A vítima (ou sua família) tem o direito de contratar um advogado de acusação, que atua para acompanhar o processo, reforçar a busca por justiça e garantir que os direitos da vítima sejam respeitados!

Advogado de acusação: busca pela justiça!

Quando alguém é vítima de um crime, não basta esperar que a Justiça aja sozinha.

É possível e muitas vezes essencial contar com um advogado de acusação, que atua diretamente no processo criminal ao lado do Ministério Público. 

Diferente do promotor, esse profissional representa os interesses da vítima ou de seus familiares, buscando reparação, responsabilização e a verdade dos fatos.

Sua presença fortalece o caso, acompanha cada etapa e garante que o sofrimento de quem foi lesado não caia no esquecimento ou na impunidade.

Ele pode apresentar provas, formular perguntas durante audiências, reforçar argumentos e até recorrer de decisões.

Para quem foi ferido na alma, no corpo ou no patrimônio, o advogado de acusação é a voz que insiste: “isso não vai ficar assim” — e transforma dor em ação dentro dos limites da lei.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato: clique aqui!

Qual o nome do advogado que acusa?

O advogado que atua no processo criminal representando a vítima ou seus familiares é chamado de advogado de acusação.

Ele é diferente do promotor de Justiça, que representa o Estado e atua obrigatoriamente nas ações penais públicas.

O advogado de acusação entra no processo como assistente da acusação, reforçando a busca por justiça em casos onde a vítima quer ter uma voz ativa no andamento da ação penal.

Esse profissional tem papel estratégico: pode apresentar provas, formular perguntas às testemunhas, participar das audiências e até recorrer de decisões.

Sempre com o objetivo de garantir que o réu seja responsabilizado pelo que fez.

Sua atuação é autorizada por lei e está prevista no Código de Processo Penal, sendo especialmente importante em crimes mais graves ou quando há risco de que o caso seja tratado com descaso ou lentidão.

Ter um advogado de acusação ao lado da vítima é uma forma de equilibrar a balança, de mostrar ao Judiciário que há alguém ali que não aceita o esquecimento, que quer respostas e que exige respeito à dor sofrida.

Em um sistema onde muitas vezes o réu tem ampla defesa, a vítima também merece ser ouvida com firmeza, técnica e presença — e é esse o papel de quem acusa com base na verdade e na lei.

Quando devo procurar advogado de acusação?

Quando devo procurar advogado de acusação?

Você deve procurar um advogado de acusação quando for vítima de um crime — ou quando um familiar próximo, como filho, cônjuge ou pai, sofrer uma violação grave.

E desejar atuar diretamente no processo penal para cobrar justiça, agilidade e responsabilização.

Isso é especialmente importante em situações em que você sente que o caso pode ser esquecido, tratado com descaso ou não investigado a fundo, ou quando deseja ter mais controle e participação no andamento do processo.

O advogado de acusação atua como assistente do Ministério Público, podendo apresentar provas, acompanhar as investigações, questionar testemunhas e recorrer de decisões que prejudiquem a vítima.

Ele é fundamental em crimes como homicídio, violência doméstica, estupro, abuso infantil, lesões corporais, apropriação indébita, estelionato, e qualquer situação em que haja dor, prejuízo e sensação de impunidade.

Se você se sente abandonado, inseguro com a condução do caso ou simplesmente quer garantir que a verdade seja apurada com firmeza.

Buscar um advogado de acusação é uma forma legítima e poderosa de transformar sua dor em ação dentro dos limites da lei, com estratégia, técnica e empatia.

Quem pode contratar um advogado de acusação?

O advogado de acusação pode ser contratado pela própria vítima do crime ou, nos casos mais graves, por seus familiares diretos, como pais, filhos, cônjuge ou companheiro.

Essa contratação é permitida em qualquer processo penal de ação pública, ou seja, mesmo quando o Ministério Público já está atuando como titular da ação.

A vítima, nesse caso, não substitui o promotor, mas atua como assistente de acusação, com direito a participar do processo ao lado do MP, fortalecendo a apuração dos fatos e cobrando justiça de forma mais ativa.

Quando a vítima é menor de idade, incapaz, ou já faleceu em decorrência do crime, os familiares têm legitimidade para representar seus interesses. 

Essa possibilidade é especialmente comum em casos de homicídio, feminicídio, violência sexual, abuso de incapaz e outros crimes de forte impacto emocional.

Em que os parentes não querem que o caso se arraste ou caia no esquecimento.

Contratar um advogado de acusação é um direito da vítima ou de seus familiares que desejam mais do que esperar.

Querem agir, acompanhar de perto cada passo do processo e garantir que a dor causada não seja tratada com frieza, mas com o peso que merece dentro da Justiça.

Quanto custa a contratação de advogado de acusação?

