Quais os erros mais comuns na disputa pela guarda?
Você sabe quais são os erros que mais fazem os pais perderem a guarda dos filhos? Confira aqui e se informe!
A disputa pela guarda de filhos é, sem dúvida, um dos momentos mais delicados na vida de uma família.
Envolve emoções intensas, rupturas e, acima de tudo, o bem-estar de uma criança que muitas vezes se vê no meio de conflitos entre os pais.
Embora o foco deva ser sempre o interesse da criança ou do adolescente, na prática, muitos erros acabam sendo cometidos durante esse processo, o que pode prejudicar tanto a relação familiar quanto o resultado judicial.
Entender o que é a disputa pela guarda e quais comportamentos evitar é essencial para conduzir essa fase com equilíbrio, estratégia e responsabilidade.
Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!
Desse modo, pensando em te ajudar, preparamos este artigo no qual você aprenderá:
- O que é a disputa pela guarda do filho?
- Quais os erros mais comuns na disputa pela guarda?
- 1. Misturar problemas do casal na disputa da guarda
- 2. Desrespeitar a convivência do outro com o filho
- 3. Não reunir provas na disputa pela guarda
- 4. Desrespeitar decisões judiciais sobre a guarda
- 5. Não buscar um advogado especialista em guarda
- Um recado final para você!
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O que é a disputa pela guarda do filho?
A disputa pela guarda acontece quando os pais, após uma separação, não chegam a um acordo sobre com quem o filho vai morar e quem tomará as decisões sobre sua vida.
Em resumo, trata-se de definir quem exercerá a responsabilidade diária sobre a criança. O juiz sempre analisará o que for melhor para o menor, levando em conta o vínculo afetivo, a rotina e a estabilidade emocional e material de cada genitor.
Essa guarda pode ser compartilhada ou unilateral.
Na compartilhada, ambos os pais participam das decisões e convivem de forma equilibrada, mesmo que o filho resida com um deles.
Já na unilateral, apenas um dos genitores assume a responsabilidade principal, enquanto o outro mantém o direito de convivência.
Independentemente do tipo de guarda, o objetivo é garantir que a criança cresça em um ambiente seguro e saudável. Por isso, o comportamento dos pais durante o processo pesa muito na decisão.
Atitudes impulsivas, falta de diálogo ou desrespeito às regras estabelecidas podem comprometer o resultado e afetar o desenvolvimento emocional do filho.
Quais os erros mais comuns na disputa pela guarda?
Na disputa pela guarda dos filhos, muitos pais cometem erros que acabam comprometendo o processo e até levando a decisões desfavoráveis.
Isso acontece, principalmente, quando as emoções falam mais alto do que a razão e o foco deixa de ser o bem-estar da criança. Entre os deslizes mais comuns estão:
- Misturar problemas do casal na disputa da guarda
- Desrespeitar a convivência do outro com o filho
- Não reunir provas na disputa pela guarda
- Desrespeitar decisões judiciais sobre a guarda
- Não buscar um advogado especialista em guarda
Cada um desses comportamentos pode colocar em risco a credibilidade dos pais diante do juiz e, mais grave, afetar o equilíbrio emocional da criança.
A seguir, você vai entender melhor quais são esses erros, como eles impactam o processo e por que é tão importante agir com cuidado em cada etapa da disputa de guarda.
1. Misturar problemas do casal na disputa da guarda
Misturar os conflitos do relacionamento com o processo de guarda é um erro grave.
Muitas vezes, mágoas e ressentimentos acabam sendo levados para o tribunal, transformando a disputa em uma forma de revanche.
No entanto, o juiz não analisa quem foi o melhor parceiro, e sim quem tem melhores condições de cuidar da criança.
Quando o foco deixa de ser o filho e passa a ser a vingança, quem mais sofre é a criança. Ela é exposta a discussões e tensões que não deveria presenciar, o que pode causar abalos emocionais e insegurança.
A Justiça observa com atenção esses comportamentos, e atitudes desse tipo costumam pesar negativamente.
