Gato de energia é crime? O que acontece se você for pego?

Você sabe o que é um “gato de energia” e por que ele pode resultar em sérias consequências legais? O desvio de eletricidade é um crime que pode levar a pesadas multas e penas de prisão!

Gato de energia é crime? O que acontece se você for pego?

Gato de energia é crime? O que acontece se você for pego?

Certamente você já ouviu falar sobre “gato de energia”. Mas você sabe o que é e se essa prática é considerada criminosa?

O “gato de energia” é um termo amplamente conhecido no Brasil, utilizado para descrever a prática ilegal de desviar energia elétrica sem pagamento.

Essa prática é bastante comum, mas traz sérias consequências legais e financeiras tanto para o infrator quanto para a sociedade em geral.

Você sabe o que acontece se alguém for pego desviando energia elétrica?

Neste artigo, vamos explicar o que significa um “gato de energia”, os impactos dessa prática e as penalidades previstas pela lei. Continue lendo para entender melhor!

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O que é o gato de energia?

O “gato de energia” é uma prática ilegal que envolve o desvio ou adulteração da medição de energia elétrica. Essa prática tem como objetivo reduzir o valor da fatura de eletricidade ou evitar o pagamento total pela energia consumida.

Existem duas formas principais de realizar um “gato de energia”.

Desvio de Energia:

Esse método consiste em fazer uma conexão direta com a rede elétrica, contornando o medidor. A energia é desviada antes de passar pelo equipamento de medição, o que significa que o consumo não é registrado pela concessionária.

Por exemplo, uma pessoa pode fazer uma ligação clandestina diretamente nos cabos da rede elétrica, usando fios adicionais que levam a uma caixa não registrada. Nesse caso, o consumo de energia não é contabilizado, e a pessoa paga uma conta menor ou não paga nada.

Adulteração do Medidor:

Aqui, o objetivo é alterar o funcionamento do medidor para registrar menos consumo do que o real. Pode ser feito de várias maneiras, como rompendo lacres do medidor, acessando o equipamento e manipulando suas partes internas, ou até mesmo danificando componentes como bobinas para reduzir a leitura.

Por exemplo, alguém pode usar um ímã para interferir na medição do medidor de eletricidade, fazendo com que o aparelho registre um consumo inferior ao verdadeiro.

Essas práticas são consideradas crimes, pois envolvem a apropriação indevida de um recurso que deve ser pago.

Além disso, podem resultar em penalidades legais severas e impactos negativos para a sociedade, incluindo o aumento das tarifas de energia para todos os consumidores.

A fraude não só prejudica a concessionária de energia, como também compromete a equidade entre os consumidores, já que o custo da energia desviada é repassado para aqueles que pagam corretamente.

Quais os tipos de gato de energia?

Existem diferentes tipos de “gato de energia”, cada um com métodos específicos de desvio ou adulteração do consumo de eletricidade. Vejamos alguns dos principais tipos!

Desvio de Energia do Medidor

Neste tipo, a energia é desviada antes de passar pelo medidor de eletricidade. Normalmente, é feito um desvio nos cabos entre o ponto de entrada da energia e o medidor.

Por exemplo, alguém pode quebrar o eletroduto e redirecionar os cabos para uma conexão não registrada. Dessa forma, a energia que chega ao imóvel não é contabilizada pelo medidor, resultando em uma fatura de eletricidade reduzida ou inexistente.

Violação do Lacre do Medidor

Aqui, o lacre de proteção do medidor de energia é rompido para ter acesso ao equipamento. O rompimento dos lacres permite que alguém altere a calibração do medidor, fazendo com que registre um consumo menor do que o real.

Por exemplo, ao violar o lacre e mexer nas partes internas do medidor, um indivíduo pode manipular a leitura para reduzir o valor da fatura.

Queima de Bobina do Medidor

Este método é mais sutil e envolve a queima da bobina do medidor. O processo geralmente inclui a injeção de corrente contínua na bobina, que pode danificar o medidor e afetar sua precisão.

Esse tipo de fraude é mais difícil de detectar, pois não requer a quebra de lacres ou a instalação de novos cabos.

Manipulação do Medidor

Além dos métodos acima, a manipulação direta do medidor pode ocorrer. Envolve a instalação de dispositivos que interferem no funcionamento do medidor ou a realização de ajustes para que ele registre menos consumo.

Por exemplo, a instalação de um ímã potente para alterar o funcionamento do medidor pode resultar em leituras incorretas.

Cada um desses métodos é ilegal e pode resultar em penalidades severas, incluindo multas e prisão.

Além disso, a prática de “gato de energia” prejudica a distribuidora de energia e afeta todos os consumidores, pois os custos de energia desviada são, muitas vezes, repassados para as tarifas de todos.

Gato de energia é crime?

Sim, fazer “gato de energia” é um crime. A prática é considerada ilegal e pode ser enquadrada em duas categorias principais de crime, dependendo da forma como o desvio é realizado! Vejamos:

Gato de energia é crime?

Gato de energia é crime?

Furto (Art. 155 do Código Penal)

Quando alguém desvia energia elétrica antes de passar pelo medidor, a prática se caracteriza como furto. Ou seja, o furto de energia ocorre quando há a subtração de eletricidade sem a devida autorização e sem pagamento.

De acordo com o Código Penal, art. 155, o furto é “subtração de coisa alheia móvel” e têm penas que variam de 1 (um) a 4 (quatro) anos de reclusão, além de multa.

Exemplo: Se um indivíduo realiza uma ligação clandestina diretamente na rede elétrica, desviando a energia antes que passe pelo medidor, ele está cometendo furto.

Estelionato (Art. 171 do Código Penal)

Se o “gato” de energia é feito para manipular o medidor e registrar um consumo menor do que o real, a prática pode ser considerada estelionato.

O estelionato envolve enganar alguém para obter vantagem ilícita. No caso do gato de energia, manipular o medidor para pagar menos ou nada pela eletricidade é uma forma de fraude.

As penas para estelionato vão de 1 (um) a 5 (cinco)  anos de reclusão, além de multa, conforme o artigo 171 do Código Penal.

Exemplo: Se uma pessoa altera o funcionamento do medidor para que ele mostre menos consumo do que o real, e assim paga uma conta de energia menor, ela está cometendo estelionato.

Além das penas de prisão e multas, a pessoa pode ser responsabilizada civilmente pela concessionária de energia. A empresa pode cobrar os valores devidos e solicitar indenização pelos prejuízos causados.

Da mesma forma, a prática pode gerar aumento nas tarifas de energia para todos os consumidores, já que as perdas são repassadas no custo da energia.

Portanto, é crucial entender que “gato de energia” não é apenas uma questão de economia, mas uma violação grave da lei com implicações legais sérias.

Qual é a pena para quem faz gato de energia?

Quem comete “gato de energia” pode enfrentar penas severas, que variam conforme o tipo de crime pelo qual é acusado. Como mencionamos, existem duas principais categorias de crime para essa prática: furto e estelionato.

Cada uma tem suas próprias penas conforme o Código Penal brasileiro.

Furto de Energia (Art. 155 do Código Penal):

Pena: A pena para furto de energia elétrica, quando a pessoa desvia energia antes do medidor, varia de 1 a 4 anos de reclusão. Além disso, há a possibilidade de multa.

Detalhes: Essa pena se aplica porque o furto é definido como a subtração de algo que pertence a outra pessoa. No caso do furto de energia, a eletricidade é considerada propriedade da concessionária, e o ato de desviar a energia sem autorização é visto como uma subtração ilegal.

Estelionato (Art. 171 do Código Penal):

Pena: Se a pessoa manipula o medidor de energia para registrar um consumo menor do que o real, ela pode ser acusada de estelionato. As penas para estelionato variam de 1 a 5 anos de reclusão, além de multa.

Detalhes: O estelionato é caracterizado por enganar alguém para obter vantagem indevida. No caso do “gato” de energia, a manipulação do medidor é uma forma de fraude, em que a pessoa se beneficia pagando menos do que deveria pela eletricidade.

Como já mencionamos, além das penas de prisão e multa, a pessoa que faz gato de energia pode enfrentar outras consequências, como processos civis movidos pela concessionária de energia.

A empresa pode buscar compensação pelos prejuízos financeiros e pelos custos adicionais de recuperação da energia desviada.

A prática de furto de energia pode afetar todos os consumidores, pois os custos adicionais são repassados nas tarifas de energia.

Quando uma concessionária sofre perdas devido ao desvio de energia, o valor da energia para todos os consumidores pode aumentar para compensar essas perdas.

Portanto, o gato de energia é uma prática grave com penalidades severas, e pode gerar um impacto financeiro amplo para todos os usuários de energia elétrica.

Qual o valor da multa de um gato de energia?

O valor da multa para quem faz “gato de energia” pode variar dependendo de diversos fatores, como a gravidade da infração e a legislação local aplicada.

Em geral, a multa pode ser significativa e serve como um desincentivo para a prática de desvio de energia elétrica.

Multa pelo Furto de Energia:

A multa por furto de energia elétrica é regulamentada pelo Código Penal Brasileiro, que define as penas para o crime de furto (Art. 155). A multa é uma consequência adicional à pena de reclusão, que varia de 1 a 4 anos.

O valor da multa pode ser determinado com base no prejuízo causado pela prática. A concessionária de energia pode calcular o valor com base no consumo desviado e o valor correspondente à energia não paga. Este valor pode ser acrescido de juros e encargos.

Multa pelo Estelionato (Manipulação de Medidor):

No caso de estelionato, previsto no Art. 171 do Código Penal, a multa também é aplicada além da pena de reclusão, que varia de 1 a 5 anos. A multa é destinada a compensar o prejuízo causado pela fraude.

Assim como no furto, o valor da multa por estelionato é calculado com base no impacto financeiro da manipulação do medidor. Pode incluir o valor da energia que foi paga a menos, mais possíveis penalidades adicionais.

Multas Administrativas pela Concessionária:

Além das penalidades previstas na legislação penal, a concessionária de energia pode impor multas administrativas aos infratores. Essas multas são estabelecidas com base em regulamentos específicos e podem variar de acordo com a gravidade do caso.

A multa administrativa pode levar em conta o volume de energia furtada, o tempo de uso da prática ilegal e outros fatores relevantes. O valor pode ser substancial, refletindo o custo da energia desviada e as despesas adicionais para a recuperação e correção do desvio.

Impacto no Valor da Tarifa de Energia:

O custo dos “gatos” de energia pode ser repassado para todos os consumidores através do aumento das tarifas de energia. Isso ocorre porque as perdas não técnicas, como o furto de energia, aumentam o custo total da distribuição, que é então ajustado nas tarifas cobradas.

Por que o gato de energia é preocupante?

Por que o gato de energia é preocupante?

Por que o gato de energia é preocupante?

O “gato de energia”, ou desvio de energia elétrica, é uma prática ilegal e preocupante por diversas razões!

Essa prática é considerada um crime, podendo ser classificado como furto ou estelionato, de acordo com o Código Penal Brasileiro. As penas incluem reclusão e multa, o que pode causar sérios problemas legais para quem é pego.

Quando há furtos de energia, as distribuidoras perdem receita.

Para compensar essa perda, as tarifas de energia são frequentemente aumentadas para todos os consumidores. Isso significa que o desvio de energia contribui para o aumento das contas de luz de quem paga corretamente.

O desvio de energia pode criar situações perigosas. Fios mal instalados ou conexões improvisadas aumentam o risco de incêndios e choques elétricos. Isso pode resultar em danos materiais e até mesmo em ferimentos graves ou fatais.

O uso irregular de energia pode causar sobrecarga na rede elétrica e danificar equipamentos de distribuição. Desse modo, pode resultar em interrupções no fornecimento de energia e aumentar os custos de manutenção para as empresas.

