Laudo médico para BPC LOAS: o que deve constar?

O laudo médico para BPC LOAS é um documento essencial para garantir seu benefício! Aqui, entenda o que precisa constar no laudo para aumentar suas chances de aprovação.

imagem representando laudo médico para bpc loas

O que deve constar no laudo médico para BPC LOAS?

Solicitar o BPC/LOAS não é uma tarefa simples, especialmente quando se trata de comprovar a deficiência exigida pela lei.

Muitas pessoas que realmente têm direito ao benefício acabam sendo negadas por um motivo recorrente: o laudo médico mal preenchido ou incompleto.

Esse documento, que parece apenas um papel, é na verdade o coração do processo, pois é ele que demonstra ao INSS, de forma técnica e detalhada, como a condição de saúde da pessoa impacta sua vida.

Neste artigo, você vai entender exatamente o que é o laudo médico para o BPC/LOAS, o que deve constar nele, se pode ser emitido por médico particular, e o que fazer se ele estiver errado ou incompleto.

Também vamos te explicar os riscos de apresentar um laudo falso e como um advogado pode te ajudar a garantir que tudo esteja correto desde o início, evitando a frustração de ter seu pedido negado por um detalhe que poderia ser evitado.

Se você quer saber como montar um processo forte e bem instruído, você está no lugar certo. Vamos explicar tudo de forma simples, direta e com base nas regras atuais do INSS.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

O que é laudo médico para BPC LOAS?

O laudo médico para BPC LOAS é um documento fundamental que serve como base para o INSS avaliar se a pessoa tem ou não direito ao benefício assistencial.

Para tanto, esse documento serve para comprovar a existência de deficiência física, mental, intelectual ou sensocial de longo prazo, o que permite a concessão do BPC.

Esse laudo deve ser claro, detalhado e recente, contendo informações precisas sobre

Não basta que a pessoa tenha uma doença: é necessário que o laudo comprove que essa condição compromete de forma significativa a autonomia e a funcionalidade do indivíduo.

Esse documento será analisado pela perícia médica do INSS, que decidirá se a deficiência se enquadra nos critérios legais para concessão do BPC.

Por isso, um laudo incompleto, vago ou genérico pode levar ao indeferimento do pedido, mesmo que a pessoa tenha direito.

Em muitos casos, contar com a orientação de um advogado especialista é essencial para garantir que o laudo atenda às exigências técnicas e legais, evitando atrasos e negativas injustas no processo.

Qual tipo de laudo médico o INSS aceita?

O INSS aceita laudos médicos emitidos por qualquer profissional com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), desde que o documento cumpra alguns critérios essenciais de forma e conteúdo.

Não importa se o médico atende em hospital público, consultório particular ou unidade básica de saúde. O que realmente importa é que o laudo seja claro, completo e recente, normalmente com emissão de até 90 dias antes da data do requerimento.

O conteúdo deve incluir o

Além disso, deve constar se a doença é crônica ou tem tratamento efetivo possível, sempre acompanhado da assinatura e carimbo do médico responsável.

Quanto mais detalhado e fundamentado for o laudo, maior a chance de que o INSS compreenda corretamente a condição do requerente, evitando exigências futuras ou indeferimentos injustos.

É com base nesse documento, entre outros, que a perícia médica do INSS fará sua análise técnica, por isso, a qualidade e a precisão das informações são determinantes para o sucesso do pedido de benefício.

Como deve ser o laudo médico para BPC LOAS?

O laudo médico para o BPC LOAS deve ser um documento técnico, claro e minucioso, com informações que permitam ao INSS entender o diagnóstico do paciente e o impacto da deficiência na sua vida prática.

Para isso, alguns elementos são indispensáveis e precisam ser bem descritos.

1. Diagnóstico completo com CID

No laudo, o diagnóstico deve estar presente, com o respectivo CID, que identifica de forma padronizada a enfermidade.

2. Histórico clínico detalhado

Neste caso, deve estar explicado há quanto tempo a pessoa apresenta os sintomas, como foi a evolução do quadro e quais eventos marcaram o processo (como cirurgias e internações).

3. Descrição objetiva das limitações funcionais

Não basta dizer que a pessoa tem uma doença: o médico deve indicar de que forma essa condição prejudica a autonomia da pessoa para realizar atividades básicas.

Se for o caso, é importante mostrar também a incapacidade para o trabalho e para a vida independente, pontos fundamentais para a concessão do BPC LOAS.