Por isso, é essencial separar o que pertence à vida conjugal e o que diz respeito à função de pai ou mãe.
Demonstrar maturidade, diálogo e responsabilidade é o que realmente mostra ao juiz que você está preparado para exercer a guarda. O foco deve ser sempre o melhor interesse da criança.
2. Desrespeitar a convivência do outro com o filho
Outro erro comum é impedir ou dificultar que o outro genitor conviva com o filho.
Alguns pais mudam horários, criam obstáculos ou até se mudam de cidade para reduzir o contato.
Essa conduta é ilegal e pode ser considerada alienação parental, uma prática que fere o direito da criança de manter laços com ambos os pais.
A lei protege o direito da criança à convivência familiar. Por isso, impedir o contato do outro genitor pode gerar consequências sérias, como multas, advertências e até a inversão da guarda.
O juiz pode entender que quem age dessa forma não está priorizando o bem-estar do filho e, portanto, não deve ser o guardião principal.
É importante agir com boa-fé e cooperação. Incentivar o convívio e cumprir o que foi determinado judicialmente mostra maturidade e responsabilidade.
Quanto mais você demonstra disposição em favorecer a convivência, mais claro fica que seu foco é o equilíbrio e a felicidade da criança.
3. Não reunir provas na disputa pela guarda
Muitos pais acreditam que apenas a palavra deles basta para convencer o juiz, mas no direito de família, prova é tudo.
Sem documentos, testemunhas e registros que mostrem sua participação na vida da criança, fica difícil demonstrar aptidão para exercer a guarda.
As provas mais úteis são registros de rotina, mensagens, fotos, relatórios escolares e laudos médicos ou psicológicos.
Também ajudam os depoimentos de pessoas próximas, como professores, vizinhos e familiares. Esses elementos mostram o envolvimento diário com o filho e reforçam a imagem de estabilidade e cuidado.
Reunir provas não é apenas uma formalidade: é uma forma de mostrar comprometimento e transparência.
Um advogado especialista em guarda pode ajudar a definir quais documentos e evidências serão mais eficazes para fortalecer o caso e demonstrar o que realmente importa: o vínculo com a criança.
4. Desrespeitar decisões judiciais sobre a guarda
Ignorar o que foi determinado pelo juiz é um dos erros mais graves.
Quando um dos pais desrespeita o regime de convivência, altera horários ou muda de cidade sem autorização, mostra descuido e falta de respeito com o processo.
Além disso, o descumprimento pode resultar em multas e até mudança do regime de guarda.
As decisões judiciais têm força de lei e devem ser cumpridas à risca.
Se houver qualquer mudança de rotina, como novo emprego ou necessidade de mudança de domicílio, o correto é comunicar o advogado e pedir a modificação judicial da decisão.
Tomar decisões por conta própria só piora a situação.
Cumprir as determinações demonstra responsabilidade e compromisso com o filho. O juiz valoriza pais que respeitam as regras, pois isso indica que a criança viverá em um ambiente previsível e seguro.
5. Não buscar um advogado especialista em guarda
Muitos acreditam que qualquer advogado pode lidar com uma disputa de guarda, mas essa é uma área que exige conhecimento técnico e sensibilidade.
Um profissional especializado entende a legislação, a jurisprudência e os aspectos psicológicos envolvidos em casos de família.
O advogado especialista acompanha o cliente desde o início, orientando sobre provas, estratégias e comportamento em audiências.
Ele sabe quando negociar, quando contestar e como agir diante de situações delicadas, como denúncias de alienação parental ou pedidos de modificação de guarda.
Contar com um profissional experiente faz toda a diferença. O advogado especialista Dr. Luiz Vasconcelos Jr do VLV Advogados, por exemplo, atua com foco na proteção da criança e na construção de soluções equilibradas.
Ter um especialista ao seu lado significa mais segurança e uma defesa baseada em técnica e empatia.
Um recado final para você!
Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.
Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.
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Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.
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