes e na formação do Legislativo.

Além das eleições, a democracia brasileira é sustentada por instituições que promovem a separação dos poderes:

Cada um desses poderes tem funções específicas e atua de forma independente, garantindo o equilíbrio e o controle mútuo.

O Executivo, liderado pelo presidente da República, governa e administra o país. O Legislativo, composto pelo Congresso Nacional, cria leis e fiscaliza o Executivo. O Judiciário, com o Supremo Tribunal Federal como órgão máximo, interpreta e aplica as leis, assegurando a justiça.

A Constituição Federal de 1988 é o fundamento legal que orienta e garante os direitos e deveres dos cidadãos, assegurando a proteção das liberdades individuais e coletivas.

O que é sistema eleitoral majoritário?

O sistema majoritário é um modelo de eleição no qual o candidato que obtiver a maioria dos votos é eleito. Esse sistema é utilizado para cargos como presidente, governadores, prefeitos e senadores no Brasil.

Existem duas formas principais desse sistema: o modelo de um turno e o de dois turnos.

No modelo de um turno, o candidato que recebe mais votos que os outros é eleito, mesmo que não alcance a maioria absoluta.

Já no modelo de dois turnos, se nenhum candidato obtiver mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno, é realizado um segundo turno entre os dois candidatos mais votados.

O sistema majoritário é simples e direto, buscando escolher o candidato com o maior apoio popular. Esse método facilita a formação de governos claros e com forte mandato, já que o eleito é aquele que teve mais votos.

No entanto, pode limitar a representação de minorias e partidos menores, uma vez que o vencedor é apenas aquele que obtém a maior quantidade de votos, e não uma representação proporcional de todas as preferências eleitorais.

O que é sistema eleitoral proporcional?

O sistema proporcional é um modelo de eleição usado para garantir que a distribuição de vagas em cargos legislativos reflita a proporção de votos recebidos pelos partidos e candidatos.

Em vez de eleger apenas o candidato com o maior número de votos, como no sistema majoritário, o sistema proporcional busca refletir mais fielmente a diversidade de opiniões dos eleitores.

No Brasil, esse sistema é usado para eleições de deputados federais, estaduais e vereadores.

No sistema proporcional, os votos são contabilizados para partidos ou coligações, e não apenas para candidatos individuais.

Após a contagem dos votos, as vagas são distribuídas com base na proporção de votos que cada partido ou coligação recebeu.

Desse modo, isso permite que partidos menores e com menos votos também possam eleger representantes, garantindo uma representação mais diversificada no Legislativo.

Assim, a composição das câmaras reflete melhor a vontade da população.

O que é o sistema eleitoral misto?

O sistema eleitoral misto é uma combinação de dois modelos de votação: o majoritário e o proporcional. Esse sistema busca unir os benefícios de ambos para garantir uma representação mais equilibrada.

No Brasil, ele é utilizado para eleger deputados federais e estaduais. No sistema misto, parte das vagas é preenchida por candidatos eleitos pelo sistema majoritário e outra parte por candidatos eleitos pelo sistema proporcional.

Especificamente, no sistema eleitoral misto, os eleitores votam em dois tipos de candidaturas.

Primeiro, eles escolhem candidatos individuais em um modelo majoritário, no qual os mais votados são eleitos. Em seguida, votam em partidos ou coligações para preencher as vagas restantes de acordo com a proporção de votos recebidos por cada partido.

Esse método combina a clareza do sistema majoritário com a representatividade do sistema proporcional, permitindo que tanto candidatos com maior apoio individual quanto partidos com apoio mais amplo sejam representados no Legislativo.

O que é um sistema eleitoral auditável?

Recentemente (Julho/2024), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, fez uma afirmação falsa em comício, alegando que as eleições brasileiras não são auditadas. Por sua vez, isso chamou a atenção dos brasileiros.

O que significa ser um sistema auditável?

Um sistema eleitoral auditável é um sistema de votação que permite verificar e garantir a precisão e a integridade dos resultados eleitorais.

Esse tipo de sistema inclui mecanismos que possibilitam a conferência dos votos e a confirmação de que a apuração foi realizada corretamente.

Nesse sentido, a afirmação de Maduro é errada, pois o processo eleitoral no Brasil inclui vários mecanismos de auditoria.

Antes da votação, por exemplo, cada urna eletrônica gera um extrato chamado “zerésima”, que confirma que a urna está vazia de votos antes do início da votação.

Além disso, a Justiça Eleitoral realiza testes de integridade, nos quais as urnas são sorteadas e verificadas para garantir a precisão dos votos.

Esses testes são acompanhados por entidades nacionais e internacionais, bem como por representantes de partidos políticos, assegurando a confiabilidade do sistema.

Desde 2022, esses testes também utilizam biometria de eleitores reais para maior segurança. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) coleta dados biométricos desde 2008 para garantir a autenticidade dos eleitores e prevenir fraudes.

Desse modo, o sistema eleitoral brasileiro é, sim, auditável. E a auditabilidade é crucial para assegurar a confiança no processo eleitoral.

Com um sistema auditável, é possível realizar recontagens ou revisões dos votos em caso de dúvidas ou suspeitas. Dessa forma, a transparência e a segurança do processo eleitoral são reforçadas, aumentando a credibilidade do sistema democrático.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário. 

Autor

  • Dr. João Valença

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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