Presunção da Paternidade: O que você precisa saber!
Você sabe o que significa a presunção da paternidade? No âmbito jurÃdico, essa é uma ferramenta muito importante. Abaixo, leia os aspectos centrais e sua aplicação.
A presunção de paternidade é uma regra jurÃdica que assume a paternidade de uma criança sob certas circunstâncias. Dessa forma, simplifica o processo de reconhecimento legal dos direitos e deveres do pai.
Na legislação brasileira, esse tema é regulado por várias normas, principalmente o Código Civil e a Constituição Federal. Assim, as leis garantem direitos essenciais às crianças e aos pais.
Neste artigo, vamos tratar da presunção da paternidade. Leia para saber o que significa. Além disso, saiba o momento exato para aplicação.
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Desse modo, pensando em te ajudar, preparamos este artigo no qual você aprenderá:
O que é a Presunção da Paternidade?
A presunção da paternidade ocorre em situações especÃficas em que a lei assume que um homem é o pai de uma criança, sem a necessidade imediata de prova.
Veja os exemplos dessa regra:
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Durante o Casamento:Â
A lei entende que o marido é, automaticamente, o pai de todas as crianças que nasceram ou foram concebidas enquanto os pais estão casados.
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Após a Separação Formal:Â
Se a criança nasce até 300 dias após a separação legal, divórcio ou morte do marido, há presunção da paternidade.
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Por Reconhecimento Voluntário:Â
Mesmo fora do casamento, um homem pode reconhecer voluntariamente a paternidade ao registrar a criança.
Além destes exemplos mais comuns, a presunção da paternidade também pode ocorrer diante da investigação de paternidade.Â
Nestes casos, a presunção surge quando, no processo de investigação, o investigado se recusa a comprovar ou não a paternidade. Ao recusar-se a fazer exames de DNA, por exemplo, o juiz pode presumir a paternidade do indivÃduo.
Para este contexto, por exemplo, a regra da presunção tem fundamento pela Súmula 301 do STJ. Ela determina que:
A recusa do investigado em submeter-se ao exame DNA induz presunção que milita contra sua irresignação.
Dessa forma, entende-se que essa regra terá sua aplicação sempre que, legalmente, for possÃvel presumir que um indivÃduo é o pai de uma criança.
Qual o objetivo da Presunção da Paternidade?
O objetivo da presunção da paternidade é garantir que toda criança tenha um pai legalmente reconhecido desde o nascimento, proporcionando segurança jurÃdica e emocional.
Assim, essa regra facilita a atribuição de direitos e deveres. A tÃtulo de exemplo, podemos citar o suporte financeiro e herança. Nesse sentido, com a presunção, não há a necessidade de processos legais complexos para estabelecer a paternidade.
Dessa forma, tal regra é crucial para o bem-estar da criança, assegurando que ela receba cuidado e proteção adequados.
Além disso, a mãe que, muitas vezes, está criando a criança sozinha, pode ter direitos garantidos a criação do filho por meio da presunção da paternidade. Afinal, o pai terá que responder às necessidades legais do descendente.
Vale ressaltar que, uma vez presumida a paternidade, todas as obrigações legais aplicam-se até que a paternidade seja oficialmente refutada. Por exemplo, pensão alimentÃcia e direitos de herança.
Ainda, o registro de nascimento é fundamental para estabelecer a filiação legal. Por isso, cada caso envolvendo questões de paternidade é único e envolve a atenção que as circunstâncias exigem.
É necessário considerar os elementos que dizem respeito à identidade do pai. Os direitos da criança podem sofrer impactos significativos por essa definição. Assim, analisar adequadamente cada situação é crucial para assegurar que os direitos e o bem-estar da criança sejam protegidos.
Podemos contestar?
Sim, pode-se ter a paternidade presumida contestada.
Se um homem acredita que não é o pai biológico de uma criança que a lei presume ser sua, ele pode pedir um teste de DNA e iniciar uma ação judicial para contestar a paternidade.
Dessa forma, este processo visa esclarecer a verdade biológica e garantir que os direitos e responsabilidades sejam atribuÃdos corretamente.
Nosso escritório, por exemplo, recebeu um caso desses. Na situação que admitimos, o homem foi casado com uma mulher e, durante esse perÃodo, teve um filho. Após o divórcio, ele suspeitou de sua paternidade e decidiu pedir um teste de DNA.
Assim, nós o orientamos no decurso do processo
Portanto, é recomendável contar com um advogado nesses casos. Caso procure apoio jurÃdico em casos de presunção da paternidade, seja você o pai ou não, nós podemos te ajudar!
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Como proceder caso o Pai não Registrado Queira Reconhecer a Paternidade?
Se um pai não registrado deseja reconhecer a paternidade, o procedimento é bastante direto. Assim, alguns dos passos que ele pode seguir são:
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Registro no Cartório:Â
O pai pode dirigir-se ao cartório de registro civil. Lá, onde a certidão de nascimento da criança foi emitida, ele deve levar um documento de identidade válido. Além disso, a presença da mãe da criança, sobretudo, é essencial para consentimento mútuo.
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Declaração de Paternidade:Â
No cartório, ele fará uma declaração de paternidade. Com isso, será anexada à certidão de nascimento da criança. Todavia, a mãe estiver presente e concordar, o processo é simplificado.
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Atualização da Certidão de Nascimento:
O nome do pai já irá aparecer na Certidão de Nascimento da Criança atualizada, após a declaração.
O que fazer Sem a Presença da Mãe?
Se a mãe não estiver presente ou se houver desacordo sobre o reconhecimento, o pai pode buscar a via judicial. Ou seja, ele pode iniciar uma ação de investigação de paternidade na Justiça. Nela, o juiz determinará os termos do reconhecimento, possivelmente após testes de DNA.
Essas etapas garantem que o pai assuma legalmente suas responsabilidades e direitos em relação ao filho, como pensão alimentÃcia, direito de visita e sucessão.
Um recado importante para você!
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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia. Atuação na área CÃvel, Criminal, Previdenciário e de FamÃlia | VLV Advogados | CNPJ nº 31.176.249/0001-86 | Registro OAB: 3996/BA.