Como despejar um inquilino: Resolva conflitos de aluguel

Descubra como despejar um inquilino de forma legal e sem complicações. Saiba os direitos do proprietário e inquilino no processo de despejo.

Como despejar um inquilino: Resolva conflitos de aluguel

Como despejar um inquilino: Resolva conflitos de aluguel

Você está enfrentando problemas com um inquilino que não paga o aluguel ou se recusa a desocupar o imóvel?

A boa notícia é que existe uma solução. O processo de despejo pode ser demorado e exigir paciência, mas com as orientações certas, você conseguirá lidar com essa situação de maneira legal e justa.

Neste artigo, vamos explicar em detalhes como despejar um inquilino no Brasil, os direitos e deveres de ambas as partes, e como você pode se preparar para evitar problemas no futuro.

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O que é o despejo?

O despejo é a ação judicial utilizada por proprietários de imóveis para recuperar a posse do imóvel alugado, seja por falta de pagamento, término do contrato ou outras violações.

É uma ferramenta importante para garantir que os direitos do proprietário sejam respeitados, mas também é cercada de requisitos legais para proteger os inquilinos de abusos.

Você deve entender que o despejo só pode ser realizado mediante uma ordem judicial, ou seja, você precisa entrar com um processo na Justiça para ter o direito de retomar a posse do imóvel.

Não pode, de maneira nenhuma, tomar atitudes como trocar as fechaduras ou retirar os pertences do inquilino por conta própria. Isso é considerado ilegal e pode causar mais problemas para você.

Motivos para despejar um inquilino

Existem várias razões pelas quais você pode querer despejar um inquilino, mas as mais comuns incluem:

Falta de pagamento do aluguel:

O motivo mais recorrente. O inquilino deixa de pagar o aluguel por um período e o proprietário, ao não receber, tem o direito de solicitar a desocupação do imóvel.

Descumprimento de cláusulas contratuais:

Isso pode incluir coisas como danificar o imóvel, sublocar o imóvel sem permissão, entre outras.

Fim do prazo do contrato:

Se o contrato chegou ao fim e você deseja retomar a posse do imóvel, pode entrar com um pedido de despejo caso o inquilino não saia voluntariamente.

Uso inadequado do imóvel:

Por exemplo, se o imóvel residencial está sendo utilizado para fins comerciais, o que não foi permitido em contrato.

Desocupação por conveniência do proprietário:

Em alguns casos, mesmo que o inquilino esteja em dia com suas obrigações, o proprietário pode solicitar o imóvel de volta para uso próprio ou de seus familiares. Nesses casos, o proprietário deve seguir prazos e regras específicas.

O que fazer quando o inquilino não paga o aluguel?

Se você está passando por essa situação, a primeira coisa que precisa fazer é documentar tudo.

Guarde os recibos de aluguel, contratos, notificações enviadas ao inquilino e qualquer outra evidência que comprove a dívida ou descumprimento das obrigações.

A partir de um determinado número de meses de atraso no pagamento (geralmente a partir de um mês já pode ser suficiente), você pode entrar com uma ação de despejo por falta de pagamento.

Mas antes disso, é importante tentar resolver a questão amigavelmente. Notifique o inquilino por escrito sobre a dívida, dê um prazo para regularização e, caso ele não pague, então sim você pode buscar o auxílio da Justiça.

Ação de despejo: como funciona o processo?

Para iniciar o processo de despejo, você precisará de um advogado, pois é obrigatório em ações judiciais.

O advogado irá protocolar uma petição inicial no Tribunal competente, explicando os motivos do despejo, anexando provas (como o contrato de aluguel e a comprovação da inadimplência) e solicitando a retomada do imóvel.

Etapas da ação de despejo:

Notificação extrajudicial:

Antes de ingressar com a ação, é recomendável notificar o inquilino extrajudicialmente. Essa notificação serve como um aviso formal para que o inquilino regularize a situação (se for por falta de pagamento) ou desocupe o imóvel.

Petição inicial:

Caso o inquilino não resolva a questão amigavelmente, o advogado protocolará a ação judicial de despejo. Nessa petição, o proprietário explica a situação ao juiz e pede a ordem de despejo.

Citação do inquilino:

O inquilino será notificado oficialmente sobre a ação e terá um prazo para apresentar sua defesa.

Tentativa de acordo:

Muitas vezes, o juiz tentará promover uma audiência de conciliação para que as partes entrem em um acordo. Isso pode evitar que o processo se arraste.

