Advogado para inventário: qual o valor cobrado?

Saiba como o advogado para inventário atua, a obrigatoriedade de sua presença, valores cobrados, quem deve contratá-lo e mais!

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Advogado para inventário: qual o valor cobrado?

Lidar com a perda de alguém querido já é difícil por si só.

Mas, junto com o luto, muitas vezes surge a necessidade de organizar documentos, resolver pendências e, claro, iniciar o processo de inventário — que nada mais é do que a partilha legal dos bens deixados pela pessoa falecida.

Nesse momento, uma dúvida muito comum é: qual o papel do advogado nesse processo e quanto ele cobra?

A verdade é que o inventário é um procedimento que exige atenção aos detalhes legais e fiscais. Por isso, contar com o apoio de um advogado especializado não é apenas uma escolha, mas uma exigência da própria lei.

E quando chega a hora de contratar esse profissional, é natural se perguntar sobre valores, tipos de cobrança, como escolher o melhor nome para te acompanhar e o que exatamente esse advogado fará por você.

Neste artigo, a ideia é te ajudar a entender tudo isso de forma clara e acessível.

Vamos falar sobre o tipo de advogado que atua em inventários, quando e por que ele é obrigatório, quanto normalmente se cobra, quem deve contratá-lo, e como fazer uma escolha segura.

Se você está passando por esse processo ou apenas quer se preparar, aqui você vai encontrar as respostas que precisa.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

Qual tipo de advogado faz inventário?

O tipo de advogado especializado em inventário é geralmente um advogado civil ou de direito de família.

Esses profissionais são especializados nas leis de sucessões, o que os torna essenciais para a condução do processo de inventário, seja ele judicial ou extrajudicial.

O advogado de direito de família, por exemplo, tem o conhecimento necessário para lidar com as complexas questões relacionadas ao falecimento de uma pessoa, como a divisão de bens, os direitos dos herdeiros, a gestão de dívidas e a resolução de eventuais disputas familiares.

Esses advogados conhecem os trâmites legais, as obrigações tributárias, como o ITCMD (Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação), e todas as nuances que envolvem o processo sucessório.

Ter um advogado especializado, que compreenda profundamente as leis de sucessões, é imprescindível para garantir que o inventário seja realizado de maneira correta e sem complicações.

Preciso de advogado em todos os tipos de inventário?

Sim, em todos os tipos de inventário é necessário contratar um advogado.

Isso está previsto no Código de Processo Civil (artigo 610, parágrafo 2º) e na Resolução nº 35/2007 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e se aplica tanto ao inventário judicial quanto ao extrajudicial, que acontece no cartório.

Mesmo em um processo mais simples, onde todos os herdeiros estão de acordo, a presença de um advogado é obrigatória para assegurar que o processo siga conforme a legislação.

No inventário judicial, o advogado é fundamental porque será ele quem vai protocolar o pedido, representar os interesses dos herdeiros e interagir com o juiz.

Em processos mais complicados, como os litigiosos, onde há disputas entre herdeiros ou questões que envolvem bens de grande valor, o papel do advogado se torna ainda mais importante para garantir que todas as regras sejam seguidas e que cada parte tenha seus direitos respeitados.

No inventário extrajudicial, realizado diretamente em cartório, embora o processo seja mais rápido e simples, ainda assim é necessário um advogado para garantir que a partilha seja feita conforme a lei.

Em ambos os casos, a presença do advogado é obrigatória e essencial para o bom andamento do inventário.

Por que preciso de advogado para inventário?

A contratação de um advogado para o inventário é fundamental por várias razões.

Primeiramente, um advogado especializado vai orientar os herdeiros sobre todas as etapas do processo, o que inclui a documentação necessária, prazos a serem cumpridos e os procedimentos legais que precisam ser seguidos.

O inventário pode parecer simples à primeira vista, mas há muitos detalhes e obrigações legais que exigem a atenção de um especialista.

Além disso, o advogado é o responsável por garantir que os bens e dívidas do falecido sejam identificados e corretamente distribuídos entre os herdeiros. Muitas vezes, pode haver bens que não foram identificados ou dívidas que precisam ser quitadas antes da partilha dos bens.

O advogado também se encarrega de resolver disputas familiares.

Se os herdeiros não concordam sobre algum ponto, como a divisão dos bens ou a guarda de itens de valor sentimental, o advogado atua como mediador, buscando uma solução amigável ou, se necessário, intervindo judicialmente.

Portanto, ter um advogado é imprescindível para que tudo seja feito de forma legal e eficiente, minimizando riscos de erros que possam prejudicar os herdeiros ou criar disputas intermináveis.

Quem deve contratar advogado para inventário?

A pessoa que deve contratar o advogado para o inventário é o inventariante, que é a pessoa designada para administrar o espólio durante o processo de inventário.

O inventariante pode ser um dos herdeiros ou até uma terceira pessoa escolhida para essa função, mas é importante lembrar que essa pessoa será a responsável por contratar o advogado para representar todos os herdeiros.

