Como garantir a pensão por morte para minha mãe?

Perdeu seu pai e quer garantir a pensão por morte para sua mãe? Descubra o que é necessário para garantir esse direito essencial!

Imagem representando pensão por morte da minha mãe.

Como garantir a pensão por morte para minha mãe?

Quando um pai falece, além da dor da perda, muitas famílias se veem diante de dúvidas práticas que precisam ser resolvidas com urgência.

Uma das principais é: como garantir que a mãe receba a pensão por morte do INSS, benefício que muitas vezes é essencial para manter o mínimo de estabilidade financeira.

Se você está nessa situação, este texto foi pensado exatamente para você, que quer ajudar sua mãe a exercer um direito que a lei já reconhece, mas que nem sempre o INSS concede de forma simples.

A pensão por morte não é um favor, nem uma ajuda eventual. Trata-se de um benefício previdenciário previsto em lei, criado para substituir a renda do segurado falecido e proteger seus dependentes.

Mesmo assim, erros administrativos, falta de informação e exigências excessivas acabam afastando muitas famílias desse direito. Entender o caminho correto é o primeiro passo para evitar negativas injustas ou valores pagos de forma errada.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!

Pai faleceu, minha mãe tem direito à pensão por morte?

Quando o pai falece, uma das dúvida mais comum é se a mãe tem direito à pensão por morte, e a resposta, na maioria das situações, é positiva.

A lei previdenciária reconhece a mãe como dependente de primeira classe, na condição de cônjuge ou companheira, desde que exista casamento ou união estável no momento do falecimento.

Isso significa que a dependência econômica é presumida, sem necessidade de comprovar que ela dependia financeiramente do pai.

O direito à pensão por morte da mãe também depende da situação previdenciária do pai.

É essencial que ele fosse segurado do INSS quando faleceu, seja porque estava contribuindo, seja porque ainda estava dentro do chamado período de graça.

Mesmo que ele não estivesse aposentado, o benefício pode existir, já que a pensão não exige carência mínima de contribuições, apenas a qualidade de segurado.

Outro ponto importante é entender que o fato de a mãe trabalhar, receber aposentadoria ou outro benefício não exclui automaticamente o direito à pensão por morte. A análise sempre depende do caso concreto e da forma como o pedido é apresentado ao INSS.

Como ajudar minha mãe a solicitar sua pensão por morte?

O pedido pode ser feito pelo Meu INSS, de forma online, o que facilita bastante o processo. 

Como ajudar a pedir a pensão por morte para minha mãe?

Ajudar a mãe a solicitar a pensão por morte começa com organização e informação.

O pedido pode ser feito pelo Meu INSS, de forma online, o que facilita bastante o processo.

Você pode auxiliar desde a criação da conta gov.br até o preenchimento correto dos dados, garantindo que todas as informações estejam completas e coerentes.

Durante o pedido, é fundamental conferir com atenção os dados do pai e da mãe, evitando erros simples que costumam gerar exigências ou indeferimentos.

A forma como o pedido é feito influencia diretamente no tempo de análise e nas chances de concessão. Um requerimento bem estruturado evita retrabalho e atrasos desnecessários.

Caso sua mãe tenha dificuldades com tecnologia, você pode acompanhá-la ou representá-la, desde que exista uma procuração válida.

Também há a opção de solicitar pelo telefone 135 ou em agência do INSS, mas o caminho digital costuma ser mais rápido e permite acompanhar o andamento com mais facilidade.

Quais documentos devo usar no pedido de pensão por morte?

Para garantir a pensão por morte da mãe, a documentação precisa demonstrar três pontos centrais: o falecimento, a qualidade de segurado do pai e o vínculo familiar.

A certidão de óbito é indispensável, pois comprova oficialmente o falecimento e dá início ao direito ao benefício.

Os documentos do pai devem mostrar que ele era segurado do INSS. Carteira de trabalho, extrato do CNIS, carnês de contribuição ou outros comprovantes ajudam a evitar dúvidas na análise.

Já os documentos da mãe incluem RG, CPF e comprovante de residência, além da prova do vínculo com o segurado falecido.

No casamento civil, a certidão costuma ser suficiente.

Em casos de união estável, é importante apresentar um conjunto de documentos que demonstre a convivência, como contas conjuntas, comprovantes de endereço comum e declarações formais.

Quanto mais consistente for essa prova, menor o risco de negativa por falta de vínculo.

O que fazer se o INSS negar a pensão por morte da minha mãe?

Quando o INSS nega a pensão por morte da mãe, isso não significa que o direito deixou de existir.

O primeiro passo é identificar o motivo da negativa, que pode ser consultado no Meu INSS. Muitas vezes, o indeferimento ocorre por falta de documentos ou erro na análise da situação do segurado.

Após entender a razão da negativa, é possível apresentar um recurso administrativo, normalmente dentro do prazo de 30 dias.

Nesse recurso, você pode complementar documentos, esclarecer informações e demonstrar que sua mãe atende aos requisitos legais.

Essa etapa é essencial, pois permite corrigir falhas sem necessidade imediata de processo judicial. Se o recurso administrativo também for negado, a via judicial se torna uma alternativa legítima.

Nesses casos, a atuação de um advogado previdenciário faz diferença, pois a Justiça costuma analisar o direito com mais profundidade, inclusive permitindo produção de provas que o INSS não considerou.

Como saber se a pensão por morte da minha mãe está correta?

Saber se a pensão por morte da mãe está correta exige atenção ao valor pago mensalmente e à forma como o INSS fez o cálculo.

O primeiro passo é consultar o extrato de pagamento do benefício no Meu INSS, verificando os valores depositados e eventuais descontos.

Desde a Reforma da Previdência, a pensão é calculada com base na aposentadoria que o pai recebia ou teria direito. Aplica-se um percentual inicial de 50%, acrescido de 10% por dependente.

Se a mãe for a única dependente, o valor normalmente corresponde a 60% da base. A existência de dependente inválido ou com deficiência grave pode elevar esse percentual.

Se o valor parecer menor do que deveria, é possível que exista erro no cálculo da base, no reconhecimento dos dependentes ou no histórico de contribuições.

Nessas situações, a mãe pode solicitar uma revisão do benefício no INSS.

Quando há dúvida técnica ou negativa da revisão, o apoio jurídico especializado ajuda a identificar falhas e buscar a correção, inclusive com pagamento de valores retroativos.

Um recado final para você!

Imagem representando um advogado para pensão por morte.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica!

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura. Clique aqui.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

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Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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