Atraso no pagamento do benefício do INSS: o que fazer?

Seu benefício do INSS não foi depositado? Descubra os motivos mais comuns para o atraso e o que você pode fazer para resolver a situação de forma rápida e eficiente.

imagem de atraso no pagamento do benefício do INSS

Atraso no pagamento do benefício do INSS: o que fazer?

O atraso no pagamento do benefício do INSS é uma situação que pode gerar muitos transtornos e preocupações para quem depende dessa renda.

Muitas vezes, o beneficiário não sabe o que fazer ou como resolver a situação, o que acaba agravando o estresse e a incerteza.

Afinal, o que fazer quando o benefício não é depositado no prazo correto? Como lidar com os atrasos e garantir que seus direitos sejam respeitados?

Neste artigo, vamos explicar tudo o que você precisa saber sobre os atrasos nos benefícios do INSS, incluindo os motivos mais comuns, o que fazer quando isso acontecer e como agir para garantir o pagamento.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

É normal o INSS atrasar o pagamento?

Sim, infelizmente é relativamente comum o INSS atrasar o pagamento, especialmente nos casos de benefícios recém-aprovados ou quando há alguma pendência cadastral, erro bancário ou problema no sistema.

Atrasos também podem ocorrer em situações de grande volume de concessões, como após mudanças nas regras previdenciárias ou em períodos de alta demanda (como fim de ano ou após mutirões de análise).

Porém, é importante diferenciar o atraso no início do pagamento — quando o benefício foi concedido, mas o valor ainda não caiu na conta — de um atraso no depósito mensal de quem já recebe normalmente, que é mais raro, mas também pode acontecer por motivos técnicos ou de atualização cadastral.

inss atrasar o pagamento é normal?

É normal o INSS atrasar o pagamento?

Se a carta de concessão já foi emitida e a data de pagamento informada passou, o ideal é:

Portanto, embora não seja desejável, atrasos podem acontecer, e o segurado deve acompanhar de perto para garantir que seus direitos sejam respeitados.

Quantos dias o INSS pode atrasar o pagamento?

O INSS, em regra, não pode atrasar o pagamento dos benefícios, pois segue um calendário oficial divulgado anualmente, com datas específicas conforme o número final do benefício.

Para quem já está com o benefício em andamento, qualquer atraso superior a 1 ou 2 dias úteis fora da data prevista pode indicar algum problema, como inconsistência de dados bancários, bloqueios por necessidade de prova de vida ou falhas no sistema.

Já no caso do primeiro pagamento após a concessão, o prazo para liberação pode levar até 45 dias a partir da data em que o benefício foi deferido, especialmente quando envolve processamento bancário, retroativos ou reanálise de documentos.

Embora atrasos pequenos possam ocorrer pontualmente, eles não devem se tornar recorrentes e, se ultrapassarem os prazos médios, é possível buscar esclarecimentos pelo Meu INSS, pela Central 135 ou até recorrer judicialmente, caso seja comprovado prejuízo ao segurado.

O que fazer quando o benefício do INSS não foi depositado?

Se o benefício do INSS não foi depositado, mesmo após a data prevista no calendário oficial, é importante agir rapidamente para identificar e resolver o problema.

beneficio do inss não foi depositado

O que fazer quando o benefício do INSS não foi depositado?

O primeiro passo é verificar no site ou aplicativo Meu INSS se há alguma pendência, bloqueio ou exigência em aberto, como a necessidade de realizar a prova de vida ou atualizar dados bancários.

Em seguida, confira se o banco ou agência indicada na carta de concessão está correta e se houve algum erro de digitação nos dados da conta.

Caso não haja nenhuma informação clara no sistema, entre em contato com a Central 135, informando o número do benefício e seus dados pessoais para obter uma posição mais detalhada.

Se ainda assim não houver solução, é possível agendar um atendimento presencial em uma agência do INSS pelo próprio aplicativo ou pelo telefone.

Se for constatado atraso ou erro por parte do INSS, o segurado tem direito de receber os valores retroativos com correção, e, em alguns casos, é possível ingressar com ação judicial para garantir o pagamento e indenização, especialmente se o atraso causar prejuízos.

Portanto, acompanhar o andamento do benefício e agir com rapidez é essencial para garantir seus direitos e evitar perdas financeiras.

Quando começo a receber o pagamento atrasado do INSS?

O pagamento atrasado do INSS, conhecido como valores retroativos, normalmente é liberado junto com o primeiro pagamento do benefício.

