Quem tem aneurisma pode se aposentar? Saiba aqui!
Tem aneurisma e se pergunta se pode se aposentar? Descubra se a condição é suficiente para garantir seu benefício de aposentadoria!
O aneurisma é uma condição séria que pode mudar completamente a rotina de quem recebe o diagnóstico, principalmente quando surgem sintomas graves.
Por isso, muitas pessoas querem saber se essa doença pode gerar direito à aposentadoria ou a algum tipo de benefício do INSS.
A resposta depende do impacto real que o aneurisma causa na sua saúde e na sua capacidade de trabalhar, já que cada caso evolui de um jeito.
Neste artigo, você vai entender como o INSS avalia esse tipo de situação e em quais casos a aposentadoria por incapacidade permanente é realmente possível.
Vamos te explicar tudo de maneira simples para que você saiba qual caminho seguir.
Sabemos que questões jurídicas podem gerar dúvidas, e entender seus direitos é essencial para tomar decisões informadas. Em caso de dúvidas sobre o assunto, entre em contato aqui!
Desse modo, pensando em te ajudar, preparamos este artigo no qual você aprenderá:
- O que é aneurisma e o que causa?
- O aneurisma pode incapacitar uma pessoa?
- Quem tem aneurisma pode se aposentar por invalidez?
- Como solicitar aposentadoria por invalidez por aneurisma?
- Como é a perícia da aposentadoria por invalidez por aneurisma?
- O que fazer se a aposentadoria por aneurisma for negada no INSS?
- Um recado final para você!
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O que é aneurisma e o que causa?
O aneurisma é uma dilatação anormal de uma artéria, como se fosse uma “bolha” que se forma na parede do vaso sanguíneo quando ela fica enfraquecida.
Essa área fragilizada perde a capacidade de suportar a pressão do sangue que passa ali, o que faz o vaso aumentar de tamanho e cria o risco de ruptura.
Ele pode surgir em várias partes do corpo, sendo mais comuns os aneurismas cerebrais e os da aorta, que é a maior artéria do organismo.
As causas geralmente estão ligadas a fatores como pressão alta, tabagismo, colesterol elevado, envelhecimento, histórico familiar, má formação congênita, etc.
Em muitos casos, ele não dá sintomas e só é descoberto em exames de rotina; em outros, pode causar dor local, alterações neurológicas, tontura ou outros sinais de alerta.
O aneurisma pode incapacitar uma pessoa?
Sim, o aneurisma pode incapacitar uma pessoa, dependendo do tipo, do local e, principalmente, das complicações que ele provoca.
Quando está estável e pequeno, muitas vezes o aneurisma nem dá sintomas e a pessoa consegue seguir a vida normalmente, com acompanhamento médico.
O problema é quando ele cresce, comprime estruturas importantes ou se rompe.
No caso do aneurisma cerebral, por exemplo, a ruptura pode causar um sangramento no cérebro (hemorragia) que leva a sequelas graves.
Já o aneurisma da aorta, quando se rompe ou precisa de cirurgia de emergência, pode deixar sequelas cardiovasculares e limitações físicas importantes.
Mesmo sem ruptura, alguns aneurismas geram sintomas como dores intensas, tonturas, sensação de fraqueza, o que também pode afetar o desempenho no trabalho.
Por isso, em muitos casos, o aneurisma não é só um “detalhe” no exame: ele pode, sim, gerar incapacidade parcial ou total, temporária ou definitiva, a depender do quadro clínico.
Quem tem aneurisma pode se aposentar por invalidez?
Sim, quem tem aneurisma pode se aposentar por invalidez, mas isso não acontece automaticamente após o diagnóstico.
Para ter direito ao benefício, tudo depende do quanto a doença ou suas sequelas realmente impedem a pessoa de trabalhar de forma permanente.
O INSS analisa o caso considerando o tipo de aneurisma, o local, o tamanho, os sintomas e, principalmente, se houve ruptura ou necessidade de cirurgia.
Quando o aneurisma cerebral, por exemplo, causa hemorragia e deixa sequelas neurológicas graves, é comum que o segurado seja considerado incapaz para o trabalho.
O mesmo vale para aneurismas da aorta ou de outras artérias que resultam em limitações cardíacas, respiratórias ou físicas que tornam inseguro ou impossível o exercício do trabalho.
Além das sequelas físicas, o INSS também avalia efeitos emocionais e cognitivos, como ansiedade intensa, que podem prejudicar profissões que exigem atenção constante.
