Quanto tempo demora um processo judicial?

Está com um processo na Justiça e quer saber quanto tempo vai durar? Essa é uma das dúvidas mais comuns entre quem está em processo judicial. A verdade é que não existe um prazo fixo, pois o tempo de duração depende do tipo de processo.

imagem representando processo judicial.

Quanto tempo demora um processo judicial?

Uma das maiores angústias de quem entra na Justiça é a espera pela solução do processo.

A dúvida é comum: “Quanto tempo isso vai levar?”. E não é para menos — quando se busca um direito, o tempo vira um fator emocional e, muitas vezes, financeiro.

Seja em casos de pensão, divórcio, herança, indenização ou defesa criminal, o andamento do processo mexe com a vida de quem está envolvido.

Mas a verdade é que não existe um prazo fixo.

Cada ação judicial segue um ritmo próprio, que depende de fatores como a complexidade do caso, a estrutura do Judiciário local, a atuação das partes e até o número de recursos apresentados.

Entender esses elementos ajuda a lidar melhor com a espera e a tomar decisões mais conscientes e realistas durante o processo.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

Quanto tempo leva um processo judicial no Brasil?

O tempo que um processo judicial leva no Brasil pode variar bastante, e isso costuma gerar ansiedade em quem está esperando por uma resposta da Justiça.

Não existe um prazo exato, porque cada caso depende de diversos fatores, como o tipo de ação, o volume de processos naquela vara, os prazos de recursos e a atuação das partes envolvidas.

No entanto, é possível ter uma ideia geral.

Em média, um processo na Justiça Estadual pode durar entre 2 e 5 anos.

Processos mais simples, como cobrança de dívidas ou homologações de acordo, podem ser resolvidos em menos de um ano.

Já ações mais complexas, como inventários, disputas familiares intensas ou causas empresariais, costumam demorar mais.

Na Justiça do Trabalho, por exemplo, o tempo tende a ser mais curto, ficando entre 6 meses e 2 anos, dependendo da fase e dos recursos.

Também é importante lembrar que um acordo entre as partes pode encurtar consideravelmente o tempo do processo.

Quando isso acontece, a solução pode vir em semanas ou poucos meses.

Por outro lado, se houver muitos recursos, perícias ou ausência das partes, o processo pode se arrastar por anos.

A sensação de demora é compreensível, especialmente quando o que está em jogo é um direito seu, sua família, seu patrimônio ou até sua liberdade.

Por isso, contar com um advogado experiente é essencial: além de cuidar da parte técnica, ele ajuda a evitar atrasos, orienta sobre estratégias e mantém você atualizado, com mais segurança e menos incerteza.

A Justiça pode demorar, mas se for bem conduzida, ela chega. E cada passo dado com orientação certa encurta o caminho até a sua vitória.

Qual o tempo máximo que pode durar um processo?

No Brasil, a lei não estabelece um tempo máximo exato para a duração de um processo judicial.

O que existe é o princípio da razoável duração do processo, garantido pela Constituição Federal (art. 5º, inciso LXXVIII), que determina que todos têm direito a uma solução em tempo razoável, mas sem definir um limite em anos ou meses.

Na prática, o tempo máximo vai depender da complexidade do caso e do comportamento das partes. Por exemplo:

Processos simples e sem recursos podem ser resolvidos em menos de 1 ano.

Processos de média complexidade duram entre 2 e 5 anos.

⮕  Já ações mais complexas, com muitos recursos ou perícias, podem durar mais de 10 anos — especialmente em instâncias superiores, como Tribunais Regionais e o STF/STJ.

Embora não haja um teto fixo, quando um processo ultrapassa um tempo considerado abusivo, o advogado pode pedir celeridade ao juiz ou até recorrer a remédios jurídicos, como o mandado de segurança ou reclamações junto à corregedoria do tribunal.

A demora não significa abandono — mas sem acompanhamento jurídico, ela pode virar esquecimento.

Ter um advogado atuante é fundamental para evitar que o processo fique parado por meses ou anos sem andamento.

Justiça lenta demais também fere o direito de quem espera uma solução.

O que pode acelerar ou atrasar um processo judicial?

O que pode acelerar ou atrasar um processo judicial?

Fatores Impacto no Processo
Acordo entre as partes Acelera o processo e pode encerrar a ação em semanas ou poucos meses.
Documentação completa Evita atrasos por pedidos de complementação ou indeferimentos.
Advogado atuante Movimenta o processo, evita paralisações e agiliza despachos e audiências.
Conflito intenso entre as partes Gera mais recursos, contestações e pode prolongar o processo por anos.
Ausência de testemunhas ou perícias demoradas Adia audiências e provoca interrupções longas no andamento da ação.
Sobrecarga do Judiciário Processos podem demorar mais em varas com alto volume de demandas.

