Vai passar na perícia do INSS? 5 erros para evitar!

A perícia do INSS é decisiva para quem precisa de um benefício por incapacidade. Por isso, cada detalhe conta. Se você está com dúvidas, busque orientação antes de repetir os mesmos erros.

Imagem representando perícia do INSS.

Vai passar na perícia do INSS?

Se você chegou até aqui, é porque está prestes a passar por um dos momentos mais decisivos para conseguir um benefício do INSS: a perícia médica.

Essa etapa pode parecer simples, mas é nela que muitos pedidos são negados, mesmo quando a pessoa realmente está doente e incapacitada para o trabalho.

A boa notícia é que, com as orientações certas e um pouco de preparação, você pode evitar os erros mais comuns e aumentar suas chances de aprovação.

Neste artigo, vamos te mostrar como funciona a perícia do INSS, o que geralmente reprova um pedido, quais são os deslizes que você precisa evitar e como se preparar da melhor forma possível para esse encontro com o perito.

Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!

Como funciona a perícia do INSS?

A perícia do INSS é uma etapa obrigatória para a concessão de diversos benefícios, como o auxílio-doença, a aposentadoria por invalidez, o auxílio-acidente e o BPC (Benefício de Prestação Continuada).

Ela serve para que um médico perito federal avalie se você está mesmo incapacitado para o trabalho ou se possui alguma deficiência que justifique o benefício.

O foco da avaliação não é simplesmente verificar se você está doente, mas sim se aquela doença interfere diretamente na sua capacidade laboral.

O processo começa com o agendamento pelo aplicativo Meu INSS, telefone 135 ou presencialmente.

No dia marcado, o segurado deve comparecer com documento de identificação e documentação médica completa.

Durante a entrevista, o perito pode realizar testes simples e observar seus movimentos, além de ouvir atentamente o relato da sua rotina e sintomas.

Ao final, ele elabora um laudo que servirá de base para a concessão ou não do benefício.

O resultado da perícia é liberado em poucos dias, e pode ser acessado no próprio portal. Caso o benefício seja negado, ainda é possível apresentar recurso administrativo ou buscar a via judicial.

O que reprova na perícia médica do INSS?

O que costuma reprovar na perícia médica do INSS não é apenas a ausência de doença, mas sim a falta de provas concretas da incapacidade laboral.

Mesmo que exista um diagnóstico, se não houver clareza sobre como ele impacta suas atividades profissionais, a tendência é o indeferimento.

O perito analisa se a sua limitação atual impede o desempenho da função que você exerce ou exercia.

Além disso, outro fator que contribui para a reprovação é a apresentação de documentos incompletos, antigos ou mal redigidos. Laudos sem CID, sem data recente ou sem indicação expressa de afastamento comprometem a análise.

Também pesam negativamente as contradições entre o relato verbal e os documentos, como afirmar que sente dores constantes, mas não apresentar nenhum exame recente ou laudo atualizado que comprove isso.

Por fim, erros cadastrais, ausência de vínculo ou de qualidade de segurado, bem como a omissão de informações importantes durante a entrevista, também são motivos frequentes de negativa.

Portanto, para evitar ser reprovado, é essencial estar com a documentação em dia, saber explicar com clareza suas limitações e, se possível, contar com orientação técnica especializada.

Quais são os erros para evitar na perícia do INSS?

Erros pequenos na perícia do INSS podem afetar diretamente o resultado.

Quais erros podem te prejudicar na perícia do INSS?

Os erros que mais atrapalham quem passa pela perícia do INSS muitas vezes parecem pequenos, mas têm impacto direto no resultado.

Por isso, conhecer e evitar essas falhas pode fazer toda a diferença na hora de garantir o seu benefício.

A seguir, vamos apresentar os cinco principais erros cometidos durante a perícia médica e como cada um deles pode ser evitado com atitudes simples:

1. Levar pouca ou nenhuma documentação médica;

2. Não relatar corretamente os sintomas e limitações;

3. Ir sozinho e sem preparo para a entrevista com o perito;

4. Esconder que está realizando alguma outra atividade;

5. Não buscar orientação jurídica antes da perícia.

Evitar esses erros é o primeiro passo para ter uma perícia bem-sucedida. Entender cada um deles com mais profundidade vai te ajudar a se preparar melhor e aumentar suas chances de aprovação.

1. Levar pouca ou nenhuma documentação médica na perícia

Levar pouca ou nenhuma documentação médica à perícia enfraquece completamente a análise do perito.

Mesmo que você relate com sinceridade todos os seus sintomas, sem documentos que comprovem tecnicamente a incapacidade, fica difícil para o médico perito aprovar o benefício.

O que conta são as evidências, e elas precisam estar em papel, assinadas e carimbadas por profissionais habilitados.

Isso inclui laudos com o CID (Código Internacional de Doença), exames de imagem ou laboratoriais, relatórios detalhados do médico que te acompanha, receitas de medicamentos e, se possível, registros de internações, fisioterapias ou tratamentos.

É importante que esses documentos tenham:

Sem isso, a perícia fica comprometida. O perito precisa de respaldo técnico, não apenas da sua palavra.

2. Não relatar corretamente os sintomas e limitações na perícia

Não relatar corretamente os sintomas e limitações durante a perícia faz com que o perito tenha uma visão distorcida da sua condição.

