Lei 14789: impactos nos benefícios fiscais e ICMS

Você sabe como a Lei 14.789/2023 pode impactar seu negócio? Descubra as mudanças tributárias e o que elas significam para as empresas que recebem incentivos fiscais de ICMS.

Lei 14789: impactos nos benefícios fiscais e ICMS

Lei 14789: impactos nos benefícios fiscais e ICMS

Você sabia que a Lei nº 14.789/2023, sancionada no final de 2023, trouxe alterações significativas sobre a tributação de benefícios fiscais, especialmente relacionados ao ICMS?

Essa nova legislação, que entrou em vigor em janeiro de 2024, mexe diretamente no bolso de empresas e profissionais da área tributária.

Se você está preocupado com os impactos dessa nova lei no seu planejamento tributário, é fundamental entender como ela funciona e como pode afetar suas obrigações fiscais.

Ao longo deste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre a Lei nº 14.789/2023 e suas implicações.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato:  clique aqui!

O que é a Lei nº 14.789/2023?

A Lei nº 14.789/2023 é uma legislação que trouxe mudanças importantes na forma como os benefícios fiscais, especialmente os de ICMS, são tratados no Brasil.

Publicada no final de 2023, essa lei revogou disposições de legislações anteriores e estabeleceu novos critérios para a tributação desses benefícios.

Especificamente, a Lei nº 14.789/2023 modifica as regras sobre o tratamento fiscal de subvenções para investimento, ou seja, os incentivos fiscais concedidos aos contribuintes para promover a implantação ou expansão de empreendimentos econômicos.

A mudança tem um impacto direto nas empresas que recebem esses incentivos, já que agora eles são incluídos na base de cálculo de tributos como o IRPJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas), CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), PIS e COFINS.

Essas alterações podem aumentar a carga tributária das empresas que se beneficiam de incentivos fiscais estaduais e municipais.

O que diz a Lei nº 14.789/2023?

A Lei nº 14.789/2023 tem o objetivo de promover mudanças na tributação dos benefícios fiscais relacionados ao ICMS, especialmente os chamados créditos presumidos e isenções.

Antes dessa legislação, esses benefícios fiscais eram excluídos da base de cálculo de tributos federais como o IRPJ e a CSLL.

No entanto, com a revogação de dispositivos da Lei nº 12.973/2014 e de outras normas, as subvenções para investimentos passaram a ser tributadas por esses impostos.

Além disso, a nova lei estabelece a possibilidade de as empresas apurarem créditos fiscais de 25% sobre as subvenções recebidas, o que pode ser utilizado para compensar débitos tributários ou até mesmo ser ressarcido em dinheiro.

É uma alteração que visa aumentar a arrecadação tributária da União, afetando diretamente o planejamento fiscal das empresas que se beneficiam desses incentivos.

Como funciona a nova Lei sobre subvenção para investimentos?

A Lei nº 14.789/2023 trouxe mudanças substanciais para as empresas que recebem subvenções para investimento.

De acordo com a nova legislação, essas subvenções agora são tratadas de maneira diferente, sendo incluídas na base de cálculo do IRPJ, da CSLL, do PIS e da COFINS.

Ou seja, os benefícios fiscais concedidos aos contribuintes para a implantação ou expansão de empreendimentos agora geram mais tributos, o que pode aumentar a carga tributária das empresas.

No entanto, há uma exceção importante: a Lei nº 14.789/2023 permite que as empresas apurem um crédito fiscal de 25% sobre essas subvenções, desde que atendam a certos requisitos.

Este crédito pode ser utilizado para compensar tributos federais ou até ser devolvido em dinheiro, mas há condições que devem ser observadas, como a comprovação de que os valores foram utilizados para investimentos na expansão ou implantação de empreendimentos econômicos.

O que mudou com a Lei nº 14.789/2023?

Com a entrada em vigor da Lei nº 14.789/2023, a principal mudança foi a inclusão das subvenções para investimento na base de cálculo do IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

Antes, esses incentivos fiscais eram isentos da tributação, mas agora passam a ser incorporados ao cálculo desses tributos, o que pode resultar em um aumento considerável na carga tributária das empresas.

Além disso, a revogação de dispositivos legais que permitiam a exclusão desses benefícios fiscais da base de cálculo gerou um impacto imediato.

A lei também trouxe a possibilidade de apurar créditos fiscais em algumas situações, mas esses créditos estão condicionados a requisitos específicos que devem ser atendidos pelas empresas.

Como a formalização da subvenção para investimento e a comprovação de que os recursos foram realmente utilizados na expansão ou implantação do empreendimento.

Quais os tipos de benefícios fiscais de ICMS abrangidos pela Lei nº 14.789/2023?

A Lei nº 14.789/2023 abrange diversos benefícios fiscais de ICMS que eram isentos da base de cálculo de tributos federais, como isenções, créditos presumidos e parcelamentos.

Esses benefícios fiscais, que antes não entravam na conta de tributos como IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, agora são incorporados à base de cálculo desses impostos.

Isso significa que empresas que antes se beneficiavam de isenções ou créditos presumidos de ICMS agora terão de pagar mais tributos.

O impacto é direto na tributação dessas empresas, que, além de pagarem mais tributos, também podem enfrentar maior complexidade no cumprimento de suas obrigações fiscais.