Ou seja, assim que o benefício é concedido e o pagamento é iniciado, o INSS já deposita os valores devidos desde a data do requerimento ou da data fixada na decisão, se for o caso.

Esses valores são pagos automaticamente na conta informada ou indicada na carta de concessão.

Em casos mais complexos, como revisões, ações judiciais ou reanálise de benefício, os atrasados podem levar mais tempo e, em alguns casos, são pagos separadamente por meio de RPV (Requisição de Pequeno Valor) ou precatório, dependendo do valor.

Portanto, em um processo comum de concessão administrativa, você começa a receber os valores atrasados assim que o benefício entra em pagamento, geralmente dentro de até 45 dias após a emissão da carta de concessão.

Se esse prazo passar e os valores não forem pagos, é importante procurar o INSS ou buscar orientação jurídica.

Onde cai o dinheiro do pagamento atrasado do INSS?

O dinheiro do pagamento atrasado do INSS cai na mesma conta bancária indicada na carta de concessão ou no banco responsável pelo pagamento regular do benefício.

Se o segurado já tiver uma conta corrente ou poupança vinculada ao INSS, o valor será depositado automaticamente nela.

Caso contrário, o valor pode ser disponibilizado em uma conta-benefício aberta automaticamente pelo INSS no banco conveniado, como Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.

O pagamento dos valores retroativos geralmente ocorre junto com o primeiro pagamento do benefício, mas pode também ser feito em um depósito separado, dependendo do tipo de processo e da data da concessão.

Por isso, é importante acompanhar o extrato no Meu INSS, verificar a agência e conta indicadas e, se necessário, entrar em contato com o banco para saber se há valor disponível para saque.

Se houver erro nos dados bancários ou bloqueio da conta, o valor pode ficar retido até que a situação seja regularizada.

Qual a diferença entre RPV e precatório no pagamento atrasado?

A diferença entre RPV (Requisição de Pequeno Valor) e precatório no pagamento atrasado do INSS está principalmente no valor da dívida e no prazo de pagamento.

Ambos são formas de o governo quitar valores atrasados de benefícios concedidos via decisão judicial, mas seguem regras diferentes:

A RPV (Requisição de Pequeno Valor) é usada quando o valor da dívida é de até 60 salários mínimos (atualmente R$ 84.720,00 em 2025).

Nesse caso, após a decisão judicial definitiva, o pagamento é feito mais rapidamente, geralmente em até 60 dias após a ordem de pagamento emitida pelo juiz.

Já o precatório é utilizado quando o valor ultrapassa o limite da RPV. Nessa situação, o pagamento segue um processo mais demorado, pois entra em um cronograma anual do governo.

Os precatórios expedidos até 1º de julho são incluídos no orçamento do ano seguinte, o que significa que o segurado pode levar mais de um ano para receber.

Em resumo, RPV é mais rápido e vale para valores menores, enquanto o precatório é mais lento e usado para valores maiores.

Ambos são formas seguras de receber atrasados após ação judicial, mas exigem acompanhamento próximo do processo para garantir o cumprimento dos prazos e o correto depósito dos valores.

Conclusão

O atraso no pagamento do benefício do INSS é uma situação que gera preocupação para milhares de segurados, especialmente quando o benefício foi concedido, mas o valor ainda não caiu na conta.

Embora o INSS siga um calendário oficial de pagamentos, podem ocorrer atrasos pontuais por problemas bancários, pendências cadastrais, falhas no sistema ou necessidade de prova de vida.

No caso de primeiro pagamento após a concessão, o prazo pode ser de até 45 dias para que o valor seja efetivado, incluindo os valores retroativos.

No entanto, se o pagamento já vinha sendo feito normalmente e houve interrupção ou atraso fora da data prevista, isso não é considerado normal e deve ser apurado com urgência.

Nessas situações, o segurado deve acessar o Meu INSS para verificar se há bloqueios ou atualizações pendentes, conferir se os dados bancários estão corretos, e, se necessário, entrar em contato com a Central 135.

Caso o problema não seja resolvido administrativamente, é possível buscar apoio jurídico e até entrar com uma ação judicial para garantir o pagamento, inclusive com correção monetária e indenização por danos, se comprovado prejuízo.

Estar atento ao calendário, guardar os documentos e acompanhar a situação do benefício com regularidade são medidas essenciais para garantir que os valores sejam pagos corretamente e sem atrasos.

Um recado final para você!

imagem representando advogado

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada.

Sabemos que o tema “atraso no benefício do INSS” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista, clique aqui!

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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