RMC sem autorização: o que fazer?

Estão descontando do seu benefício RMC sem autorização? Isso pode ser ilegal, e você tem direito de reagir!

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RMC sem autorização: o que fazer?

Muitos aposentados e pensionistas percebem, de repente, que estão recebendo menos do que deveriam — e não entendem o motivo.

Em boa parte dos casos, a resposta está numa armadilha financeira silenciosa: a RMC (Reserva de Margem Consignável).

O problema é que, mesmo sem solicitação ou uso do cartão consignado, essa margem pode ser bloqueada e gerar descontos automáticos no benefício.

É aí que mora o perigo: descontos indevidos, prejuízo financeiro e, muitas vezes, a sensação de impotência diante de um sistema que deveria proteger, não explorar.

Esse tipo de situação é mais comum do que se imagina, e muita gente só descobre que está com a RMC ativa quando já perdeu valores importantes ao longo dos meses.

Se você depende da aposentadoria ou pensão para sobreviver, cada centavo faz diferença, e você tem o direito de saber e reagir quando algo está errado.

Neste conteúdo, você vai entender como funciona a RMC, por que ela pode estar sendo descontada sem sua autorização e o que fazer para cancelar cobranças abusivas e recuperar seu dinheiro.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

RMC sem autorização é considerada fraude?

Sim, quando há desconto de RMC (Reserva de Margem Consignável) sem a sua autorização, isso pode ser considerado fraude e você tem todo o direito de contestar.

Muita gente descobre da pior forma que está com parte da aposentadoria ou pensão sendo descontada todos os meses por algo que nunca pediu, nunca usou e sequer sabia que existia.

Isso acontece quando a instituição financeira ativa um cartão consignado no seu nome, sem a sua solicitação, e automaticamente reserva uma parte da sua margem para ele.

Mesmo que você nunca tenha recebido ou usado o cartão, os descontos já começam a acontecer — e é aí que mora o problema.

Se você não autorizou o contrato nem assinou nada conscientemente, essa prática pode ser denunciada como fraude.

E mais: em muitos casos, esses descontos são feitos por meio de contratos com cláusulas abusivas ou informações ocultas, o que agrava ainda mais a situação.

É como se tirassem um pedaço do seu sustento sem pedir permissão — e ainda dificultassem o acesso à solução.

Você trabalhou uma vida inteira e merece respeito. Ninguém pode mexer no seu benefício sem seu consentimento claro.

Por isso, ao perceber qualquer desconto estranho com o nome “RMC”, “cartão consignado” ou “reserva de margem”, é hora de agir.

Você pode buscar o cancelamento imediato, pedir a devolução dos valores cobrados indevidamente e, se for o caso, denunciar a empresa responsável.

Não aceite o desconto como algo normal. É seu dinheiro. É seu direito. E se houve má-fé, a justiça pode e deve estar do seu lado.

Como identificar que tenho RMC sem autorização?

Para saber se você tem RMC ativa sem autorização, o primeiro passo é ficar atento aos descontos que aparecem no seu extrato de benefício do INSS.

Muitos aposentados e pensionistas percebem que o valor está menor, mas não conseguem identificar de onde vem o desconto. Esse é o primeiro sinal de alerta.

A forma mais prática de verificar é acessando o site ou aplicativo Meu INSS, e seguindo este caminho:

  1. Faça login com sua conta gov.br;
  2. Clique na opção “Extrato de Empréstimos Consignados”;
  3. Procure por contratos com os nomes “RMC”, “Reserva de Margem Consignável”, “RCC” ou “Cartão Consignado”.

Se aparecer qualquer uma dessas siglas ou descrições — e você não se lembra de ter contratado ou recebido nenhum cartão, isso é um forte indício de que a RMC foi ativada sem sua autorização.

Além disso, preste atenção nestes sinais:

Essas são táticas comuns em casos de liberação indevida da RMC. Se você identificar qualquer uma delas, não ignore.

Mesmo que os valores pareçam pequenos, ao longo dos meses, o prejuízo pode ser grande.

E o pior: muitos só percebem quando já perderam centenas ou até milhares de reais.

Por isso, verifique com frequência seus extratos e contratos, questione qualquer cobrança desconhecida e, se necessário, busque ajuda para cancelar o contrato e recuperar seu dinheiro.

O que fazer se identificar a RMC sem autorização?

o que fazer se identificar a RMC sem autorização

O que fazer se identificar a RMC sem autorização?

Se você identificou que está sendo descontado por uma RMC (Reserva de Margem Consignável) sem nunca ter autorizado ou contratado esse serviço, é fundamental agir imediatamente.

A primeira providência é acessar o site ou aplicativo Meu INSS e emitir o extrato de empréstimos consignados, verificando se há contratos ativos em seu nome com termos como “RMC”, “cartão consignado” ou “reserva de margem”.

Caso confirme o desconto indevido, entre em contato com a instituição financeira responsável e solicite o cancelamento imediato, a suspensão dos descontos e a devolução dos valores cobrados, exigindo também cópia do contrato que teria sido assinado.

Se não obtiver retorno ou o banco se recusar a resolver, registre reclamações nos canais oficiais como o Procon, Consumidor.gov.br e Banco Central.