Muitos segurados, por nervosismo ou falta de preparo, usam expressões vagas como “sinto dor” ou “não consigo trabalhar”, sem especificar de que forma essa dor ou limitação afeta a rotina de trabalho.

Para convencer tecnicamente, é preciso relacionar os sintomas com a sua profissão.

Se você tem dores nas costas e é auxiliar de limpeza, diga que não consegue mais agachar ou empurrar objetos. Se é motorista e tem crises convulsivas, diga que isso inviabiliza dirigir com segurança.

O perito precisa entender a relação direta entre o problema de saúde e a incapacidade para o trabalho.

Além disso, exagerar ou omitir informações também prejudica. O ideal é ser claro, objetivo e coerente com os documentos apresentados.

Com o apoio de um profissional jurídico, é possível se preparar melhor para essa conversa, identificando o que deve ser dito com mais segurança e técnica.

3. Ir sozinho sem estar preparado para a entrevista na perícia

É comum que as pessoas achem que a perícia é só um procedimento formal e que tudo vai ser resolvido em cinco minutos.

A verdade é que, muitas vezes, o nervosismo, a insegurança ou o desconhecimento acabam atrapalhando o segurado a se expressar.

Por isso, não vá despreparado. Estude seus próprios documentos antes, organize-os por ordem cronológica, revise o que você pretende falar e esteja pronto para explicar o impacto da sua condição na sua atividade profissional.

Se você sente que pode se atrapalhar, levar um acompanhante (quando permitido) pode te dar segurança emocional.

Mas mais importante do que isso é contar, antes da perícia, com um apoio técnico de um profissional que já conhece esse tipo de processo.

Um advogado especializado pode te orientar sobre o que é relevante dizer, quais documentos reforçam seu caso e até identificar se existe alguma inconsistência que você não percebeu.

4. Esconder que está fazendo algum outro tipo de atividade

Esconder que está fazendo alguma atividade, mesmo informal ou voluntária, pode parecer uma solução para evitar a negativa, mas é um erro grave que pode ser interpretado como tentativa de enganar o sistema.

O perito pode perceber contradições ou inconsistências, principalmente se os documentos não forem compatíveis com o que é declarado.

É fundamental informar tudo com honestidade, explicando que, mesmo tentando alguma atividade, ela é esporádica, limitada e que os sintomas impedem qualquer frequência ou produtividade.

O INSS entende que muitas pessoas tentam se manter ativas ou gerar alguma renda mínima, mas isso precisa estar contextualizado com a limitação funcional.

O segredo está na forma como isso é apresentado. Com uma boa orientação técnica, você pode explicar essas atividades de forma correta, sem prejudicar o pedido.

Esconder informações, por outro lado, pode colocar todo o processo em risco.

5. Não procurar orientação jurídica para passar pela perícia do INSS

Não buscar orientação jurídica especializada antes da perícia pode fazer com que você perca um benefício por falta de estratégia.

A maioria dos segurados não tem conhecimento técnico para avaliar se os documentos que possui são suficientes, se o relato está coerente ou se o processo está bem fundamentado.

E esse despreparo custa caro.

Um advogado previdenciário pode ajudar desde o início: analisar a qualidade de segurado, revisar toda a documentação, apontar o que precisa ser reforçado, simular perguntas que o perito pode fazer e, se necessário, atuar em recursos administrativos ou ações judiciais.

O suporte jurídico funciona como uma proteção preventiva para o seu direito.

A perícia é um momento técnico e administrativo, mas com reflexos jurídicos diretos. Por isso, quem se prepara com o apoio de um profissional tem mais segurança, mais clareza e mais chances de obter o benefício que precisa.

Conclusão sobre erros para evitar na perícia do INSS

A perícia médica do INSS é, sem dúvida, uma etapa decisiva e muitas vezes subestimada.

O problema é que o simples fato de estar doente não garante benefício. Você precisa mostrar, de forma clara, objetiva e tecnicamente embasada, que está incapacitado para o trabalho.

E isso só acontece quando você evita os erros que listamos aqui: não ir despreparado, não esconder a verdade, não deixar de se expressar com clareza, não omitir documentos, não se isolar sem apoio jurídico.

Se você tem dúvidas, sente que está inseguro ou não sabe por onde começar, saiba que buscar ajuda não é sinal de fraqueza, é estratégia.

Uma orientação certa pode te poupar frustrações, recursos negados e meses de espera. E mais importante: pode garantir o que é seu por direito.

Se você precisa de auxílio para entender melhor seu caso, revisar documentos ou montar um recurso, considere conversar com um advogado especialista em Direito Previdenciário.

Isso pode ser o primeiro passo para transformar uma perícia difícil em um benefício garantido.

Um recado final para você!

Imagem representando um advogado.

Em caso de dúvidas, procure assistência jurídica especializada em seu caso.

Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.

Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.

O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura. Clique aqui!

Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia.

Direito Civil | Direito de Família | Direito Criminal | Direito Previdenciário | Direito Trabalhista | Direito Bancário

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Autor

  • rafa menor

    •Advogada Especialista em Diversas áreas do Direito. Pós-graduada em Direitos Fundamentais e Justiça pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Possui formação em Liderança pela Conquer Business School. Atualmente é coordenadora da equipe jurídica do VLV Advogados.

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