Como negociar dívidas com o banco?

Negociar dívidas com o banco pode aliviar sua situação financeira. Descubra como reduzir juros, prazos e retomar o controle do seu orçamento!

imagem de mulher preocupada sobre dívidas com o banco

Como negociar dívidas com o banco?

Se você está lendo isso, é porque as dívidas apertaram.

Não se preocupe, porque você não está sozinho. Muita gente enfrenta dificuldades financeiras em algum momento da vida, e saber lidar com isso é fundamental.

De acordo com dados recentes, mais de 78,8% das famílias brasileiras estão endividadas​ (Correio Braziliense), sendo que grande parte dessas dívidas está ligada a bancos e instituições financeiras.

Se você está nessa situação, saiba que existem caminhos para negociar suas dívidas de forma a aliviar seu orçamento e evitar que a situação piore.

O segredo está em entender o que significa estar endividado, conhecer suas opções e agir de forma estratégica para sair dessa situação.

Vamos te guiar nesse processo, explicando tudo o que você precisa saber sobre como negociar suas dívidas com o banco.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: https://forms.gle/GmG5qjiVa2tpoejf7.

O que significa ter dívidas com o banco?

Ter dívidas com o banco significa que você tomou algum dinheiro emprestado ou utilizou serviços financeiros, como financiamentos, empréstimos ou o limite do cartão de crédito, mas ainda não quitou esses valores.

Essas dívidas incluem uma ampla gama de produtos financeiros, como:

Parece simples, mas o impacto pode ser grande se a situação sair do controle. Quando você não paga suas dívidas no prazo, juros e multas começam a se acumular.

Isso aumenta a dívida inicial, e, se continuar inadimplente, seu CPF pode ser negativado em órgãos como SPC e Serasa. Com o nome “sujo”, você enfrenta dificuldades para conseguir crédito, realizar financiamentos e até abrir contas em algumas instituições.

Além disso, bancos têm o direito de acionar a Justiça para cobrar essas dívidas. Em situações extremas, podem ocorrer bloqueios de contas, penhora de bens e outras medidas legais. Parece assustador, né? Mas calma, porque há soluções.

Estou com uma dívida impagável no banco. O que fazer?

Quando a dívida parece impagável, a primeira reação pode ser o desespero, mas mantenha a calma. A pior coisa que você pode fazer é ignorar o problema. Em vez disso, encare a situação de frente.

Primeiro, revise seu orçamento com um pente fino. Será que existem despesas que podem ser cortadas ou reduzidas? Cada real economizado pode ser usado para quitar a dívida.

Se, mesmo assim, você não conseguir pagar, procure o banco. Explique sua situação e peça alternativas. Muitas vezes, as instituições oferecem consolidação de dívidas, que permite juntar todas as suas pendências em uma só, com parcelas menores e prazos mais longos.

Outra saída é buscar ajuda profissional. Um advogado ou um consultor financeiro pode te orientar sobre o que fazer, especialmente se o banco estiver dificultando a negociação.

Se você estiver completamente sobrecarregado, pode recorrer à Lei do Superendividamento (Lei nº 14.181/2021), que garante o direito de renegociar suas dívidas sem comprometer o mínimo necessário para viver.

Com essa lei, é possível propor um plano de pagamento viável e proteger-se de novas cobranças abusivas.

Por que escolher negociar dívidas com o banco?

Se a dívida está apertando, negociar com o banco pode ser sua melhor saída.

Primeiro, vamos esclarecer algo: os bancos preferem renegociar do que não receber nada. É por isso que, muitas vezes, eles estão abertos a oferecer condições mais favoráveis para que você consiga pagar.

vantagens de negociar dívida com o banco

Por que escolher negociar dívidas com o banco?

Negociar traz muitas vantagens. Você pode reduzir o valor total da dívida, conseguir juros menores, prazos mais longos e, em alguns casos, até descontos consideráveis para pagamentos à vista.

