O direito ao BPC que Maria não sabia que tinha

Maria sempre viveu em condições simples e acreditava que não tinha nenhum direito garantido pelo INSS. Só mais tarde descobriu que poderia ter acesso ao BPC, um benefício que mudaria sua vida.

Imagem representando direito ao BPC.

E se você tem direito ao BPC LOAS e não sabe?

Maria sempre viveu de forma simples. Morava em uma casa pequena, no interior, e sua rotina era marcada por limitações físicas que ela já havia aprendido a ignorar.

Desde jovem, convivia com uma deficiência nas pernas que a impedia de caminhar longas distâncias. Mesmo assim, nunca deixou de trabalhar informalmente, cuidar da casa e ajudar os vizinhos.

Achava que, por não ter “carteira assinada” ou contribuições ao INSS, não teria direito a nenhum benefício. Durante anos, viveu acreditando que “direito era coisa de quem trabalhava registrado”.

Mas a história de Maria (inspirada em casos reais atendidos pela equipe jurídica) mostra como a informação e a orientação correta podem transformar vidas.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!

Como a história de Maria revela o direito ao BPC?

A mudança começou quando Maria ouviu, em uma conversa no posto de saúde, sobre o BPC LOAS.

Intrigada, ela procurou ajuda. Foi assim que chegou até o nosso escritório, sem imaginar que se encaixava perfeitamente nos critérios do benefício.

O BPC é um direito garantido a pessoas com deficiência ou com mais de 65 anos em situação de vulnerabilidade social, mesmo que nunca tenham contribuído para o INSS.

A deficiência nas pernas limitava as atividades de Maria e a renda familiar era mínima.

Ou seja, havia base sólida para o pedido. No caso dela, a deficiência física era visível, mas nunca havia sido formalmente reconhecida.

Foi nesse momento que percebeu algo importante: não bastava apenas “precisar”, era preciso comprovar a deficiência e a renda familiar limitada.

A história de Maria mostra que muitos brasileiros ainda desconhecem que o BPC não exige contribuições ao INSS.

Ele é um direito assistencial, voltado a garantir dignidade a quem sempre viveu à margem do sistema.

Quais requisitos Maria precisou cumprir para ter o BPC?

Com orientação da equipe jurídica, Maria iniciou o processo para solicitar o benefício.

O primeiro passo foi atualizar o Cadastro Único (CadÚnico) no CRAS — documento essencial para demonstrar a renda familiar.

Depois, organizamos os laudos médicos e exames que comprovavam sua deficiência de longa duração.

Também reunimos documentos da renda familiar, mostrando que a soma por pessoa era inferior a ¼ do salário mínimo, como exige a legislação.

Mesmo com tudo certo, o INSS negou o pedido na primeira tentativa, alegando falta de comprovação suficiente da limitação física.

Isso é mais comum do que parece: muitos benefícios são indeferidos por falhas de documentação ou interpretação restritiva das regras.

Com o recurso preparado pelo escritório, apresentamos novos laudos, demonstramos os gastos contínuos com remédios.

Assim, reforçamos o entendimento do STJ, que admite a análise mais ampla do critério de renda quando há despesas elevadas com saúde.

Pouco tempo depois, o benefício foi concedido com valores retroativos, garantindo a Maria uma renda mensal e o alívio de anos de insegurança.

Como a ajuda jurídica foi essencial para garantir o BPC de Maria?

O caso fictício de Maria ilustra uma realidade que vemos todos os dias: pessoas com direito ao BPC, mas que não sabem por onde começar.

A presença de um advogado especializado em Direito Previdenciário foi essencial para transformar a história dela.

Além de orientar sobre a documentação correta, o profissional:

Sem o acompanhamento técnico, Maria talvez nunca tivesse conseguido comprovar sozinha o que a lei já garantia em silêncio e o pedido teria sido arquivado e o direito esquecido.

Com o suporte jurídico, o benefício foi reconhecido, provando que conhecimento e estratégia jurídica podem abrir portas que muitos acreditam estar fechadas.

O que a experiência de Maria ensina para quem busca o BPC LOAS?

A trajetória de Maria — ficcional, mas baseada em situações reais atendidas por nosso escritório — representa a de milhares de brasileiros.

Pessoas simples, com deficiência ou doenças crônicas, que vivem sem renda e sem informação sobre seus direitos.

Mas o BPC LOAS existe justamente para garantir o mínimo de dignidade a quem não consegue trabalhar e vive em vulnerabilidade social.

O caso de Maria mostra que conhecer o direito é o primeiro passo para conquistá-lo, e que a orientação jurídica pode transformar a vida de quem há anos vive sem esperança.

Hoje, Maria não apenas recebe o benefício: ela orienta outras pessoas em sua comunidade, explicando que o INSS pode, sim, ajudar quem mais precisa.

O BPC não é um favor, é um direito previsto em lei. E cada vez que uma Maria descobre isso, o Brasil se torna um pouco mais justo.

Um recado final para você!

imagem representando advogado

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica!

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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