Erro médico: o que é e quais as consequências?

Compreenda o conceito de erro médico, suas causas, consequências legais e os direitos dos pacientes afetados por essa prática, agora!

Erro médico

Entenda tudo o que envolve o erro médico!

Quando buscamos tratamento médico, esperamos cuidado e competência dos profissionais da área da saúde. Mas, e se algo der errado?

Erros médicos podem ter consequências sérias, deixando marcas físicas e emocionais profundas. Porém, você sabe o que fazer se suspeitar que foi vítima de um erro médico?

Conhecer seus direitos é o primeiro passo para garantir que você e sua família recebam a justiça e o apoio necessário.

Neste artigo, vamos tratar dos direitos legais quanto ao erro médico. Ou seja, continue lendo para entender mais sobre seus tipos, como prová-los, e como a justiça pode ajudar a corrigir esses erros graves.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: https://forms.gle/GmG5qjiVa2tpoejf7

O que é erro médico?

Erro médico é a falha na prestação de serviços de saúde que ocasiona danos ao paciente, podendo ocorrer em diversas etapas do atendimento médico.

Essa definição abrange uma ampla gama de situações, como diagnósticos incorretos ou atrasados, onde o médico não identifica corretamente a condição do paciente, levando a tratamentos inadequados.

Também inclui erros de tratamento, que podem envolver a administração de medicamentos errados ou a não realização de intervenções necessárias.

Além disso, erros cirúrgicos, como operar no local errado ou deixar instrumentos dentro do corpo do paciente, são exemplos graves de erro médico. A comunicação inadequada entre os profissionais de saúde ou entre estes e os pacientes pode agravar a situação, resultando em informações mal interpretadas ou incompletas.

Os erros médicos podem ter consequências sérias, afetando não apenas a saúde física do paciente, mas também seu bem-estar emocional e financeiro, e muitas vezes podem levar a ações judiciais por danos.

Vejamos dois exemplos práticos:

Um médico prescreve um medicamento sem verificar a alergia conhecida do paciente. Assim, resultando em uma reação alérgica grave. Esse é um exemplo de negligência.

Um cirurgião opta por uma técnica cirúrgica complexa e inapropriada para o caso. Dessa forma, causando complicações ao paciente. Isso reflete uma falta de habilidade técnica ou imperícia.

Ou seja, são várias as situações que podem configurar erro médico. É importante entender quando se configura nesta situação, pois é fundamental buscar os direitos adequados em caso de danos.

O que pode ser considerado erro médico?

Erro médico é a falha na prestação de serviços de saúde que resulta em danos ao paciente. Isso pode incluir diagnósticos incorretos, tratamento inadequado, negligência ou erros cirúrgicos.

Essas falhas podem ter consequências sérias e podem levar a ações judiciais por parte dos pacientes prejudicados. Exemplos incluem:

O que é considerado erro médico

O que é considerado erro médico?

  1. Diagnóstico incorreto: Quando um médico não identifica corretamente uma condição, levando a tratamento inadequado.
  2. Tratamento inadequado: Quando o profissional aplica um tratamento que não é adequado para a condição do paciente.
  3. Negligência: Quando há falta de atenção ou cuidados que um profissional de saúde deveria ter, resultando em danos ao paciente.
  4. Erro cirúrgico: Procedimentos realizados de forma errada, como operar no local errado ou deixar instrumentos cirúrgicos dentro do corpo do paciente.

Esses erros podem causar danos físicos, emocionais ou financeiros, e podem ser passíveis de ações judiciais.

O que diz a lei sobre erro médico?

No Brasil, o erro médico é tipificado sob diferentes aspectos da legislação. Todavia, podemos citar o Código Penal e o Código Civil.

No âmbito penal, o profissional pode ser enquadrado por lesão corporal (art. 129) ou homicídio (art. 121). Ambos podem ser qualificados por erro.

No âmbito civil, a responsabilidade é regida pelo Código Civil, especialmente artigos relacionados à obrigação de indenizar (arts. 186 e 927).

A legislação para o erro médico vai depender da situação específica. Assim, é importante contar com assistência jurídica.

Quais são os tipos de erros médicos?