4. Tratamentos realizados ou em andamento

Por exemplo, como o uso de medicamentos, terapias, uso de próteses ou equipamentos de apoio, e a resposta da pessoa a esses recursos.

Além disso, o médico deve estimar, se possível, o tempo de duração da condição (geralmente permanente ou de longo prazo) e incluir exames complementares que reforcem o diagnóstico.

Por fim, o laudo deve estar

⮕ devidamente assinado e carimbado por um médico com registro no CRM, conter a data de emissão (dentro dos últimos 90 dias), o nome completo e o CPF do paciente, além de ser digitado ou escrito de forma legível.

Todos esses elementos são analisados com rigor pela perícia médica do INSS, que é a etapa final e decisiva na concessão do benefício.

Qual a validade do laudo médico para BPC LOAS?

A validade do laudo médico para BPC LOAS gira em torno de 90 dias a partir da data de emissão, especialmente para fins de análise inicial pelo INSS.

Isso porque o instituto considera que, após esse prazo, o quadro clínico da pessoa pode ter se alterado, exigindo uma avaliação mais atualizada.

Mesmo que a condição de saúde seja permanente, como é comum nos casos de deficiência, o laudo precisa ser recente e refletir o estado atual da pessoa no momento do requerimento.

Durante o processo, a perícia médica oficial do INSS é quem dará a palavra final, mas um laudo muito antigo ou desatualizado pode gerar exigências, atrasos ou até indeferimentos.

Para evitar problemas, o ideal é que o documento seja emitido pouco antes da Data de Entrada do Requerimento (DER) e que, se necessário, seja reapresentado atualizado em caso de recurso, novo agendamento ou prorrogação do processo.

Mesmo quando o médico afirma que a deficiência é definitiva, é importante reforçar esse ponto no laudo recente, pois a validade formal continua sendo analisada com base na atualidade do documento, não apenas na natureza da doença.

Dá para consertar um laudo incompleto antes do INSS negar o BPC LOAS?

Sim, é possível corrigir ou complementar um laudo médico incompleto antes que o INSS negue o BPC LOAS, desde que o problema seja identificado a tempo. Ou seja, durante a análise do processo.

Muitas vezes, o próprio INSS emite uma exigência, pedindo que o beneficiário apresente documentos adicionais ou esclarecimentos, e isso pode incluir um novo laudo médico mais detalhado.

Esse é o momento ideal para corrigir falhas, como ausência do CID, falta de descrição da incapacidade, ausência de assinatura ou carimbo do médico, entre outros pontos técnicos.

Se a pessoa perceber que o laudo entregue está fraco ou mal preenchido, ela também pode antecipar-se e juntar um novo laudo espontaneamente, desde que o processo ainda esteja em aberto e sem decisão final.

Isso pode evitar o indeferimento e agilizar a análise.

No entanto, é importante agir com rapidez e cuidado, porque, uma vez negado o pedido, será necessário entrar com recurso ou dar entrada em um novo requerimento.

Por isso, contar com apoio técnico ou jurídico pode fazer toda a diferença para identificar falhas e garantir que o documento médico esteja adequado aos critérios exigidos pela perícia do INSS.

O INSS negou o BPC LOAS mesmo com laudo médico, e agora?

Se o INSS negou o laudo médico para BPC LOAS, é sinal de que a perícia ou a análise técnica entendeu que o documento não foi suficiente para comprovar os requisitos exigidos.

Por exemplo, como a deficiência de longo prazo com impedimentos significativos ou a incapacidade para a vida independente e o trabalho.

Isso não significa que o direito esteja perdido.

É possível recorrer da decisão administrativa dentro do prazo legal, apresentando um novo laudo mais completo, com informações detalhadas e atualizadas, além de outros documentos que reforcem a situação de vulnerabilidade.

O recurso é analisado dentro do próprio INSS e pode reverter a negativa, principalmente quando há falhas na justificativa da decisão ou documentos mais robustos para o benefício.

Também é possível entrar com ação judicial, caso o recurso administrativo seja negado ou demore além do razoável.

Em geral, a ação judicial é o meio mais eficaz, uma vez que a Justiça leva em consideração aspectos que o INSS pode deixar passar. Além disso, é possível apresentar mais documentos e mais provas da necessidade do BPC.

Nessas situações, o acompanhamento de um advogado é essencial para garantir a defesa adequada dos direitos e aumentar as chances de aprovação do BPC LOAS com base em provas técnicas bem fundamentadas.

Um recado final para você!

Imagem representando um advogado.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada.

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura. clique aqui!

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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