Sentença de despejo:

Caso o acordo não seja possível e o inquilino não tenha defesa válida, o juiz pode decidir pela expedição de um mandado de despejo, dando um prazo para que o inquilino desocupe o imóvel.

Desocupação do imóvel:

Se o inquilino não desocupar voluntariamente após a sentença, o oficial de Justiça poderá agir para garantir a desocupação forçada do imóvel, sempre seguindo os trâmites legais.

Quanto tempo demora uma ação de despejo?

O tempo de uma ação de despejo pode variar bastante dependendo da região e do caso específico. Em média, esse processo pode durar de 6 meses a 2 anos.

Alguns fatores que podem influenciar esse prazo incluem a resistência do inquilino em desocupar o imóvel, se há possibilidade de conciliação e o acúmulo de processos no Tribunal.

E se o inquilino não tiver contrato?

Pode acontecer de você ter alugado um imóvel sem um contrato formal por escrito.

Essa situação é mais comum do que se imagina, mas, felizmente, ainda é possível realizar o despejo de um inquilino que não tem contrato.

No Brasil, a Lei do Inquilinato também protege o proprietário em casos assim, desde que você consiga comprovar que o imóvel foi alugado para aquela pessoa.

E-mails, mensagens, transferências bancárias e testemunhas podem ajudar nessa comprovação.

No entanto, sem um contrato formal, o processo pode ser mais complicado. Por isso, recomendamos que sempre formalize um contrato de aluguel por escrito para evitar complicações futuras.

Direitos do inquilino no processo de despejo

Muitas vezes, a palavra “despejo” assusta o inquilino, mas é importante lembrar que ele também tem direitos. Mesmo em casos de inadimplência, a Lei do Inquilinato prevê algumas proteções para o locatário, como o direito à notificação prévia e prazos razoáveis para a desocupação.

Por exemplo, se o inquilino estiver inadimplente, ele tem a possibilidade de evitar o despejo pagando a dívida em atraso, além das multas e encargos previstos no contrato.

Isso pode ser feito até mesmo durante o processo judicial, garantindo a continuidade do contrato de locação.

Além disso, caso o despejo seja motivado por outros motivos (como o fim do contrato ou a necessidade de uso do imóvel pelo proprietário), o inquilino terá um prazo maior para desocupar o imóvel, que pode variar de 30 a 90 dias, dependendo do caso.

Como evitar problemas com inquilinos?

Ninguém quer chegar ao ponto de ter que despejar um inquilino, então é sempre bom tomar algumas precauções antes de alugar seu imóvel.

Aqui vão algumas dicas para evitar problemas futuros:

Faça um contrato de aluguel detalhado:

Certifique-se de que todas as obrigações do inquilino e do proprietário estão bem claras no contrato. Isso inclui o valor do aluguel, datas de pagamento, multas por atraso e as condições de desocupação.

Faça uma vistoria do imóvel:

É essencial fazer uma vistoria detalhada tanto na entrada quanto na saída do inquilino. Isso evita problemas relacionados a danos no imóvel.

Escolha bem o inquilino:

Sempre peça referências e comprove a capacidade de pagamento do inquilino antes de fechar o contrato. Consultar o histórico de crédito também é uma boa ideia.

Mantenha um diálogo aberto:

Se você perceber que o inquilino está tendo dificuldades para pagar o aluguel ou cumprindo outras obrigações, tente resolver a questão amigavelmente. Um bom relacionamento pode evitar muitos problemas.

Conclusão

Despejar um inquilino pode ser uma tarefa difícil, tanto emocional quanto juridicamente. No entanto, ao seguir os passos corretos e entender os seus direitos e os do inquilino, é possível resolver o problema de maneira justa e dentro da lei.

Se você está passando por uma situação assim, não hesite em procurar o auxílio de um advogado especializado em Direito Imobiliário para garantir que tudo seja feito da maneira certa.

A paciência e o preparo são seus maiores aliados nesse processo. E, claro, sempre que possível, tente resolver os problemas de forma amigável antes de recorrer à Justiça.

Isso pode economizar tempo, dinheiro e muita dor de cabeça para ambas as partes.

Se você tiver mais dúvidas sobre como despejar um inquilino, sobre contratos de aluguel ou qualquer outra questão relacionada a aluguel de imóveis, deixe seu comentário abaixo ou entre em contato.

Vamos ajudá-lo a entender melhor seus direitos e deveres.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário.

Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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