Como despejar um inquilino: Resolva conflitos de aluguel
Descubra como despejar um inquilino de forma legal e sem complicações. Saiba os direitos do proprietário e inquilino no processo de despejo.
Você está enfrentando problemas com um inquilino que não paga o aluguel ou se recusa a desocupar o imóvel?
A boa notícia é que existe uma solução. O processo de despejo pode ser demorado e exigir paciência, mas com as orientações certas, você conseguirá lidar com essa situação de maneira legal e justa.
Neste artigo, vamos explicar em detalhes como despejar um inquilino no Brasil, os direitos e deveres de ambas as partes, e como você pode se preparar para evitar problemas no futuro.
Se você quiser economizar tempo e resolver seu caso rapidamente, peça a ajuda de nossos especialistas para criar ou ajustar uma estratégia! Basta clicar aqui: https://forms.gle/GmG5qjiVa2tpoejf7.
Desse modo, pensando em te ajudar, preparamos este artigo no qual você aprenderá:
- O que é o despejo?
- Motivos para despejar um inquilino
- O que fazer quando o inquilino não paga o aluguel?
- Ação de despejo: como funciona o processo?
- Quanto tempo demora uma ação de despejo?
- E se o inquilino não tiver contrato?
- Direitos do inquilino no processo de despejo
- Como evitar problemas com inquilinos?
- Conclusão
- Um recado importante para você!
- Autor
O que é o despejo?
O despejo é a ação judicial utilizada por proprietários de imóveis para recuperar a posse do imóvel alugado, seja por falta de pagamento, término do contrato ou outras violações.
É uma ferramenta importante para garantir que os direitos do proprietário sejam respeitados, mas também é cercada de requisitos legais para proteger os inquilinos de abusos.
Você deve entender que o despejo só pode ser realizado mediante uma ordem judicial, ou seja, você precisa entrar com um processo na Justiça para ter o direito de retomar a posse do imóvel.
Não pode, de maneira nenhuma, tomar atitudes como trocar as fechaduras ou retirar os pertences do inquilino por conta própria. Isso é considerado ilegal e pode causar mais problemas para você.
Motivos para despejar um inquilino
Existem várias razões pelas quais você pode querer despejar um inquilino, mas as mais comuns incluem:
Falta de pagamento do aluguel:
O motivo mais recorrente. O inquilino deixa de pagar o aluguel por um período e o proprietário, ao não receber, tem o direito de solicitar a desocupação do imóvel.
Descumprimento de cláusulas contratuais:
Isso pode incluir coisas como danificar o imóvel, sublocar o imóvel sem permissão, entre outras.
Fim do prazo do contrato:
Se o contrato chegou ao fim e você deseja retomar a posse do imóvel, pode entrar com um pedido de despejo caso o inquilino não saia voluntariamente.
Uso inadequado do imóvel:
Por exemplo, se o imóvel residencial está sendo utilizado para fins comerciais, o que não foi permitido em contrato.
Desocupação por conveniência do proprietário:
Em alguns casos, mesmo que o inquilino esteja em dia com suas obrigações, o proprietário pode solicitar o imóvel de volta para uso próprio ou de seus familiares. Nesses casos, o proprietário deve seguir prazos e regras específicas.
O que fazer quando o inquilino não paga o aluguel?
Se você está passando por essa situação, a primeira coisa que precisa fazer é documentar tudo.
Guarde os recibos de aluguel, contratos, notificações enviadas ao inquilino e qualquer outra evidência que comprove a dívida ou descumprimento das obrigações.
A partir de um determinado número de meses de atraso no pagamento (geralmente a partir de um mês já pode ser suficiente), você pode entrar com uma ação de despejo por falta de pagamento.
Mas antes disso, é importante tentar resolver a questão amigavelmente. Notifique o inquilino por escrito sobre a dívida, dê um prazo para regularização e, caso ele não pague, então sim você pode buscar o auxílio da Justiça.
Ação de despejo: como funciona o processo?
Para iniciar o processo de despejo, você precisará de um advogado, pois é obrigatório em ações judiciais.
O advogado irá protocolar uma petição inicial no Tribunal competente, explicando os motivos do despejo, anexando provas (como o contrato de aluguel e a comprovação da inadimplência) e solicitando a retomada do imóvel.
Etapas da ação de despejo:
Notificação extrajudicial:
Antes de ingressar com a ação, é recomendável notificar o inquilino extrajudicialmente. Essa notificação serve como um aviso formal para que o inquilino regularize a situação (se for por falta de pagamento) ou desocupe o imóvel.
Petição inicial:
Caso o inquilino não resolva a questão amigavelmente, o advogado protocolará a ação judicial de despejo. Nessa petição, o proprietário explica a situação ao juiz e pede a ordem de despejo.
Citação do inquilino:
O inquilino será notificado oficialmente sobre a ação e terá um prazo para apresentar sua defesa.
Tentativa de acordo:
Muitas vezes, o juiz tentará promover uma audiência de conciliação para que as partes entrem em um acordo. Isso pode evitar que o processo se arraste.
