Ética Médica: Importância e Novo Código!

Enquanto profissional ou paciente, você certamente já ouviu falar sobre a Ética Médica. Saiba, aqui, como os princípios éticos norteiam a prática médica e os direitos envolvidos!

Ética Médica: Importância e Novo Código!

Ética Médica: Importância e Novo Código!

A ética médica é o pilar fundamental que orienta a conduta dos profissionais de saúde, assegurando que o cuidado ao paciente seja realizado com respeito, integridade e justiça.

No Brasil, esses princípios são regulamentados pelo Código de Ética Médica, que estabelece diretrizes claras para proteger tanto os direitos dos pacientes quanto a integridade da prática médica.

Este código aborda desde a confidencialidade das informações do paciente até o compromisso com o tratamento mais adequado, garantindo que todas as ações médicas sejam pautadas pelo bem-estar.

No cenário brasileiro, em que o acesso à saúde é um desafio constante, entender as nuances da ética médica é crucial.

Este artigo explora como os profissionais são orientados por um rigoroso código ético que não só impacta positivamente a qualidade do atendimento, mas também protege os direitos dos pacientes em uma variedade de contextos médicos e sociais.

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O que significa a Ética Médica?

A ética médica é um conjunto de valores e princípios que orientam a conduta dos profissionais de saúde. Essencial para a prática médica, ela garante que os tratamentos e o relacionamento com os pacientes sejam conduzidos com respeito, integridade e profissionalismo.

No cerne da ética médica estão valores como a beneficência, a não maleficência, a autonomia e a justiça.

Esses valores são aplicados no dia a dia através de práticas como manter a confidencialidade das informações do paciente, obter consentimento informado para tratamentos e procedimentos, e tratar cada paciente com dignidade e respeito.

No Brasil, a ética médica é regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina através do Código de Ética Médica, que detalha as responsabilidades e deveres dos médicos.

Este código serve como uma diretriz legal para a prática médica, assegurando que os profissionais não apenas sigam os preceitos clínicos, mas também considerem os aspectos morais e éticos de suas ações.

A adesão a esses princípios é essencial para manter a confiança pública na medicina e para proteger os direitos dos pacientes, garantindo que suas necessidades médicas e pessoais sejam atendidas de maneira ética e responsável.

Assim, a ética médica desempenha um papel crucial tanto no âmbito individual quanto no coletivo, influenciando as políticas de saúde e o desenvolvimento de práticas médicas em todo o país.

Quais são os princípios da Ética Médica?

Os princípios da ética médica formam a base sobre a qual os profissionais de saúde devem orientar suas condutas, garantindo um tratamento responsável e respeitoso para com os pacientes.

Desse modo, são eles:

Este princípio assegura que o paciente tem o direito de fazer suas próprias escolhas em relação ao tratamento médico.

Ou seja, os médicos devem respeitar as decisões dos pacientes sobre seus próprios cuidados de saúde, após serem devidamente informados sobre as opções e riscos associados.

Refere-se ao compromisso do médico em agir no melhor interesse do paciente. Esse princípio implica fazer o bem e promover o bem-estar do paciente, esforçando-se para proporcionar o melhor tratamento e resultados possíveis.

Está intimamente relacionado à beneficência e exige que médicos evitem causar dano ao paciente. Este princípio é resumido pela máxima “primeiro, não prejudicar”, que é central na medicina.

Significa que os médicos devem tratar todos os pacientes com equidade, distribuindo os recursos de saúde de forma justa.

Os médicos devem oferecer o mesmo nível de cuidado a todos os pacientes, independentemente de sua situação econômica, social, ou qualquer outra característica pessoal.

Esses princípios são complementados pela confidencialidade, que obriga os profissionais de saúde a manterem a privacidade das informações dos pacientes, garantindo que os dados pessoais e médicos sejam acessados apenas quando necessário e por quem de direito.

Qual a lei do Código de Ética Médica?

O Código de Ética Médica no Brasil é regulamentado pela Resolução CFM nº 2.217, de 27 de setembro de 2018, emitida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Este código estabelece as normas éticas que devem ser seguidas pelos médicos no exercício de sua profissão, orientando sobre condutas em relação aos pacientes, à sociedade, a outros profissionais, e ao uso de tecnologias relacionadas à saúde.

O Código contém diversos artigos que abordam desde a relação médico-paciente até aspectos mais complexos como a pesquisa médica e a publicidade médica.

A Resolução também aborda questões éticas sobre telemedicina, direitos humanos, relações com empresas e publicidade médica.

Para profissionais da saúde, é essencial conhecer e seguir este Código, pois ele não apenas define a conduta ética esperada, mas também serve como base legal para a avaliação de possíveis infrações éticas.

O texto completo do Código de Ética Médica pode ser consultado diretamente no site do Conselho Federal de Medicina, garantindo que os profissionais e pacientes tenham acesso às informações detalhadas sobre os direitos e deveres médicos no Brasil.

Revisão do Código de Ética Médica: Principais Mudanças

A recente revisão do Código de Ética Médica manteve a estrutura anterior do documento, com a mesma quantidade e temas dos capítulos.

No entanto, foram introduzidas importantes alterações, especialmente no que diz respeito à relação entre médicos e pacientes e à adoção de novas tecnologias.

Alguns dos destaques do novo Código de Ética Médica incluem:

Essas mudanças reforçam o compromisso da medicina com a ética, a dignidade humana e a adaptação às inovações tecnológicas, assegurando um atendimento cada vez mais humano e eficiente.

Qual é a importância da Ética Médica?