A Lei nº 14.789/2023 se aplica a todos os setores da economia?

Sim, a Lei nº 14.789/2023 se aplica a todos os setores da economia.

A nova norma afeta todas as pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real que recebem subvenções para a implantação ou expansão de empreendimentos econômicos, independentemente do ramo de atividade.

Isso significa que empresas de todos os setores, sejam industriais, comerciais ou de serviços, que recebem incentivos fiscais de ICMS, precisarão revisar suas estratégias fiscais.

A implementação da nova regra pode ter impacto financeiro considerável, já que as subvenções antes isentas agora entram na base de cálculo de tributos federais, o que pode resultar em um aumento nos valores devidos à Receita Federal.

Quais os tributos federais afetados pela Lei nº 14.789/2023?

A Lei nº 14.789/2023 afetou diretamente quatro tributos federais: o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ), a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), o PIS e a COFINS.

Antes da nova legislação, as subvenções para investimento estavam isentas de tributação por esses impostos, mas com as novas regras, elas agora fazem parte da base de cálculo.

Isso significa que as empresas que recebem benefícios fiscais de ICMS terão que pagar mais IRPJ, CSLL, PIS e COFINS, o que pode ter um impacto significativo nas finanças da empresa.

A revisão do planejamento tributário é fundamental para minimizar os efeitos dessa mudança.

Quais as principais diferenças entre a Lei nº 14.789/2023 e a legislação anterior?

A principal diferença entre a Lei nº 14.789/2023 e a legislação anterior é a inclusão das subvenções para investimento na base de cálculo de tributos como o IRPJ, CSLL, PIS e COFINS.

Antes, esses benefícios estavam isentos da tributação, mas com a nova lei, eles agora são tributados, o que aumenta a carga tributária das empresas.

Além disso, a revogação de dispositivos legais que permitiam a exclusão desses benefícios fiscais da base de cálculo gerou um impacto imediato nas empresas que se beneficiam de incentivos fiscais.

Outra diferença importante é que a Lei nº 14.789/2023 possibilita o apuramento de créditos fiscais sobre as subvenções para investimento, mas esses créditos estão condicionados a requisitos específicos, o que exige um cuidado maior por parte das empresas no momento de sua apuração.

Como a Lei nº 14.789/2023 impacta o planejamento tributário das empresas?

A Lei nº 14.789/2023 tem um impacto direto no planejamento tributário das empresas, pois exige a inclusão das subvenções para investimento na base de cálculo de tributos federais, o que pode aumentar significativamente a carga tributária.

As empresas precisam revisar suas estratégias fiscais, especialmente se dependem de incentivos fiscais de ICMS, para entender como essas mudanças podem afetar seu fluxo de caixa e a competitividade no mercado.

Além disso, a possibilidade de apuração de créditos fiscais exige um planejamento detalhado, já que os requisitos para sua concessão precisam ser atendidos.

Em alguns casos, a adaptação às novas regras pode envolver ajustes na estrutura tributária da empresa, e é fundamental contar com assessoria jurídica especializada para lidar com essas mudanças.

Quais os requisitos para habilitação ao crédito fiscal de subvenção para investimento?

Para se beneficiar do crédito fiscal estabelecido pela Lei nº 14.789/2023, a empresa precisa ser habilitada pela Receita Federal, o que exige a apresentação de documentos comprobatórios.

Como o ato de concessão da subvenção e a comprovação de que os recursos foram efetivamente utilizados na implantação ou expansão do empreendimento econômico.

A empresa também deve cumprir certos requisitos legais, como a formalização do processo de habilitação junto à Receita Federal, para garantir que possa usufruir do crédito fiscal de 25% sobre as receitas de subvenção.

Quais os prazos para cumprimento das obrigações estabelecidas pela Lei nº 14.789/2023?

A Lei nº 14.789/2023 entrou em vigor em 1º de janeiro de 2024, mas alguns dispositivos estabelecem prazos específicos para a regularização das obrigações dos contribuintes.

Em alguns casos, a regularização e habilitação dos contribuintes podem exigir a entrega de documentos dentro de 30 dias, e a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que deve ser entregue anualmente, pode impactar o prazo para recuperação de créditos fiscais.

É fundamental que as empresas se atentem a esses prazos para garantir que estão em conformidade com a nova legislação e evitar complicações fiscais no futuro.

Diante das complexidades e das significativas mudanças trazidas pela Lei nº 14.789/2023, é fundamental que as empresas busquem o auxílio de um advogado especializado em direito tributário.

A correta interpretação e aplicação dessa legislação podem ser desafiadoras, principalmente quando se trata de subvenções para investimento, créditos fiscais e a inclusão desses valores na base de cálculo de tributos federais.

Um advogado experiente pode ajudar a entender as nuances da nova lei, identificar oportunidades para minimizar impactos tributários e garantir que sua empresa esteja em conformidade com todas as exigências legais, evitando problemas futuros com o fisco.

Além disso, contar com uma assessoria jurídica qualificada oferece segurança no cumprimento dos prazos e na correta apuração dos créditos fiscais, o que é essencial para a saúde financeira da empresa.

Um recado final para você!

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Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada.

Sabemos que o tema “Lei 14789: impactos nos benefícios fiscais e ICMS” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista. O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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