Jurisdição: O que é e suas características!

Você sabe como são decididas as questões legais no Brasil e quem é responsável por julgar cada tipo de caso? Neste artigo, explicamos o conceito de “Jurisdição”. Leia para saber mais!

Jurisdição

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Jurisdição é o poder que os juízes e tribunais têm para aplicar as leis em casos concretos. Esse conceito é fundamental, pois a jurisdição garante que a justiça seja feita e os conflitos resolvidos.

No cotidiano, isso significa que, se você tiver um problema legal, existirá um órgão judicial específico responsável por ouvir e decidir sobre seu caso. Tal sistema é essencial para manter a ordem e garantir que as leis sejam aplicadas corretamente, assegurando os direitos de cada cidadão.

Mas como exatamente funciona a jurisdição e quais são seus limites e responsabilidades?

Neste artigo, vamos tratar desse conceito, os tipos e suas características. Continue lendo para descobrir como esse poder impacta diretamente sua vida!

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Qual é o conceito de jurisdição?

Jurisdição trata do poder que o Estado exerce para aplicar a lei de forma imparcial, resolvendo conflitos de interesses e garantindo que os direitos sejam respeitados.

Por sua vez, este poder é exercido pelos juízes e tribunais, que têm a autoridade para julgar e decidir casos conforme as leis do país. 

A jurisdição é um conceito central na administração da justiça, pois garante que todas as pessoas tenham acesso a um julgamento justo e que suas disputas sejam resolvidas dentro de um quadro legal definido.

No dia a dia, a existência da jurisdição se reflete em tudo, desde a resolução de uma briga de trânsito até questões mais complexas como disputas familiares.

Além de aplicar a lei, a jurisdição também delimita quem pode julgar o quê e em que lugar. Ou seja, trata da “competência”, que pode ser territorial, material ou em razão da pessoa. 

Por exemplo, determinados tribunais têm competência para julgar apenas casos civis ou criminais, enquanto outros têm jurisdição sobre áreas geográficas específicas.

A definição de jurisdição e competência ajuda a organizar o sistema jurídico, evitando conflitos entre tribunais e garantindo que cada caso seja julgado pelo juiz ou tribunal mais adequado.

Quais são os tipos de jurisdição?

A jurisdição pode ser classificada em vários tipos. Cada um deles têm suas próprias características e áreas de aplicação. Em essência, a jurisdição se divide em:

Comum

É a mais ampla e trata da maior parte dos casos civis e criminais. No Brasil, ela é exercida pelos juízes e tribunais estaduais e federais, dependendo da natureza da questão ou dos envolvidos.

Especial

Destina-se a tratar de matérias específicas com procedimentos próprios. Assim, inclui a Justiça do Trabalho, a Justiça Eleitoral e a Justiça Militar. Cada uma dessas jurisdições têm tribunais e juízes especializados para lidar com suas respectivas áreas.

Voluntária 

Também conhecida como não contenciosa, ela não envolve conflitos de interesses entre partes, mas sim a administração de interesses privados sob supervisão judicial. Ou seja, envolve questões como a homologação de testamentos, a interdição de incapazes e a organização de leilões judiciais.

Constitucional

Ela é exercida principalmente pelo Supremo Tribunal Federal e pelos Tribunais de Justiça dos Estados. Dessa forma, essa jurisdição trata de questões que envolvem a interpretação e a aplicação das normas constitucionais.

Cada tipo de jurisdição é fundamental para manter a ordem jurídica e garantir que diferentes questões sejam tratadas de forma apropriada e especializada.

Quais são princípios da jurisdição?

Os princípios fundamentais da jurisdição são diretrizes que orientam o funcionamento do poder judiciário. Esses princípios garantem que a justiça seja aplicada de maneira justa e eficiente.

Assim, podemos citar os principais:

  1. Princípio da Investidura

Estabelece que apenas aqueles que foram devidamente investidos no cargo de juiz ou magistrado têm a autoridade para exercer a jurisdição.

  1. Princípio da Indelegabilidade 

A jurisdição é indelegável, ou seja, um juiz não pode transferir seu poder de julgar para outra pessoa ou órgão que não tenha competência legal.

  1. Princípio da Inafastabilidade

Também conhecido como princípio do acesso à justiça, ele garante que todos têm o direito de buscar a proteção judicial quando seus direitos são violados.

  1. Princípio da Imparcialidade

Os juízes devem ser imparciais e independentes, decidindo os casos com base na lei e nas provas apresentadas, sem qualquer tipo de preconceito ou influência externa.

  1. Princípio do Juiz Natural 

Este princípio assegura que ninguém será julgado senão pela autoridade competente previamente designada pela lei.

  1. Princípio da Motivação das Decisões

Todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas. Ou seja, o juiz deve explicar os motivos que o levaram a tomar determinada decisão.

  1. Princípio da Aderência à Territorialidade

A jurisdição de um juiz ou tribunal é limitada ao território para o qual foi designado.

Em suma, esses princípios são essenciais para garantir que a justiça seja administrada de maneira justa, transparente e eficiente. 

O que é um ato de jurisdição?

Um ato de jurisdição é uma decisão ou medida tomada por um juiz ou tribunal no exercício de sua função de aplicar a lei.

Esses atos representam a atuação concreta do poder judiciário na resolução de conflitos e na proteção dos direitos das pessoas.

Assim, alguns exemplos são: sentenças, decisões interlocutórias, despachos e outros pronunciamentos judiciais que visam resolver questões trazidas pelas partes em um processo. 

Tais atos podem determinar a condenação ou absolvição em um processo criminal, a resolução de uma disputa de contrato ou a concessão de uma tutela de urgência em um caso civil.

Os atos de jurisdição são caracterizados por sua obrigatoriedade e imparcialidade. Além disso, todos os atos de jurisdição devem ser fundamentados.

Desse modo, os atos de jurisdição são a manifestação prática do poder judiciário.

O que é exemplo de jurisdicional?

Um exemplo de ato jurisdicional é uma sentença proferida por um juiz ao final de um processo. A sentença é a decisão definitiva sobre o caso. Portanto, resolve a disputa entre as partes com base nas provas e argumentos apresentados durante o julgamento.

Outro exemplo de ato jurisdicional é uma decisão interlocutória. Ou seja, uma decisão proferida ao longo do processo, antes da sentença final, e resolve questões incidentais que surgem durante o andamento do caso.

Esses exemplos mostram como os atos jurisdicionais são fundamentais para a aplicação da justiça. Dessa forma, são responsáveis por garantir que os conflitos sejam resolvidos de acordo com a lei e os princípios do direito.

Qual é a diferença entre jurisdição e competência?

A diferença entre esses termos é fundamental no sistema jurídico e ajuda a organizar a atuação dos tribunais e juízes.

Jurisdição é o poder que o Estado concede aos juízes e tribunais para aplicar a lei, resolver conflitos e garantir a justiça. Esse poder é geral e se aplica a todos os casos que chegam ao judiciário.

Competência, por outro lado, é a delimitação desse poder de jurisdição. Assim, ela define qual juiz ou tribunal específico tem a autoridade para julgar um determinado caso.

A competência pode ser classificada de várias formas, como competência territorial (baseada na localização geográfica das partes ou dos fatos), competência material (determinada pelo tipo de assunto, como cível, criminal, trabalhista, etc.) e competência funcional (relacionada ao estágio do processo, como primeira instância ou instância superior).

Essa organização é essencial para o funcionamento eficiente do sistema judicial, evitando conflitos de atribuição e garantindo que os processos sejam conduzidos de maneira correta e justa.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário. 

 

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Autor

  • Dr. João Valença

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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