Sentença de despejo:
Caso o acordo não seja possível e o inquilino não tenha defesa válida, o juiz pode decidir pela expedição de um mandado de despejo, dando um prazo para que o inquilino desocupe o imóvel.
Desocupação do imóvel:
Se o inquilino não desocupar voluntariamente após a sentença, o oficial de Justiça poderá agir para garantir a desocupação forçada do imóvel, sempre seguindo os trâmites legais.
Quanto tempo demora uma ação de despejo?
O tempo de uma ação de despejo pode variar bastante dependendo da região e do caso específico. Em média, esse processo pode durar de 6 meses a 2 anos.
Alguns fatores que podem influenciar esse prazo incluem a resistência do inquilino em desocupar o imóvel, se há possibilidade de conciliação e o acúmulo de processos no Tribunal.
E se o inquilino não tiver contrato?
Pode acontecer de você ter alugado um imóvel sem um contrato formal por escrito.
Essa situação é mais comum do que se imagina, mas, felizmente, ainda é possível realizar o despejo de um inquilino que não tem contrato.
No Brasil, a Lei do Inquilinato também protege o proprietário em casos assim, desde que você consiga comprovar que o imóvel foi alugado para aquela pessoa.
E-mails, mensagens, transferências bancárias e testemunhas podem ajudar nessa comprovação.
No entanto, sem um contrato formal, o processo pode ser mais complicado. Por isso, recomendamos que sempre formalize um contrato de aluguel por escrito para evitar complicações futuras.
Direitos do inquilino no processo de despejo
Muitas vezes, a palavra “despejo” assusta o inquilino, mas é importante lembrar que ele também tem direitos. Mesmo em casos de inadimplência, a Lei do Inquilinato prevê algumas proteções para o locatário, como o direito à notificação prévia e prazos razoáveis para a desocupação.
Por exemplo, se o inquilino estiver inadimplente, ele tem a possibilidade de evitar o despejo pagando a dívida em atraso, além das multas e encargos previstos no contrato.
Isso pode ser feito até mesmo durante o processo judicial, garantindo a continuidade do contrato de locação.
Além disso, caso o despejo seja motivado por outros motivos (como o fim do contrato ou a necessidade de uso do imóvel pelo proprietário), o inquilino terá um prazo maior para desocupar o imóvel, que pode variar de 30 a 90 dias, dependendo do caso.
Como evitar problemas com inquilinos?
Ninguém quer chegar ao ponto de ter que despejar um inquilino, então é sempre bom tomar algumas precauções antes de alugar seu imóvel.
Aqui vão algumas dicas para evitar problemas futuros:
Faça um contrato de aluguel detalhado:
Certifique-se de que todas as obrigações do inquilino e do proprietário estão bem claras no contrato. Isso inclui o valor do aluguel, datas de pagamento, multas por atraso e as condições de desocupação.
Faça uma vistoria do imóvel:
É essencial fazer uma vistoria detalhada tanto na entrada quanto na saída do inquilino. Isso evita problemas relacionados a danos no imóvel.
Escolha bem o inquilino:
Sempre peça referências e comprove a capacidade de pagamento do inquilino antes de fechar o contrato. Consultar o histórico de crédito também é uma boa ideia.
Mantenha um diálogo aberto:
Se você perceber que o inquilino está tendo dificuldades para pagar o aluguel ou cumprindo outras obrigações, tente resolver a questão amigavelmente. Um bom relacionamento pode evitar muitos problemas.
Conclusão
Despejar um inquilino pode ser uma tarefa difícil, tanto emocional quanto juridicamente. No entanto, ao seguir os passos corretos e entender os seus direitos e os do inquilino, é possível resolver o problema de maneira justa e dentro da lei.
Se você está passando por uma situação assim, não hesite em procurar o auxílio de um advogado especializado em Direito Imobiliário para garantir que tudo seja feito da maneira certa.
A paciência e o preparo são seus maiores aliados nesse processo. E, claro, sempre que possível, tente resolver os problemas de forma amigável antes de recorrer à Justiça.
Isso pode economizar tempo, dinheiro e muita dor de cabeça para ambas as partes.
Se você tiver mais dúvidas sobre como despejar um inquilino, sobre contratos de aluguel ou qualquer outra questão relacionada a aluguel de imóveis, deixe seu comentário abaixo ou entre em contato.
Vamos ajudá-lo a entender melhor seus direitos e deveres.
Um recado importante para você!
Entendemos que o tema “Como despejar um inquilino” pode parecer complicado.
Caso tenha dúvidas, entre em contato com nossa equipe agora mesmo pelo WhatsApp e converse com nossos especialistas sobre esse e demais assuntos.
Nossos profissionais acreditam que o verdadeiro sucesso está em estabelecer conexões genuínas com nossos clientes, tornando o processo jurídico acessível e descomplicado.
Estamos aqui para transformar sua experiência jurídica e construir um futuro mais seguro juntos.
VLV Advogados: Protegendo Seus Direitos, Garantindo Recomeços.
Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário.