Pai Que Debochou Da Filha Com Deficiência É Preso Em Goiânia!

O influenciador Igor Viana foi preso após zombar da filha com paralisia cerebral e desviar doações. Saiba mais sobre os crimes envolvidos e as consequências jurídicas.

Pai Que Debochou Da Filha Com Deficiência É Preso Em Goiânia!

Pai Que Debochou Da Filha Com Deficiência É Preso Em Goiânia!

Recentemente, um caso gerou grande repercussão e indignação no Brasil: o influenciador digital Igor Viana foi preso após zombar da própria filha, que possui paralisia cerebral.

O que começou com uma atitude lamentável de escárnio rapidamente evoluiu para acusações sérias, como desvio de doações feitas à menina e estelionato.

Este episódio trouxe à tona discussões fundamentais sobre capacitismo, direitos das pessoas com deficiência e as consequências jurídicas para aqueles que praticam atos discriminatórios ou cometem crimes contra essa população vulnerável.

Afinal, o que caracteriza o capacitismo? Quais são as implicações legais de atos como o de Igor Viana?

Neste artigo, vamos explorar em profundidade o que a lei brasileira prevê para esses casos, as principais consequências para os infratores e, mais importante, quais são os direitos das pessoas com deficiência, assegurados pela legislação.

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Capacitismo: O Preconceito Contra Pessoas com Deficiência

O termo “capacitismo” refere-se ao preconceito e discriminação contra pessoas com deficiência (PCDs).

Esse conceito, embora relativamente novo no vocabulário popular, abrange atitudes e comportamentos que colocam a deficiência como uma característica negativa, inferiorizando o indivíduo.

No Brasil, o capacitismo pode se manifestar em diversas esferas da vida, desde a educação e mercado de trabalho, até interações cotidianas.

De acordo com a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015), todo ato discriminatório contra PCDs é passível de punição.

A lei visa garantir a inclusão social e o pleno exercício dos direitos dessa população, prevendo sanções para quem praticar o preconceito ou agir de forma a prejudicar o acesso igualitário dessas pessoas à educação, saúde, trabalho e outros direitos fundamentais.

No caso do influenciador, suas atitudes debochadas e a utilização de sua filha como “motivo de piada” configuram uma clara prática de capacitismo.

Além disso, ao desviar doações destinadas ao tratamento da menina, ele cometeu outro crime grave: estelionato.

Consequências Jurídicas do Estelionato

O crime de estelionato está previsto no Código Penal Brasileiro, no artigo 171, que trata da obtenção de vantagem ilícita em prejuízo de outrem, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.

A pena para esse crime varia entre 1 a 5 anos de reclusão, além de multa.

No caso de Igor Viana, o desvio de dinheiro que foi doado especificamente para sua filha pode ser enquadrado nesse artigo.

Ele utilizou sua posição como pai de uma criança com deficiência para manipular a boa-fé de pessoas, induzindo-as a acreditar que estavam ajudando na melhora da condição de saúde da menina.

Ao usar o dinheiro para outros fins, ele cometeu um ato fraudulento, configurando estelionato.

A Lei Brasileira de Inclusão e a Proteção às PCDs

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), também conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, é um dos marcos mais importantes no que diz respeito aos direitos das pessoas com deficiência no Brasil.

Ela traz diretrizes claras sobre como a sociedade e o Estado devem se comportar para garantir a dignidade e a cidadania plena dessas pessoas.

A LBI prevê que toda forma de discriminação contra PCDs, seja no trabalho, na escola ou no convívio social, deve ser combatida.

Além disso, a lei trata da acessibilidade em diversos setores, desde o direito ao transporte público adaptado até a inclusão no mercado de trabalho, através da Lei de Cotas (Lei nº 8.213/1991).

Na esfera penal, a LBI também impõe punições para quem pratica capacitismo ou age de forma a dificultar ou negar o acesso de uma PCD a seus direitos fundamentais.

Isso inclui penas para quem negligencia cuidados, como pode ser o caso de Igor Viana ao utilizar os recursos destinados ao bem-estar de sua filha para outros fins.

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Proteção Integral

Além da LBI, o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/1990) também oferece uma camada adicional de proteção para a filha de Igor Viana.

O ECA prevê que toda criança e adolescente tem o direito à proteção integral, incluindo a saúde, a educação e a dignidade.

O deboche e a exposição pública da filha por parte de Igor podem ser configurados como uma forma de constrangimento e humilhação, o que vai contra os princípios do ECA.

O artigo 232 do ECA estabelece pena de detenção de seis meses a dois anos para quem submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento, o que poderia ser aplicável no caso em questão.

Além disso, ao se apropriar de recursos que deveriam ser destinados ao tratamento da filha, o pai estaria violando o princípio da proteção integral da criança.

Outros Crimes Envolvidos no Caso

Além do crime de estelionato e da prática de capacitismo, Igor Viana e a mãe da criança estão sendo investigados por crimes adicionais, cada um com suas implicações jurídicas específicas.