O valor da contratação de um advogado de acusação pode variar bastante, pois depende de diversos fatores, como:

• A complexidade do caso (quanto mais grave e detalhado, maior o trabalho envolvido);
• O tempo estimado de duração do processo (processos criminais costumam ser longos);
• A fase em que o caso se encontra (investigação, denúncia, instrução ou julgamento);
• A experiência e reputação do advogado ou do escritório contratado;
• E a região do país, já que os valores podem mudar conforme o estado ou cidade.

Em geral, os honorários são definidos de forma personalizada, mas podem variar entre R$3.000 e R$30.000 ou mais, dependendo da gravidade do crime e da estratégia necessária.

Alguns advogados trabalham com parcelamento, contratos por fase do processo ou cobranças por audiência, enquanto outros fecham um valor fechado até o fim do caso.

Além disso, em situações muito específicas, como ações coletivas ou casos com forte repercussão, pode haver advogados dispostos a atuar com valores diferenciados, especialmente quando há risco de impacto social.

O mais importante é entender que o advogado de acusação não é um custo — é um investimento em justiça, em segurança jurídica e em tranquilidade emocional para quem foi vítima de um crime.

Por isso, o ideal é buscar um profissional experiente, transparente e que ofereça um contrato claro, explicando exatamente o que está incluído no valor e como será conduzido o processo.

Quais perguntas um advogado de acusação faz no processo?

Um advogado de acusação, ao atuar como assistente no processo criminal, tem o direito de formular perguntas durante as audiências.

Especialmente na oitiva de testemunhas, da vítima e do réu — com o objetivo de fortalecer a tese da acusação e esclarecer os fatos.

As perguntas são sempre estratégicas, buscando reforçar a culpa do acusado e desmontar versões que tentem justificar ou minimizar o crime.

Veja alguns exemplos de perguntas que esse advogado pode fazer, de forma adaptada ao tipo de caso:

Para testemunhas:

• O senhor(a) presenciou o momento dos fatos? Pode descrever o que viu?
• A vítima já havia relatado alguma ameaça anterior por parte do acusado?
• O acusado parecia estar calmo ou agitado na ocasião?

Para a vítima (quando possível):

• O que motivou o encontro ou a conversa com o acusado naquele dia?
• Houve alguma tentativa de contato após o crime?
• O senhor(a) sentiu medo, constrangimento ou foi impedido de reagir?

Para o réu:

• O senhor(a) confirma que estava no local no dia e hora indicados?
• Qual a sua relação com a vítima?
• Por que não devolveu o bem, se não houve má-fé?

Essas perguntas podem ser feitas tanto na fase de instrução como nos debates finais, sempre com o objetivo de esclarecer dúvidas, desmontar contradições e construir uma narrativa coerente de responsabilização.

O advogado de acusação não atua com vingança — atua com técnica, estratégia e sensibilidade, representando a dor da vítima com respeito e firmeza perante a Justiça.

Vale a pena contratar um advogado de acusação para meu caso?

Sim, pode valer muito a pena contratar um advogado de acusação, principalmente se você foi vítima de um crime e deseja participar ativamente do processo, garantindo que sua dor, sua história e seus direitos sejam tratados com seriedade.

Embora o Ministério Público já atue como acusador oficial, ele representa o interesse do Estado — e nem sempre consegue dar a atenção individual que cada caso merece.

Ao contratar um advogado de acusação, você passa a ter um profissional exclusivo ao seu lado, que acompanha de perto todas as fases do processo.

Reforça a investigação, apresenta provas, questiona testemunhas, contesta falhas e atua com foco na responsabilização do acusado.

Isso é especialmente importante em casos sensíveis, como violência doméstica, abuso sexual, crimes patrimoniais, feminicídios, estelionato ou lesões corporais, onde o risco de impunidade ou lentidão é alto.

Se você sente que está sendo esquecido no processo, que sua versão dos fatos está sendo ignorada ou que o caso não está andando como deveria, esse é um sinal claro de que vale a pena buscar esse tipo de apoio jurídico.

Mais do que um processo, é a sua história que está sendo julgada — e você tem o direito de não ser apenas espectador, mas protagonista na busca por justiça.

Qual a diferença entre um promotor e um advogado de acusação?

A principal diferença entre um promotor de Justiça e um advogado de acusação está na função que cada um exerce dentro do processo criminal.

O promotor é um representante do Ministério Público, ou seja, do Estado, e atua obrigatoriamente em todas as ações penais públicas.

Sendo o responsável por oferecer a denúncia e conduzir a acusação oficial com base no interesse coletivo.

Já o advogado de acusação representa exclusivamente os interesses da vítima ou de seus familiares, atuando como assistente do Ministério Público.

Com foco em garantir que a dor de quem sofreu o crime seja ouvida e respeitada durante todo o processo.

Enquanto o promotor deve zelar pela imparcialidade e legalidade da ação penal, o advogado de acusação pode agir de forma mais próxima da vítima, reforçando provas, cobrando agilidade e buscando uma atuação mais sensível e personalizada.

Ambos trabalham pelo mesmo objetivo — a responsabilização do autor do crime —, mas com papéis e compromissos distintos perante a Justiça.

Um recado final para você!

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada em seu caso!

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia

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