Quanto custa um divórcio amigável no cartório?
Quer saber quanto custa fazer um divórcio amigável no cartório? Veja aqui o que realmente influencia no valor.
O divórcio amigável em cartório tem sido a escolha de muitos casais que querem se separar de forma rápida, simples e sem desgaste.
Se você está pesquisando sobre o tema, provavelmente quer entender quanto custa, o que está incluído nesse valor, quando o preço aumenta e se realmente precisa de um advogado.
Essas dúvidas são comuns, porque o procedimento envolve detalhes que influenciam diretamente no custo final.
Ao longo deste texto, você vai entender cada etapa do processo, com explicações claras e baseadas em informações reais de especialistas.
Assim, fica muito mais fácil se planejar, comparar valores e decidir o melhor caminho para seguir em frente com segurança.
Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!
Desse modo, pensando em te ajudar, preparamos este artigo no qual você aprenderá:
O que é o divórcio amigável?
O divórcio amigável, também chamado de divórcio consensual, é aquele em que você e seu cônjuge concordam tanto em se separar quanto nos termos da separação.
Como não existe disputa sobre bens, pensão ou nome, o procedimento se torna muito mais simples e rápido. Por isso, ele pode ser feito diretamente em cartório, desde que algumas condições legais sejam atendidas.
Esse modelo de divórcio existe justamente para facilitar a vida de quem já tomou a decisão e quer evitar um processo judicial.
A escritura lavrada no cartório tem a mesma validade jurídica de uma sentença, mas exige menos burocracia e costuma ser concluída em poucos dias.
Isso torna o procedimento especialmente interessante para quem deseja uma solução prática e emocionalmente mais leve.
No entanto, há uma regra importante: o divórcio extrajudicial só é permitido quando não há questões pendentes sobre filhos menores ou incapazes.
Nesses casos, o divórcio continua sendo amigável, mas precisa ser homologado judicialmente. Ainda assim, o princípio é o mesmo: garantir uma separação pacífica, segura e baseada no acordo entre as partes.
O que entra no valor do divórcio amigável?
O custo do divórcio amigável não se resume à taxa do cartório. Na verdade, o valor final é formado por um conjunto de despesas que variam conforme o estado, o patrimônio do casal e a quantidade de documentos necessários.
Por isso, é essencial entender tudo o que compõe esse valor antes de iniciar o procedimento.
O primeiro ponto é a lavratura da escritura pública. Cada estado possui sua própria tabela de emolumentos, o que significa que o mesmo divórcio pode custar mais em um local e menos em outro.
Além disso, quando há bens a serem partilhados, o valor da escritura pode aumentar proporcionalmente ao patrimônio declarado.
Também entram no custo as certidões atualizadas, as averbações no Registro Civil e, se houver imóveis, os atos no Registro de Imóveis.
Esses documentos garantem que a separação seja formalizada de forma correta e sem risco de questionamentos futuros.
E, por fim, é indispensável considerar os honorários do advogado, já que a presença desse profissional é obrigatória para validar o divórcio extrajudicial.
Quanto custa o divórcio amigável em cartório?
Como cada estado tem sua própria tabela de emolumentos, o divórcio amigável não possui um valor fixo nacional.
Mesmo assim, é possível estabelecer uma média que ajuda bastante quem está se planejando. Em casos simples, sem partilha de bens, as taxas cartoriais costumam variar entre R$ 300 e R$ 1.500, dependendo da localidade.
Quando somamos a esse valor a atualização de documentos e a averbação do divórcio, muitos casais acabam gastando entre R$ 600 e R$ 2.000 só com a parte cartorial.
Já os honorários do advogado variam conforme a região, a experiência do profissional e a complexidade do caso, o que leva o custo total para uma faixa comum de R$ 2.000 a R$ 6.500.
Mesmo que essas referências ajudem, o ideal é solicitar um orçamento direto ao cartório e ao advogado.
Como cada divórcio tem suas particularidades, só uma avaliação individual permite chegar ao valor exato. Isso evita surpresas e garante que você já saiba o que esperar desde o início.
Divórcio amigável é mais caro quando há bens?
Sim. Quando há bens a partilhar, o divórcio amigável tende a ser mais caro justamente porque o ato se torna mais complexo.
O cartório precisa analisar documentos sobre imóveis, veículos e outros bens, o que aumenta o valor dos emolumentos. Além disso, as tabelas estaduais costumam cobrar de acordo com o valor do patrimônio declarado.
A presença de bens também exige certidões adicionais, matrículas atualizadas, registros de transferência e averbações.
Cada um desses documentos possui uma taxa própria e precisa ser incluído no orçamento total. Por isso, dois divórcios amigáveis, um com bens e outro sem, podem ter custos completamente diferentes.
Outro fator que eleva o valor é o trabalho jurídico necessário. A partilha exige análise cuidadosa para evitar prejuízos futuros, o que naturalmente aumenta os honorários do advogado.
Assim, quanto maior e mais complexa for a divisão do patrimônio, maior será o valor final do divórcio.
O advogado é obrigatório no divórcio amigável?
Sim. Mesmo quando o divórcio é totalmente consensual e feito em cartório, a presença de um advogado é exigida por lei.
Isso acontece porque o divórcio envolve direitos e responsabilidades que precisam ser formalizados com segurança jurídica. Sem a orientação adequada, há risco de erros que poderiam tornar o documento inválido ou gerar problemas mais adiante.
O advogado é responsável por redigir o acordo, conferir se os termos estão dentro da lei, analisar documentos e garantir que nenhuma das partes saia prejudicada.
Além disso, os cartórios não podem orientar juridicamente os envolvidos, pois isso seria considerado exercício ilegal de advocacia. Por isso, o acompanhamento profissional é essencial e obrigatoriamente integra o custo total do divórcio.
Ter esse suporte é importante também para evitar falhas na partilha de bens, na definição de obrigações e na redação da escritura.
Um advogado especializado garante que o processo seja rápido, seguro e totalmente válido, reduzindo riscos e facilitando a vida de quem já está passando por um momento emocionalmente delicado.
Um recado final para você!
Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.
Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.
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Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.
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