Benefício negado pelo INSS: e agora? O que fazer?

Descubra o que fazer após ter o benefício do INSS negado e como recorrer para garantir seus direitos com segurança e orientação jurídica.

Imagem representando pessoa preocupada com o benefício negado do INSS.

Benefício negado pelo INSS: e agora? O que fazer?

Ter um benefício negado pelo INSS é uma situação frustrante e, infelizmente, comum para muitos segurados.

Isso pode acontecer por diversos motivos: falhas no preenchimento de dados, ausência de documentos, perícias mal interpretadas ou até mesmo erros administrativos.

Mas receber um “não” do INSS não significa o fim do caminho.

Existem formas legais de reverter essa decisão.

Normalmente, se o seu benefício for negado, a melhor alternativa é entrar com uma ação judicial.

Resumidamente, você deve apresentar essa ação a um juiz federal, que analisará as provas do seu direito.

Se a ação estiver bem fundamentada e você realmente tiver direito ao benefício, esse juiz poderá determinar que o INSS conceda o benefício negado. 

Neste artigo, você vai entender quais são seus direitos, como funciona o processo de recurso e quando vale a pena recorrer à Justiça para garantir o que é seu por lei.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

Por que os benefícios são negados pelo INSS?

Os benefícios do INSS existem para garantir proteção social a trabalhadores e segurados em situações como doença, invalidez, idade avançada, maternidade ou morte.

Entre os principais benefícios estão a aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença, auxílio-reclusão, salário-maternidade, pensão por morte, benefício assistencial (BPC/LOAS), entre outros.

No entanto, mesmo quem tem direito pode enfrentar a negativa do INSS na hora de solicitar algum desses benefícios.

E por que isso acontece?

A negativa geralmente ocorre por falta de documentos, inconsistências no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), não cumprimento da carência exigida (tempo mínimo de contribuições), problemas com perícias médicas, ou ainda por interpretações equivocadas do INSS sobre a documentação ou a situação do segurado. 

Muitas vezes, o próprio sistema automatizado do órgão emite a negativa sem uma análise mais aprofundada do caso.

Por isso, é fundamental que o segurado esteja bem orientado desde o início do pedido e, se o benefício for negado, saiba como agir para recorrer ou entrar com ação judicial.

O que acontece quando o INSS não aprova o benefício?

Quando o INSS não aprova um benefício, o segurado recebe uma comunicação formal da negativa, que pode ser consultada pelo site ou aplicativo Meu INSS, por carta ou diretamente na agência, dependendo da forma de atendimento.

Essa negativa vem acompanhada do motivo do indeferimento, ou seja, a justificativa usada pelo INSS para negar o pedido, como falta de documentos, tempo de contribuição insuficiente, perícia contrária, ou ausência de qualidade de segurado.

A partir dessa decisão, o segurado tem algumas opções.

A primeira é entrar com um recurso administrativo dentro do prazo de 30 dias, contestando diretamente a decisão dentro do próprio INSS.

Caso o recurso também seja negado ou o segurado queira uma resposta mais rápida e imparcial, a melhor alternativa é ingressar com uma ação judicial.

Nesse caso, um juiz federal analisará a documentação e poderá determinar a concessão do benefício, desde que estejam presentes todos os requisitos legais.

Por isso, diante de uma negativa, o mais indicado é buscar orientação jurídica para avaliar a viabilidade do recurso ou do processo judicial e garantir seus direitos aumenta muito suas chances de conseguir o benefício de forma mais rápida, sem dor de cabeça e com maior segurança jurídica.

Como evitar que o benefício do INSS seja negado?

Para evitar que o benefício do INSS seja negado, o ideal é que o segurado se prepare com atenção antes de fazer o pedido.

O primeiro passo é reunir toda a documentação necessária, como laudos médicos atualizados (no caso de benefícios por incapacidade), comprovantes de tempo de contribuição, registros em carteira de trabalho, carnês pagos e outros documentos que comprovem os requisitos do benefício solicitado.

Também é fundamental verificar o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) e corrigir eventuais erros, como vínculos empregatícios não registrados ou salários de contribuição inconsistentes.

Esses dados são frequentemente usados como base pelo INSS, e qualquer falha pode levar à negativa.

No caso de benefícios por incapacidade, como auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez, é importante levar à perícia médica todos os exames, relatórios e receitas que comprovem a real limitação para o trabalho.

