Como evitar gastos no inventário?

Os gastos no inventário podem ser altos e inesperados. Mas, com planejamento e escolhas corretas, é possível reduzir custos e evitar despesas desnecessárias durante o processo.

Imagem representando inventário.

Como evitar gastos no inventário?

A preocupação com os gastos do inventário é uma das primeiras que surgem quando alguém perde um familiar.

Além do impacto emocional do luto, você ainda precisa lidar com impostos, taxas, cartório, advogado e prazos legais.

E as perguntas são sempre as mesmas: dá para economizar? Existe um jeito mais barato? Onde as pessoas mais erram?

A boa notícia é que sim, é possível evitar gastos desnecessários no inventário, desde que algumas decisões corretas sejam tomadas desde o início.

Ao longo deste artigo, você vai entender como reduzir custos, quais erros encarecem o processo, quando o inventário extrajudicial realmente compensa, por que a rapidez faz diferença e como o planejamento sucessório pode evitar dores de cabeça no futuro.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!

Como evitar gastos no inventário desde o início?

Evitar gastos no inventário desde o início significa começar o processo de forma organizada, consciente e estratégica, sem improvisos.

Quando você inicia o inventário sem levantar previamente documentos, bens, dívidas e informações básicas, o que era para ser simples acaba gerando exigências do cartório ou do Judiciário, atrasos e custos extras.

Esses gastos não costumam aparecer de imediato, mas surgem ao longo do caminho, encarecendo o procedimento.

Além disso, evitar gastos desde o início também envolve respeitar os prazos legais, especialmente o prazo para abertura do inventário, que costuma ser de até 60 dias após o falecimento.

O descumprimento desse prazo pode gerar multa sobre o ITCMD, aumentando significativamente o valor a ser pago.

Quando o inventário é bem planejado desde os primeiros passos, essas penalidades são evitadas e o processo flui com muito mais previsibilidade.

O inventário extrajudicial ajuda a reduzir gastos?

O inventário extrajudicial é, na prática, uma das principais formas de reduzir gastos no inventário, desde que o caso permita essa modalidade.

Quando há herdeiros maiores, capazes e em consenso, o inventário feito em cartório elimina custas judiciais e reduz etapas burocráticas, o que impacta diretamente no custo final.

Ao optar pelo inventário extrajudicial, você concentra os gastos em emolumentos cartoriais, ITCMD e honorários advocatícios, sem a incidência de despesas típicas de um processo judicial.

Além disso, como o procedimento costuma ser mais rápido, diminui-se o risco de gastos indiretos, como atualização constante de documentos ou prolongamento dos honorários ao longo dos anos.

Essa escolha, quando possível, faz diferença real no bolso.

Quais erros aumentam os gastos no inventário?

Os erros que aumentam os gastos no inventário geralmente estão ligados à falta de orientação e de planejamento. 

Quais erros encarecem o inventário?

Os erros que aumentam os gastos no inventário geralmente estão ligados à falta de orientação e de planejamento.

Um dos mais comuns é atrasar a abertura do inventário, o que leva à aplicação de multas e juros no imposto.

Outro erro frequente é iniciar o procedimento sem toda a documentação necessária, obrigando a família a refazer etapas, pagar novas certidões e lidar com exigências repetidas.

Também aumentam os gastos no inventário os conflitos entre herdeiros. Quando não há diálogo ou acordo, o procedimento pode se tornar judicial, mais longo e mais caro.

A omissão de bens, dívidas ou herdeiros é outro fator que encarece o processo, pois pode gerar a necessidade de sobrepartilha no futuro, com novos custos e tributos.

Esses erros são evitáveis quando o inventário é conduzido de forma técnica e bem orientada desde o início.

Fazer o inventário rápido diminui os custos?

Fazer o inventário rápido diminui os custos porque o tempo é um fator que pesa financeiramente no processo.

Quanto mais o inventário se arrasta, maior a chance de surgirem despesas adicionais, como atualização de documentos, novas exigências do cartório ou até conflitos familiares que antes não existiam.

A demora transforma um procedimento simples em algo mais complexo e oneroso.

Quando o inventário é feito com agilidade, respeitando prazos e com documentação organizada, o processo tende a ser mais direto e econômico.

A rapidez não significa falta de cuidado, mas sim eficiência e organização, permitindo concluir o inventário antes que ele gere custos indiretos e desnecessários ao longo do tempo.

Planejamento sucessório evita gastos no inventário?

O planejamento sucessório evita gastos no inventário porque antecipa decisões que normalmente só seriam tomadas após o falecimento.

Ao organizar a sucessão em vida, você reduz conflitos, simplifica a transmissão dos bens e, em alguns casos, diminui a quantidade de patrimônio que precisará passar por inventário.

Com o planejamento sucessório, é possível reduzir o impacto do ITCMD, evitar disputas familiares e tornar o processo mais rápido e previsível.

Isso não significa eliminar todas as despesas, mas sim reduzir significativamente os custos e a complexidade do inventário.

Famílias que se planejam tendem a enfrentar menos problemas jurídicos e financeiros no momento da sucessão.

Quando procurar um advogado para evitar gastos no inventário?

Procurar um advogado no momento certo é essencial para evitar gastos desnecessários no inventário, e esse momento é o quanto antes.

O advogado atua desde o início para orientar sobre prazos, documentação, escolha da modalidade mais econômica e prevenção de erros que encarecem o processo.

Quando o advogado é procurado apenas depois que problemas surgem, os custos já estão em andamento.

Ao contar com orientação jurídica logo no início, você aumenta as chances de optar pelo inventário extrajudicial, evitar multas, reduzir retrabalho e conduzir o procedimento de forma mais eficiente.

Nesse contexto, o auxílio jurídico não é apenas uma exigência legal, mas uma forma concreta de economizar tempo, dinheiro e desgaste emocional.

Um recado final para você!

Imagem representando um advogado para inventário.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica!

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

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Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

Autor

  • joao valenca

    •Advogado (43370 OAB) especialista em diversas áreas do Direito e Co-fundador do escritório VLV Advogados, empresa referência há mais de 10 anos no atendimento humanizado e mais de 5 mil cidades atendidas em todo o Brasil.

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