Essa prática de “gato” leva ao desperdício de eletricidade, o que é prejudicial ao meio ambiente. A produção de energia, especialmente a partir de fontes não renováveis, contribui para a poluição e esgotamento de recursos naturais.

Ademais, quando alguns consumidores burlam o sistema, os que pagam regularmente acabam arcando com o custo adicional.

O gato de energia, portanto, não é apenas uma questão de desvio financeiro, mas uma prática que afeta a todos, compromete a segurança, e tem implicações ambientais e sociais significativas.

Como identificar o gato de energia?

Identificar um gato de energia pode ser crucial para evitar problemas legais e de segurança! Mas como fazer isso? Aqui, vamos dar algumas dicas de formas de detectar essa prática ilegal.

Verifique o medidor de energia!

Um sinal claro de adulteração é a violação do lacre do medidor. Se o lacre estiver rompido ou danificado, pode indicar que o medidor foi manipulado.

Medidores com calibração alterada podem registrar menos consumo do que o real. Verificar se o medidor está funcionando corretamente pode ajudar a identificar fraudes.

Faça a inspeção dos cabos e conexões.

Olhe para os cabos que chegam ao medidor. Se houver um desvio no eletroduto antes dos cabos chegarem ao medidor, é um sinal de que parte da energia está sendo desviada antes de ser registrada.

Cheque se há cabos desconectados ou conectados de forma inadequada. Isso pode indicar uma tentativa de desviar a energia.

Analise o consumo de energia.

Compare o consumo de energia ao longo do tempo. Se houver uma discrepância inexplicável entre o consumo registrado e o consumo real, pode ser um sinal de que o medidor está sendo manipulado.

Atenção ao comportamento suspeito.

Se você perceber pessoas não autorizadas mexendo no medidor ou na rede elétrica, isso pode indicar a tentativa de realizar um gato de energia.

Se informa sobre denúncias de vizinhos.

Às vezes, denúncias de vizinhos ou pessoas próximas podem revelar atividades suspeitas. Se houver suspeitas sobre desvios de energia em sua área, vale a pena investigar mais a fundo.

Além dessas dicas, podemos mencionar o monitoramento regular e a consultoria profissional, em que você deve consultar especialistas para identificar e corrigir problemas.

O reconhecimento precoce de um gato de energia não só ajuda a evitar problemas legais, como também garante que a segurança e a integridade da sua rede elétrica sejam mantidas.

Quais os direitos e deveres das partes envolvidas em um gato de energia?

O consumidor tem o dever de pagar pelo consumo de energia que realmente utiliza. A prática de gato de energia é considerada fraude e é punida por lei.

Se um consumidor é acusado de realizar um gato de energia, ele tem o direito de se defender. Pode apresentar sua versão dos fatos e fornecer provas de que não cometeu o ato ilegal.

O consumidor deve permitir que técnicos da companhia de energia realizem inspeções e verificações no local. Negar acesso pode ser interpretado como uma tentativa de ocultar o gato.

Caso haja uma acusação de gato de energia, o consumidor tem direito a um procedimento justo, que inclui ser notificado sobre a acusação e ter a oportunidade de resolver a situação antes de penalidades serem aplicadas.

Se for identificado um gato de energia, o consumidor tem o dever de regularizar a situação, corrigindo a ligação e pagando pelos valores devidos.

A companhia tem o direito de realizar inspeções regulares e extraordinárias nos medidores e nas instalações elétricas para verificar a existência de fraudes.

Além disso, deve proteger os dados dos consumidores e garantir que qualquer ação tomada em relação a um possível gato de energia seja baseada em evidências sólidas.

Ela também tem o direito de aplicar penalidades, como multas e cobranças retroativas, se for comprovado que houve a prática de gato de energia.

Caso um gato de energia seja detectado, a companhia deve notificar o consumidor sobre a irregularidade e as medidas que serão tomadas, como a cobrança de valores adicionais e multas.

A companhia tem o direito de reaver os valores não pagos devido ao gato de energia. Ou seja, pode fazer a cobrança de multas e o ajuste nas tarifas para cobrir as perdas.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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