Também é altamente recomendável procurar um advogado, pois é possível pedir judicialmente a anulação do contrato, a devolução dos valores em dobro e até indenização por danos morais, caso seja comprovada a fraude.

Não aceite esse prejuízo como algo normal, você tem direito à restituição e ao respeito pela sua renda.

Como cancelar uma RMC feita sem autorização?

Cancelar uma RMC feita sem autorização pode parecer complicado à primeira vista, mas é totalmente possível — e necessário — para evitar que parte do seu benefício continue sendo descontada de forma injusta.

O segredo é agir com firmeza, reunir provas e não aceitar explicações vagas da instituição financeira. Veja como cancelar, passo a passo:

1. Confirme a existência da RMC ativa

Acesse o site ou aplicativo Meu INSS, entre com sua conta gov.br e vá até a opção “Extrato de Empréstimos Consignados”.

Procure por termos como “RMC”, “Reserva de Margem Consignável”, “cartão consignado” ou “RCC”.

Se estiver lá e você não contratou ou usou nenhum cartão, trata-se de uma cobrança indevida.

2. Entre em contato com o banco responsável

Anote o nome da instituição financeira que aparece no extrato e entre em contato com ela pelo telefone, e-mail ou SAC. Durante o atendimento:

Se não houver contrato assinado ou se a assinatura for digital e você nunca confirmou, isso já fortalece a comprovação de fraude ou contratação irregular.

3. Faça a reclamação por escrito

Se não resolverem por telefone, envie uma notificação formal por e-mail ou carta com AR (aviso de recebimento), exigindo o cancelamento e a restituição.

Esse documento pode ser usado em uma eventual ação judicial.

4. Registre queixa nos órgãos de proteção ao consumidor

Caso a instituição se recuse a cancelar ou devolver os valores, você pode denunciar:

Esses registros aumentam sua força na negociação e mostram que você está disposto a buscar seus direitos.

5. Busque apoio jurídico, se necessário

Se os descontos não pararem ou o banco se recusar a devolver o dinheiro, procure um advogado especializado. Ele pode:

A RMC só pode existir com autorização expressa e comprovada do segurado. Sem isso, é abuso — e, muitas vezes, fraude.

Mesmo que os valores pareçam pequenos, em um benefício que muitas vezes é a única fonte de renda, qualquer desconto pesa. Não aceite algo que nunca pediu.

Posso pedir reembolso da RMC sem autorização?

Sim, você pode, e deve, pedir o reembolso da RMC cobrada sem autorização, pois esse desconto feito sem seu consentimento é considerado indevido e abusivo.

Quando uma instituição financeira ativa um cartão consignado e começa a descontar a Reserva de Margem Consignável (RMC) sem que você tenha solicitado, assinado contrato ou utilizado o serviço, ela está violando seus direitos como consumidor e segurado do INSS.

Nesses casos, você tem direito à devolução integral dos valores cobrados, e ainda pode solicitar que a restituição seja feita em dobro, com base no artigo 42 do Código de Defesa do Consumidor, sempre que ficar comprovada a má-fé da instituição.

O primeiro passo é reunir provas! Acesse o Meu INSS, baixe o extrato de empréstimos consignados e anote o nome da empresa, os valores descontados e a data de início da cobrança.

Com isso em mãos, entre em contato com o banco exigindo a suspensão imediata dos descontos e o estorno dos valores pagos.

Se não resolverem, registre reclamações nos órgãos de defesa do consumidor e procure um advogado, que poderá entrar com ação judicial para garantir seu reembolso, corrigido e com possível indenização por danos morais.

Lembre-se: você não é obrigado a pagar por algo que nunca contratou. O dinheiro é seu, e você tem todo o direito de reavê-lo.

RMC sem autorização pode ser resolvida sem advogado?

Sim, é possível tentar resolver uma RMC sem autorização sem advogado, principalmente nas etapas iniciais.

Muitos casos são resolvidos diretamente com o banco ou por meio dos canais oficiais de reclamação, como o Meu INSS, Procon, Consumidor.gov.br e o Banco Central.

Se você perceber o desconto indevido, pode acessar seu extrato no aplicativo ou site do Meu INSS, identificar a instituição responsável e fazer a solicitação de cancelamento do contrato, bloqueio da margem e devolução dos valores cobrados diretamente com a empresa.

No entanto, a realidade é que nem sempre o banco facilita a resolução, principalmente quando há resistência em reconhecer que o desconto foi feito sem autorização.

Quando isso acontece, ou se você não conseguir o reembolso ou a suspensão dos descontos, é altamente recomendável procurar um advogado especializado.

Um profissional poderá entrar com ação judicial pedindo a anulação do contrato, a devolução em dobro dos valores e até uma indenização por danos morais, se ficar comprovada a má-fé ou a prática abusiva.

Ou seja: você pode começar o processo sozinho, mas não hesite em buscar ajuda jurídica se encontrar obstáculos, principalmente porque estamos falando do seu benefício mensal, que muitas vezes é a única fonte de renda.

Proteger esse dinheiro é essencial, e você não precisa fazer isso sozinho.

Um recado final para você!

Imagem representando um advogado.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada.

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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