A ética médica é crucial na prática da medicina pois serve como a fundação para a confiança entre pacientes e profissionais de saúde.

Esta confiança é essencial para o efetivo diagnóstico e tratamento, já que pacientes frequentemente compartilham informações pessoais e sensíveis com seus médicos.

Ademais, a ética médica ajuda a garantir que todas as decisões e ações médicas sejam tomadas com consideração e respeito pela dignidade e pelos direitos dos pacientes.

Os princípios éticos orientam os médicos a agir com beneficência, priorizando o bem-estar do paciente, e com não maleficência, evitando causar danos. Esses padrões promovem a qualidade e a segurança no cuidado de saúde, assegurando que os tratamentos sejam aplicados de maneira justa e imparcial.

Além disso, a ética médica tem um papel significativo na orientação dos profissionais sobre como lidar com dilemas éticos complexos que podem surgir devido aos avanços tecnológicos e mudanças na legislação de saúde.

Por exemplo, questões sobre o fim da vida, o uso de tecnologias de reprodução assistida e o acesso a tratamentos experimentais são todos regulados por considerações éticas.

Mesmo frente a tais complexidades, as ações médicas se mantêm alinhadas com os valores humanos fundamentais.

Portanto, a ética médica não apenas protege os pacientes, mas também serve como um guia para os médicos, assegurando que sua prática esteja em conformidade com as expectativas sociais e legais.

O que acontece se um médico violar o Código de Ética?

Se um médico violar o Código de Ética Médica, ele estará sujeito a um processo ético-profissional conduzido pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde ocorreu a infração.

Esse processo é iniciado após a recepção de uma denúncia, que pode ser feita por pacientes, outros profissionais de saúde ou qualquer pessoa que tome conhecimento da possível infração.

Uma vez recebida a denúncia, o CRM procederá com uma investigação preliminar para determinar a veracidade e a gravidade da acusação. Se houver indícios suficientes de má conduta, será formada uma comissão para julgar o caso, garantindo o direito à ampla defesa e ao contraditório.

Dependendo dos resultados da investigação e do julgamento, as penalidades aplicadas podem variar de uma advertência confidencial até a cassação do registro profissional, passando por censuras públicas, suspensão temporária da prática médica, e multas.

A gravidade da penalidade está diretamente relacionada à natureza e às consequências da violação ética cometida.

Vale destacar que as decisões dos CRMs podem ser recorridas no Conselho Federal de Medicina e, posteriormente, no sistema judiciário.

Desse modo, violações éticas graves não só afetam a carreira do médico, como também podem levar a processos civis e criminais, dependendo dos danos causados aos pacientes ou à sociedade.

Como são tratadas as informações confidenciais dos pacientes?

A confidencialidade é um dos pilares da ética médica.

As informações confidenciais dos pacientes são tratadas com extrema cautela e respeito no âmbito médico e jurídico, seguindo rigorosas diretrizes de confidencialidade.

De acordo com o Código de Ética Médica e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), todos os dados pessoais e médicos coletados durante consultas, tratamentos e qualquer interação médica devem ser mantidos em sigilo.

Tais informações só podem ser acessadas por profissionais diretamente envolvidos no cuidado do paciente e com uma necessidade legítima de saber essas informações para realizar seu trabalho.

O sigilo é considerado uma das bases da relação de confiança entre paciente e médico, e sua violação pode levar a penalidades legais e éticas significativas para os profissionais envolvidos.

Além disso, qualquer compartilhamento de informações médicas confidenciais requer o consentimento explícito do paciente, a menos que haja uma exceção legal clara, como situações de risco de vida, questões de saúde pública ou ordens judiciais.

Quando o consentimento é obtido, deve ser específico e informado, esclarecendo exatamente quais informações serão compartilhadas e com quem.

Os sistemas de saúde que armazenam dados médicos devem empregar medidas de segurança avançadas, como criptografia e controle de acesso, para proteger contra acesso não autorizado ou vazamento de dados.

Essas medidas asseguram que as informações confidenciais dos pacientes sejam tratadas com o máximo cuidado, preservando sua privacidade e segurança em todas as circunstâncias.

Um paciente pode recusar um tratamento recomendado?

Sim, pacientes têm o direito de recusar tratamentos, mesmo que os médicos não concordem com a decisão, desde que estejam plenamente informados e conscientes das consequências de suas escolhas.

No Brasil, o respeito à autonomia do paciente é um dos pilares da ética médica, consagrado tanto no Código de Ética Médica quanto na legislação, incluindo o Código Civil e o Estatuto do Idoso.

Dessa forma, após receber todas as informações necessárias sobre os benefícios, riscos, e alternativas de tratamento, o paciente tem o direito de fazer escolhas informadas sobre sua saúde, incluindo a decisão de recusar tratamentos propostos pelo médico.

Essa decisão só pode ser contestada em circunstâncias muito específicas, como quando há risco iminente de morte ou dano grave à saúde e o paciente não está em condições de tomar decisões por si mesmo.

Quais as implicações jurídicas da Ética Médica?

No âmbito jurídico, a ética médica se entrelaça fortemente com as leis do país.

Profissionais de saúde que violam o Código de Ética podem enfrentar não apenas sanções administrativas pelo CRM, mas também ações civis por danos morais ou materiais, e até processos criminais, dependendo da gravidade do caso.

A Lei nº 12.842/2013, que regulamenta o exercício da Medicina, reforça as obrigações éticas, estabelecendo limites claros para a prática médica.

A ética médica não só direciona a prática diária dos médicos mas também serve como uma proteção legal para pacientes e profissionais.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário. 

Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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