Sem falar que, ao regularizar sua situação, você melhora seu histórico de crédito e evita complicações judiciais.

Além disso, negociar pode te livrar do estresse emocional causado pelas cobranças frequentes e pela sensação de estar preso em um ciclo sem fim.

É o primeiro passo para recuperar sua saúde financeira e começar a planejar seu futuro sem esse peso.

Como negociar dívidas com o banco?

Agora vamos ao ponto principal: como fazer isso? Negociar não é um bicho de sete cabeças, mas exige organização e estratégia. Aqui está o passo a passo completo para você se sair bem.

Primeiro, entenda sua dívida. Antes de negociar, você precisa saber exatamente o quanto deve, quais são os juros cobrados, as multas aplicadas e como a dívida está crescendo. Entre em contato com o banco e peça um detalhamento completo.

Depois, avalie sua capacidade de pagamento. De nada adianta aceitar uma proposta que você não pode cumprir. Olhe seu orçamento e veja quanto sobra no final do mês.

Seja realista! Lembre-se de que comprometer mais do que você pode pagar só vai te trazer mais problemas.

Entre em contato com o banco e mostre disposição para resolver o problema. Isso demonstra boa-fé e aumenta as chances de conseguir condições melhores. Negocie com firmeza, mas sem agressividade.

Se puder, peça descontos nos juros ou nas multas e explore alternativas, como parcelamentos mais longos ou pagamento à vista com redução do valor.

Se a proposta não for boa, não aceite na hora. Você pode pensar, comparar com outras possibilidades e até procurar outras instituições financeiras para refinanciar a dívida com melhores condições (isso se chama portabilidade de crédito).

E lembre-se: registre tudo por escrito. Um acordo verbal não garante nada. Exija que as condições sejam formalizadas em um contrato ou termo de renegociação.

É melhor pagar a dívida pelo Serasa ou pelo banco?

Depende. O Serasa Limpa Nome é uma plataforma prática e confiável, que reúne propostas de negociação de várias instituições financeiras. Por lá, você pode encontrar descontos atrativos, principalmente para pagamentos à vista.

Por outro lado, negociar diretamente com o banco pode ser mais flexível. Você tem a oportunidade de discutir prazos, condições e até sugerir ajustes no acordo, o que nem sempre é possível pelo Serasa.

Se você prefere rapidez e praticidade, o Serasa pode ser a melhor opção. Mas, se busca algo mais personalizado, o contato direto com o banco pode valer mais a pena. O importante é comparar as condições e escolher o que for mais vantajoso para você.

O que fazer em caso de superendividamento?

O superendividamento é quando as dívidas saem completamente do controle, a ponto de você não conseguir pagar nem as contas básicas. Se você chegou a esse ponto, é hora de agir com urgência.

O primeiro passo é entender sua situação. Liste todas as dívidas e despesas, e veja exatamente quanto está entrando e saindo do seu bolso. Isso te dá uma visão clara do problema.

Procure renegociar suas dívidas com os credores, explicando sua situação e pedindo condições que caibam no seu bolso. Se necessário, recorra à Lei do Superendividamento, que permite reorganizar suas finanças e renegociar dívidas sem comprometer o essencial.

Além disso, busque educação financeira. Aprender a gerenciar melhor seu dinheiro é fundamental para evitar que a situação se repita. E lembre-se: cortar gastos, mesmo que temporariamente, é essencial para sair do vermelho.

Negociar dívidas pode parecer complicado, mas é totalmente possível. Com organização, boa comunicação e as informações certas, você pode virar o jogo e retomar o controle da sua vida financeira.

O mais importante é não deixar o problema se arrastar. Comece hoje mesmo!

Um recado final para você!

divida com banco

Em caso de dúvidas, busque assistência jurídica especializada para o seu caso.

Sabemos que o tema “como negociar dívidas com o banco?” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista. O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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