Desvio de Proventos de Pessoa Deficiente

Este crime ocorre quando alguém, que tem controle sobre os recursos financeiros de uma pessoa com deficiência, desvia esses valores para fins pessoais.

No caso de Igor, as doações feitas em benefício da filha foram apropriadas de forma ilícita, desviando o dinheiro de sua finalidade, o que se configura como uma violação grave.

O Código Penal prevê punição para essa conduta por meio da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015).

Discriminação de Pessoa com Deficiência

Debochar publicamente da filha com paralisia cerebral é um exemplo claro de discriminação contra pessoa com deficiência, conhecida como capacitismo.

Esse comportamento é criminalizado pela Lei Brasileira de Inclusão, que visa proteger PCDs de atos que prejudiquem sua dignidade e igualdade de direitos.

A lei prevê penas de reclusão para quem praticar esse tipo de discriminação.

Constrangimento de Criança: O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) protege menores contra situações de humilhação e vexame.

Ao expor publicamente a filha em vídeos e atitudes de deboche, Igor e a mãe podem ser responsabilizados por submeterem a criança a situações constrangedoras e traumáticas.

De acordo com o artigo 232 do ECA, submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento pode resultar em detenção de seis meses a dois anos.

Maus-tratos

O crime de maus-tratos envolve submeter uma pessoa vulnerável, como uma criança com deficiência, a condições de sofrimento físico ou psicológico.

No caso de Igor Viana, o comportamento de zombaria e o desvio de recursos destinados ao tratamento da filha configuram negligência e maus-tratos.

Trata-se de uma violação expressamente prevista no artigo 136 do Código Penal, que estabelece pena de detenção para quem expõe uma pessoa sob seus cuidados a condições desumanas.

Esses crimes revelam o impacto devastador que o comportamento de Igor e da mãe da criança teve não só em relação à dignidade da filha, mas também na confiança da sociedade em situações de vulnerabilidade, especialmente no que diz respeito ao cuidado de pessoas com deficiência.

Consequências Sociais e a Importância da Conscientização

Casos como o de Igor Viana trazem à tona a necessidade de uma maior conscientização sobre os direitos das pessoas com deficiência e o combate ao capacitismo.

A atitude do influenciador digital não apenas prejudicou diretamente sua filha, mas também perpetuou estereótipos e preconceitos que ainda são comuns na sociedade.

A conscientização sobre o capacitismo, principalmente através de campanhas educativas, é uma das formas mais eficazes de combater esse tipo de preconceito.

Como sociedade, é fundamental que estejamos atentos às atitudes que reforçam a exclusão e a discriminação de pessoas com deficiência, promovendo a inclusão e o respeito em todos os ambientes.

A Responsabilidade dos Influenciadores Digitais

Em uma era onde influenciadores digitais têm grande poder sobre a opinião pública, a responsabilidade de suas ações é enorme.

Os influenciadores são figuras públicas, seguidas por milhares ou até milhões de pessoas, e suas atitudes podem ter um impacto profundo em seus seguidores.

No caso de Igor Viana, suas ações não só prejudicaram sua própria filha, mas também incentivaram o desrespeito e a falta de empatia para com pessoas com deficiência.

A legislação brasileira ainda não tem uma regulação específica para o comportamento de influenciadores digitais, mas crimes como difamação, calúnia e constrangimento ilegal podem ser aplicados no ambiente digital.

Além disso, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) pode impor sanções a influenciadores que utilizam dados pessoais de terceiros (como imagens ou informações de familiares) sem o devido consentimento.

Apoio às Vítimas de Capacitismo

Quando alguém é vítima de capacitismo, ou de qualquer outro tipo de discriminação, é essencial que a pessoa saiba que tem direitos e que existem meios legais de combater essas práticas.

A Lei Brasileira de Inclusão e outras legislações oferecem suporte para que as vítimas possam buscar reparação judicial, seja por meio de ações cíveis ou criminais.

Além do apoio legal, é importante que a vítima receba apoio psicológico para lidar com as consequências emocionais do preconceito.

Organizações da sociedade civil, como ONGs e associações de defesa dos direitos das PCDs, oferecem suporte jurídico e psicológico para as vítimas.

Conclusão

O caso de Igor Viana nos lembra que, mesmo em um momento em que há mais discussões sobre inclusão, o capacitismo ainda está enraizado em muitas esferas da sociedade.

O comportamento do influenciador foi não apenas antiético, mas também ilegal, violando direitos fundamentais da filha e cometendo crimes como estelionato.

A legislação brasileira oferece diversas formas de proteção para pessoas com deficiência, e é essencial que a sociedade esteja vigilante para garantir que esses direitos sejam cumpridos.

Neste artigo, exploramos as nuances jurídicas e sociais do caso, com foco nas proteções legais oferecidas às pessoas com deficiência no Brasil.

Espera-se que o desfecho desse caso traga justiça à vítima e sirva de exemplo para que atitudes capacitistas sejam punidas com rigor.

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Artigo escrito por especialistas do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia | Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista

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Autor

  • Dr. João Valença

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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