Além disso, contar com a orientação de um advogado previdenciário desde o início do processo pode fazer toda a diferença.

Um profissional experiente pode analisar sua documentação, indicar se há pendências, orientar na regularização e aumentar significativamente as chances de aprovação logo na primeira tentativa.

Prevenir erros é o melhor caminho para garantir o acesso ao benefício de forma mais rápida e segura.

O que fazer quando o benefício é negado pelo INSS?

Quando o benefício é negado pelo INSS, o primeiro passo é verificar o motivo da negativa, que geralmente está descrito no Meu INSS ou na carta de indeferimento enviada ao segurado.

o que fazer quando o inss nega o benefício

O que devo fazer quando o INSS nega o benefício?

Com base nessa justificativa, existem dois caminhos principais para tentar reverter a decisão.

O primeiro é entrar com um recurso administrativo dentro do prazo de 30 dias, diretamente no INSS.

Esse recurso é analisado por um órgão revisor da própria Previdência, e deve conter todos os documentos que comprovem que você tem direito ao benefício.

No entanto, os recursos administrativos nem sempre são eficazes, especialmente quando a negativa envolve questões médicas ou interpretações mais restritivas da lei.

Por isso, na maioria dos casos, a melhor alternativa é ingressar com uma ação judicial.

Nesse processo, você apresenta seu pedido a um juiz federal, que irá analisar os documentos, laudos e provas com mais profundidade.

Se estiver tudo em ordem e o direito for comprovado, o juiz pode determinar ao INSS a concessão do benefício.

É importante contar com um advogado previdenciário, que saberá fundamentar seu caso e evitar novos erros que possam atrasar o recebimento.

Agir rapidamente após a negativa também é essencial para não perder prazos e garantir a retroatividade dos valores.

Quando o INSS nega o benefício, tem que voltar a trabalhar?

Quando o INSS nega o benefício, isso não significa que a pessoa seja obrigada a voltar ao trabalho imediatamente, especialmente nos casos em que o pedido envolve incapacidade para o trabalho, como o auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez.

Se o segurado ainda estiver doente ou incapacitado, o mais prudente é não retornar às atividades até que uma nova avaliação, seja administrativa ou judicial, confirme sua real condição.

Voltar a trabalhar sem condições pode agravar o quadro de saúde e até dificultar o reconhecimento do direito ao benefício futuramente.

Nesse caso, o ideal é buscar orientação médica e jurídica, além de apresentar recurso no INSS ou ingressar com ação judicial, solicitando a reavaliação do caso.

Por outro lado, se a pessoa estiver em boas condições de saúde e tiver capacidade laboral comprovada, não há impedimento legal para retomar o trabalho.

Tudo vai depender da situação concreta, especialmente do laudo médico e das funções exercidas.

Por isso, antes de tomar qualquer decisão, o mais seguro é conversar com um advogado previdenciário e avaliar os riscos.

Preciso de um advogado no caso de benefício negado pelo INSS?

Sim, é altamente recomendável contar com um advogado no caso de benefício negado pelo INSS, especialmente se você já recebeu uma carta de exigência ou uma decisão de indeferimento.

A carta de exigência é um comunicado enviado pelo INSS solicitando documentos ou esclarecimentos adicionais antes de concluir a análise do pedido.

Se o segurado não cumprir as exigências corretamente ou dentro do prazo, o benefício pode ser indeferido (negado).

Quando isso acontece, o advogado atua de forma estratégica: ele analisa o motivo da negativa, verifica se a documentação apresentada está adequada, orienta sobre como corrigir falhas e, se necessário, elabora um recurso administrativo ou ingressa com uma ação judicial.

Muitos pedidos são negados por erros formais ou falta de comprovação adequada, e o auxílio jurídico pode ser decisivo para evitar novos indeferimentos e garantir que os seus direitos sejam reconhecidos com mais rapidez.

Embora não seja obrigatório ter advogado na fase administrativa, sua presença aumenta significativamente as chances de sucesso, principalmente quando a negativa é injusta, envolve laudos médicos ou interpretação da lei.

Se o caso for levado à Justiça, aí sim o acompanhamento de um advogado é indispensável.

Um recado final para você!

imagem representando advogado para benefício negado no INSS.

Em caso de dúvidas, busque assistência jurídica especializada para o seu caso.

Sabemos que o tema do benefício negado pelo INSS pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura, clique aqui!.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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