Os erros médicos podem ocorrer em diversas etapas do atendimento à saúde e têm o potencial de causar danos significativos aos pacientes. Abaixo estão alguns dos principais tipos de erros médicos que podem ser identificados:

  1. Erros de diagnóstico: Incluem diagnósticos incorretos, atrasados ou negligenciados, levando a tratamentos inadequados.
  2. Erros de tratamento: Envolvem a administração de tratamentos inadequados ou a não realização de intervenções necessárias, como cirurgias ou medicamentos.
  3. Erros cirúrgicos: Podem incluir operações em locais errados, realização de procedimentos desnecessários ou negligência na realização de cirurgias.
  4. Erros de medicação: Referem-se à prescrição, dosagem ou administração incorreta de medicamentos, que podem resultar em reações adversas ou falha no tratamento.
  5. Erros de comunicação: Incluem falhas na comunicação entre profissionais de saúde, ou entre profissionais e pacientes, resultando em informações incompletas ou mal interpretadas.
  6. Erros de acompanhamento: Referem-se à falta de monitoramento adequado do paciente após um tratamento ou intervenção, que pode levar a complicações.

Esses erros podem ter consequências graves para a saúde e bem-estar do paciente, e muitas vezes são passíveis de ações judiciais.

Como provar que houve erro médico?

A prova de erro médico geralmente requer a análise de um especialista através de um laudo pericial. Assim, este laudo vai fazer a comparação do tratamento dado com o padrão aceitável de cuidado médico.

Geralmente, os procedimentos médicos são todos registrados. Por isso, a vítima tem amparo nas documentações. No entanto, é válido procurar outras alternativas a depender do caso.

Dessa forma, recomenda-se que a vítima tenha assistência jurídica. Um advogado é fundamental para dar orientações precisas quanto ao caso. E até verificar se cabe o processo de erro médico ou não. Ademais, o profissional será responsável por dizer quais provas serão necessárias para a ação judicial.

Igualmente, em acusações, é importante que o profissional da saúde conte com apoio jurídico.

Qual o valor da indenização por erro médico?

O valor da indenização por erro médico varia bastante e depende de vários fatores.

Por exemplo, podemos mencionar fatores como a gravidade do dano sofrido pelo paciente, os custos adicionais de tratamento, a perda de renda e a extensão do sofrimento físico e emocional causado. Devido cada caso é analisado individualmente, não existe um valor fixo.

Dessa forma, é preciso contar com assistência jurídica. Um advogado especialista saberá o valor a ser pedido em uma indenização nesses casos.

Qual a diferença entre erro médico e erro do médico?

A diferença entre erro médico e erro do médico reside no escopo de cada termo. Portanto, o primeiro é um conceito mais amplo, enquanto o segundo é mais restrito e específico. Entenda:

Diferenças entre erro médico e erro do médico

Diferenças entre “erro médico” e “erro do médico”.

Em resumo, enquanto “erro médico” é um termo mais amplo que abrange toda a equipe de saúde, “erro do médico” se concentra nas ações de um profissional específico.

Quem responde por erro médico?

Em casos de erro médico, podem ser responsabilizados tanto o profissional de saúde que cometeu o erro quanto a instituição onde ocorreu o problema, como hospitais ou clínicas.

A responsabilidade varia de acordo com a natureza do erro:

  1. Profissional de Saúde: Se ocorrer devido à negligência, imprudência ou imperícia individual do médico, enfermeiro ou outro profissional, ele pode ser pessoalmente responsável. Por exemplo, um médico que realiza uma cirurgia em uma parte do corpo errada.
  2. Instituições de Saúde: Hospitais e clínicas podem ser responsabilizados se o erro médico for resultado de falhas sistêmicas. Ou seja, situações que envolvem políticas inadequadas, supervisão insuficiente ou falta de treinamento adequado aos profissionais. Um exemplo seria um erro de medicação causado por sistemas de controle de medicamentos defeituosos ou confusos.

Ambos podem ser levados a tribunal, sobretudo, para responder civilmente e, em casos graves, até criminalmente. A determinação exata de quem responde depende de uma análise detalhada das circunstâncias específicas de cada caso.

Outras perguntas frequentes:

Como sei se fui vítima de erro médico?

Para caracterizar, deve haver clara relação entre o procedimento realizado e o dano sofrido pelo paciente, além de evidência de negligência, imperícia ou imprudência.

O que fazer se suspeitar de erro médico?

É recomendável procurar uma segunda opinião médica e, em seguida, um advogado especialista para avaliar o caso e orientar sobre as ações legais cabíveis.

Quais são os direitos da vítima?

A vítima tem direito à reparação por danos morais e materiais, por exemplo, incluindo despesas médicas adicionais, perda de renda e compensação por sofrimento físico e emocional.

Um recado importante para você!

Advogado especialista

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada.

Sabemos que o tema “erro médico” pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista. O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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