* Com apoio jurídico estratégico, é possível evitar muitos atrasos e tornar o processo mais eficiente. 

O que faz um processo judicial andar rápido ou se arrastar por anos depende de uma combinação de fatores, e entender isso é essencial para quem busca justiça com mais agilidade.

Às vezes, a sensação de que “a Justiça é lenta” vem da frustração de ver o processo parado sem explicação, mas muitas vezes há razões concretas por trás dessa demora.

Entre os fatores que aceleram um processo, estão:

Já entre os fatores que atrasam um processo, podemos destacar:

Você não tem controle sobre o tempo da Justiça, mas pode controlar a forma como o seu processo é conduzido.

Um bom advogado, provas bem organizadas e uma postura colaborativa ajudam a evitar entraves e trazem mais segurança no andamento do caso.

A diferença entre um processo lento e um processo eficiente muitas vezes está nos detalhes — e em quem está te representando.

O tipo de processo judicial influencia na demora dele?

Sim, o tipo de processo judicial influencia diretamente no tempo que ele pode levar para ser concluído.

Isso porque cada área do Direito tem regras específicas, fases processuais diferentes e exigências próprias de provas e formalidades.

Por exemplo, ações trabalhistas tendem a ser mais rápidas, principalmente quando envolvem apenas verbas rescisórias, com duração média de 6 meses a 2 anos.

Já processos de família, como divórcio litigioso, guarda de filhos ou partilha de bens, podem se estender por anos, especialmente se houver disputa intensa entre as partes.

Ações cíveis, como cobranças, indenizações ou questões contratuais, têm uma duração variável, dependendo da complexidade do caso e do número de recursos.

Na área criminal, o tempo também pode ser longo, principalmente quando há necessidade de perícias, oitivas de várias testemunhas ou tramitação em instâncias superiores.

Ou seja, quanto mais técnico, disputado ou detalhado for o processo, maior a chance de ele se arrastar no tempo.

Por isso, entender o tipo de ação que está sendo movida ajuda a ter uma expectativa mais realista sobre a duração e os possíveis caminhos do processo.

Quanto tempo para sair a sentença no processo judicial?

O tempo para sair a sentença em um processo judicial pode variar bastante, mas geralmente ocorre entre 6 meses e 2 anos após o início da ação.

Dependendo do tipo de processo, da complexidade do caso e da vara onde ele tramita.

Em causas mais simples e com acordo entre as partes, a sentença pode sair em poucos meses.

Já em processos com perícias, muitas testemunhas ou grande volume de documentos, a decisão do juiz pode demorar mais.

Outros fatores que impactam esse prazo são o número de processos sob responsabilidade do juiz, atrasos causados por ausência das partes ou advogados e recursos apresentados durante o andamento.

É importante lembrar que a sentença não encerra necessariamente o processo, já que pode haver recursos que prolongam a disputa.

Por isso, acompanhar o andamento e contar com um advogado ativo e atento ajuda a evitar atrasos desnecessários e acelera o caminho até a decisão.

A sentença pode demorar, mas com a estratégia certa, você não fica parado esperando.

Ter bom advogado faz diferença no tempo do processo?

Sim, ter um bom advogado faz toda a diferença no tempo e no andamento do processo judicial.

Embora o advogado não tenha controle sobre a carga de trabalho do juiz ou a estrutura do tribunal, ele é responsável por impulsionar o processo, evitar atrasos e garantir que cada etapa aconteça no prazo correto.

Um profissional experiente sabe exatamente quais documentos apresentar, como formular pedidos claros.

Como evitar erros que geram retrabalho e como agir de forma estratégica para antecipar ou acelerar fases do processo.

Além disso, o advogado pode acompanhar o processo de perto, identificar quando ele está parado e tomar providências para movimentá-lo, como peticionar pedindo despacho, audiência ou até prioridade, quando for o caso.

Também sabe negociar acordos vantajosos que podem encurtar o tempo da disputa, evitando longas batalhas judiciais.

Por outro lado, quando há falhas na condução, ausência de respostas nos prazos ou estratégias mal feitas, o processo pode se arrastar por anos desnecessariamente.

Por isso, ter ao lado um advogado comprometido e com domínio técnico não apenas aumenta suas chances de vitória, como pode fazer com que ela chegue muito antes do esperado.

Justiça não é só questão de tempo — é também de preparação.

Um recado final para você!

Imagem representando um advogado.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada em seu caso.

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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