O advogado será contratado para atuar de forma eficiente e legal, representando os interesses dos herdeiros durante o processo.

No caso do inventário extrajudicial, em cartório, o advogado também será necessário, pois ele irá garantir que a partilha de bens seja feita corretamente e que todos os herdeiros sejam atendidos de acordo com a lei, sem que algum direito seja negligenciado.

Mesmo que o processo seja simples, o papel do advogado é fundamental para evitar problemas futuros.

Qual a porcentagem paga a um advogado para inventário?

O valor cobrado por um advogado para conduzir um inventário pode variar bastante. Advogados geralmente cobram uma porcentagem do valor dos bens do espólio para realizar o inventário.

a porcentagem exigida por um advogado para um inventário

Qual a porcentagem paga a um advogado para inventário?

Essa porcentagem normalmente varia entre 2% a 6%, dependendo da complexidade do caso e do valor total dos bens a serem partilhados.

É importante destacar que não existe uma porcentagem fixa para os honorários advocatícios em inventário. Contudo, em média, os advogados estabelecem um percentual de 5% sobre o valor inventariado.

Essa porcentagem é aplicada sobre o valor total dos bens que compõem o espólio, levando em consideração imóveis, contas bancárias, veículos e outros bens de valor.

A porcentagem pode ser menor em casos simples ou quando o valor do espólio é pequeno, e pode ser maior em processos mais complexos ou quando há disputas entre os herdeiros.

É possível que alguns advogados também trabalhem com uma taxa fixa, dependendo da complexidade do caso.

Nesses casos, o advogado e o cliente acertam um valor fixo para o serviço, independentemente do valor do espólio. Isso costuma ser mais comum em inventários simples, onde não há disputas entre os herdeiros e o patrimônio é pequeno.

Qual o valor máximo que um advogado pode cobrar para fazer inventário?

Em relação ao valor máximo que um advogado pode cobrar para fazer um inventário, a resposta é que não existe um valor máximo fixado por lei.

O que é importante saber é que, legalmente, os advogados devem seguir as diretrizes de honorários estabelecidas pelas tabelas da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), e o valor não pode ser exorbitante nem abusivo.

Porém, não é permitido que o advogado cobre valores muito abaixo das referências estabelecidas pelas tabelas da OAB, pois isso seria considerado uma infração ao Código de Ética da OAB.

Essa prática de cobrar valores muito baixos pode prejudicar a qualidade do serviço prestado, além de ser irregular.

Em média, os honorários advocatícios para inventário variam entre R$ 4.000,00 a R$ 10.000,00, dependendo da complexidade do caso e do valor do espólio.

Em inventários mais simples, o valor pode ser inferior, enquanto em casos mais complicados, com disputa entre herdeiros ou grandes quantias envolvidas, o valor pode ser superior.

O importante é sempre verificar os valores com o advogado desde o início para garantir que tudo esteja claro e que não haja surpresas ao longo do processo.

Como escolher um bom advogado para inventário?

como escolher um bom advogado para fazer um inventário

Como escolher um bom advogado para inventário?

A escolha do advogado para um inventário deve ser feita com muito cuidado, já que o processo pode ser longo e complicado. Aqui estão alguns pontos importantes para ajudá-lo a fazer a melhor escolha:

1. Especialização e experiência:

O ideal é buscar um advogado especializado em Direito de Família e Sucessões, com experiência comprovada em processos de inventário. Isso garante que o profissional esteja familiarizado com todas as questões legais envolvidas e que saiba como lidar com o processo de forma eficiente.

2. Reputação:

Pesquise sobre o advogado e o escritório. Verifique se ele tem boas avaliações de outros clientes, consulte referências e, se possível, converse com pessoas que já utilizaram seus serviços. A reputação do advogado é um bom indicativo de sua competência.

3. Transparência nos honorários:

Certifique-se de que o advogado seja transparente quanto aos honorários. Discuta com ele o valor total, a forma de pagamento e a possibilidade de ajustes, caso haja complicações no caso. Um bom advogado sempre será claro quanto aos valores desde o início.

4. Boa comunicação:

O advogado deve ser acessível e comunicativo, explicando os passos do processo de forma clara e tirando todas as suas dúvidas. Isso é essencial para um bom andamento do inventário, já que você precisa estar sempre informado sobre o progresso do caso.

5. Empatia e sensibilidade:

O processo de inventário pode ser emocionalmente desgastante, especialmente em casos de litígios entre familiares. Um bom advogado deve ser sensível e empático, oferecendo um atendimento respeitoso e compreensivo, principalmente quando o processo envolve a divisão de bens que têm valor sentimental.

Com esses pontos em mente, você estará mais preparado para escolher um advogado que seja qualificado e que possa representar seus interesses durante o processo de inventário.

Um recado final para você!

imagem representando advogado

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada.

Sabemos que o tema “advogado para inventário” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

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