A aposentadoria por invalidez é concedida quando fica comprovado que a incapacidade é permanente, sem perspectiva de melhora, após análise detalhada da perícia médica.
Como solicitar aposentadoria por invalidez por aneurisma?
Quando o aneurisma causa sequelas graves e tira a sua capacidade de trabalhar, é possível pedir a aposentadoria por invalidez.
O processo do pedido é feito, em geral, de forma online, mas exige atenção em cada etapa para não faltar informação importante.
1. Organize toda a documentação
Antes de fazer o pedido, você deve ter em mãos todos os documentos pessoais e médicos!
Separe RG, CPF, comprovante de residência, carteira de trabalho, carnês de contribuição, contratos de trabalho e qualquer documento que comprove seu vínculo com o INSS.
2. Acesse o Meu INSS e faça o pedido
Entre no site ou aplicativo “Meu INSS”, faça login com sua conta gov.br e procure a opção “Pedir Benefício por Incapacidade”.
Preencha os dados, descreva de forma simples os seus sintomas e dificuldades no trabalho e anexe todos os documentos médicos que tiver em PDF ou foto legível.
3. Agende e compareça à perícia médica
Após o pedido, será marcada uma perícia médica presencial. No dia, chegue com antecedência e leve todos os documentos impressos.
4. Acompanhe o resultado
Depois da perícia, o resultado aparece no Meu INSS. Se a aposentadoria por incapacidade permanente for concedida, você passa a receber o benefício mensalmente.
Se o INSS negar ou conceder só um afastamento temporário e você entender que não tem condições de voltar a trabalhar, é possível entrar com recurso ou ação judicial.
Em resumo, pedir aposentadoria por invalidez por aneurisma exige três pilares: prova médica forte, histórico de contribuições ao INSS e um bom relato na perícia.
Como é a perícia da aposentadoria por invalidez por aneurisma?
A perícia da aposentadoria por invalidez por aneurisma é o momento em que o médico perito do INSS analisa, de forma técnica, se as suas limitações impedem você de trabalhar.
Em geral, a perícia é presencial: o perito vai fazer perguntas sobre sua história de saúde, o tipo de aneurisma, se houve ruptura, cirurgias, internações, e como você se sente.
Ele também pode fazer um exame físico simples, testar força, equilíbrio, coordenação, atenção, fala, visão e outras funções, dependendo do seu caso.
Tudo isso para responder a uma pergunta central: você ainda consegue trabalhar, em alguma função, ou a incapacidade é total e permanente?
Para que essa avaliação seja justa, é essencial chegar à perícia com a documentação certa, organizada. Os principais documentos médicos que ajudam nesse momento são:
- laudo médico atualizado do especialista
- exames de imagem
- relatórios de internações e cirurgias
- relatórios de outros profissionais da saúde, se houver
- receita médica de uso contínuo de medicamento
Na prática, a perícia é uma combinação de conversa + análise de documentos + exame físico básico. O perito avalia se suas queixas batem com o que está nos laudos e nos exames.
Por isso, é importante falar a verdade, explicar com calma o que você consegue e o que não consegue mais fazer, sem exagerar, mas também sem minimizar os sintomas.
O que fazer se a aposentadoria por aneurisma for negada no INSS?
Se a sua aposentadoria por aneurisma foi negada pelo INSS, o primeiro passo é não encarar isso como um “fim de linha”, porque a recusa é muito comum mesmo em casos graves.
Você até pode apresentar um recurso administrativo no próprio Meu INSS, dentro do prazo, tentando explicar melhor a situação e anexando novos documentos.
Porém, na prática, esse caminho costuma ser mais lento e, em muitos casos, apenas repete a mesma lógica da primeira negativa.
Por isso, o mais estratégico costuma ser levar o caso para o Judiciário com apoio de um advogado especialista em Direito Previdenciário.
Na ação judicial, o juiz pode determinar uma nova perícia com médico de confiança do Tribunal, muitas vezes em uma abordagem mais cuidadosa e menos engessada.
Assim, suas chances de conseguir o benefício ficam mais abrangentes do que no recurso.
Um recado final para você!
Sabemos que o tema pode levantar muitas dúvidas e que cada situação é única, demandando uma análise específica de acordo com as circunstâncias de cada caso.
Se você tiver alguma questão ou quiser saber mais sobre o assunto, recomendamos a consulta com um advogado especialista.
O suporte jurídico adequado é fundamental para que decisões sejam tomadas de forma consciente e segura.
Artigo de caráter meramente informativo elaborado por profissionais do escritório Valença, Lopes e Vasconcelos Advocacia
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